(2006) 86 min (14 anos)
Cuba, 1958 - Rodolfo é um jovem cubano que deseja trabalhar com cinema. Cheio de sonhos, escreve a Samuel Goldwyn, presidente da MGM, e envia alguns roteiros, na esperança de ser contratado para Hollywood. Rodolfo não espera sentado e vai até o Correio para verificar se há alguma correspondência em seu nome. Fica eufórico ao saber que chegou uma carta dos EUA e corre para alcançar o carteiro. Em casa, junto à mãe, descobre que se trata apenas de uma resposta formal, agradecendo o contato e os elogios, e nada mais.
O pai é relojoeiro de dia e revolucionário à noite. Logo suas atividades são descobertas pela polícia do ditador Fulgêncio Batista e a família precisa deixar Havana. Fugindo num carro vermelho, viajam até San Juan de las Rocas, onde um amigo lhes emprestou uma casinha simpática. Desolado por abandonar seus sonhos e a capital, o aspirante a cineasta se recupera prontamente ao encontrar um grupo de amadores que se diverte filmando. Entre eles conhece Laura, que até lembra Ava Gardner! Em pouco tempo Rodolfo cria um roteiro e começa a gravação de um filme de terror ingênuo, mudo, em preto e branco.
As cores vivas, limpas, os cenários muito cuidados, o som claro, são pontos fortes de "A Ilha da Morte". Uma cena especialmente me chamou a atenção. Rodolfo procura o cinema do povoado. Descobre que está fechado para obras, por mais uma semana. Finalmente chega o dia e ele consegue dinheiro com a mãe para assistir à primeira sessão no "Ideal". Sentado na poltrona, atento, olha fascinado a tela, com um bloco e lápis na mão. Ao seu lado, Toti , a bilheteira loura, puxa um lenço. São dois modos de ser espectador, o que analisa, registra, e o que empatiza. Só pude rir. Sobre minha cama tinha um caderno e esferográfica. Na gaveta aberta da mesinha, uma caixa de lenço de papel.
Antes dos créditos finais lê-se "este filme é dedicado ao grupo de cineastas amadores que nos anos 50 realizaram filmes em 8mm na cidade de San Antonio de los Baños, Cuba, em especial a Pedro Rodriguez Garcia e Vicente Cruz." 'A Ilha da Morte' foi gravado em Cuba e no Ceará. O diretor Wolney Oliveira é brasileiro, mas formou-se na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños.
Diretor: Wolney Oliveira
Roteiro: Manuel Rodríguez, Alfonso Zarauza, Arturo Infante
Música: José Maria Vitier
Fotografia: Raúl Pérez Ureta
Elenco: Caleb Casas, Laura Ramos, Isabel Santos, Alberto Pujol, Claudio Jaborandy
Antes dos créditos finais lê-se "este filme é dedicado ao grupo de cineastas amadores que nos anos 50 realizaram filmes em 8mm na cidade de San Antonio de los Baños, Cuba, em especial a Pedro Rodriguez Garcia e Vicente Cruz." 'A Ilha da Morte' foi gravado em Cuba e no Ceará. O diretor Wolney Oliveira é brasileiro, mas formou-se na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños.
Diretor: Wolney Oliveira
Roteiro: Manuel Rodríguez, Alfonso Zarauza, Arturo Infante
Música: José Maria Vitier
Fotografia: Raúl Pérez Ureta
Elenco: Caleb Casas, Laura Ramos, Isabel Santos, Alberto Pujol, Claudio Jaborandy
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