(2008) 92 min (16 anos)
Bélgica - O especialista em artes marciais Jean-Claude Camille François Van Vaerenbergh é mais conhecido pelos filmes de ação. Em JCVD ele interpreta a si mesmo num roteiro fictício, que se baseia em algumas circunstâncias de sua biografia. O que mais chama a atenção no filme é um monólogo de quase 6 minutos, em que o ator abre a alma, se emociona e nos emociona, ao refletir sobre os fatos de sua vida. Abaixo os comentário de Marlos Vampiro, no forum Boca do Inferno:
"O ator belga Jean-Claude Van Damme foi considerado por muitos como uma das maiores promessas do cinema de ação depois que seu nome foi lançado ao estrelado com o filme "O Grande Dragão Branco", produzido há mais de vinte anos atrás. Hoje, Van Damme, com a carreira em baixa, a reputação arrasada por uma série de escândalos e envolvido em uma amarga batalha nos tribunais pela guarda da filha, aceita fazer qualquer porcaria de filme que o ajude a pagar suas despesas jurídicas. Decidido a se reencontrar, o ex-astro retorna a casa de seus pais em Bruxelas. Durante uma simples ida a uma agência de correios, Van Damme é tomado como refem por um trio de bandidos durante uma fracassada tentativa de assalto. Forçado a tomar parte nas negociações, o ator acaba sendo confundido pela polícia como mais um criminoso.
Bélgica - O especialista em artes marciais Jean-Claude Camille François Van Vaerenbergh é mais conhecido pelos filmes de ação. Em JCVD ele interpreta a si mesmo num roteiro fictício, que se baseia em algumas circunstâncias de sua biografia. O que mais chama a atenção no filme é um monólogo de quase 6 minutos, em que o ator abre a alma, se emociona e nos emociona, ao refletir sobre os fatos de sua vida. Abaixo os comentário de Marlos Vampiro, no forum Boca do Inferno:
"O ator belga Jean-Claude Van Damme foi considerado por muitos como uma das maiores promessas do cinema de ação depois que seu nome foi lançado ao estrelado com o filme "O Grande Dragão Branco", produzido há mais de vinte anos atrás. Hoje, Van Damme, com a carreira em baixa, a reputação arrasada por uma série de escândalos e envolvido em uma amarga batalha nos tribunais pela guarda da filha, aceita fazer qualquer porcaria de filme que o ajude a pagar suas despesas jurídicas. Decidido a se reencontrar, o ex-astro retorna a casa de seus pais em Bruxelas. Durante uma simples ida a uma agência de correios, Van Damme é tomado como refem por um trio de bandidos durante uma fracassada tentativa de assalto. Forçado a tomar parte nas negociações, o ator acaba sendo confundido pela polícia como mais um criminoso.
Dirigido pelo cineasta Mabrouk El Mechri, JCVD é uma produção francesa que Jean-Claude Van Damme aceitou fazer praticamente de graça, por puro reconhecimento artístico. Ironicamente, é o único trabalho no currículo do astro belga que não tem nada a ver com o gênero que o consagrou... e é também o melhor filme de sua carreira. JCVD tem colecionado vários elogios da crítica, inclusive no último Festival de Cannes onde foi lançado. O filme é um misto de drama e, comédia, ficção e realidade onde Van Damme interpreta a si mesmo. O astro se desnuda de qualquer vaidade para revelar o homem por trás do mito e entrega sua melhor atuação até agora. Algumas das cenas se destacam como a da abertura em que o ator discute com um arrogante diretor asiático, a do julgamento e no dramático monólogo em que Van Damme expõe suas próprias falhas de carater que o levaram a se deslumbrar com a fama e se envolver com drogas.
Na parte da comédia, o filme também não faz feio. Duas cenas se destacam: uma delas gira em torno de uma discussão entre dois funcionários muçulmanos de uma locadora de DVDs sobre vilões árabes em filmes americanos enquanto assistem ao "clássico" Comando Delta, estrelado por Chuck Norris. Na outra, Van Damme explica ao seu agente como perdeu um papel para o canastrão Steven Seagal. Além do trabalho dos atores, JCVD é muito bem dirigido por El Mechri e conta com uma trilha sonora esperta.
Mesmo com todas as suas limitações, é inegável que Jean-Claude Van Damme é um ator esforçado que nunca teve medo de correr riscos e sempre tentou acrescentar algo a mais aos seus filmes, mesmo quando eram produções medíocres e com roteiros estúpidos."
Diretor: Mabrouk El Mechri
Roteiro: Christophe Turpin, com a colaboração de Fréderic Benudis, Mabrouk El Mechri, Fréderic Taddei, Vincent Ravalec
Música: Gast Waltzing
Fotografia: Pierre-Yves Bastard
Elenco: Jean-Claude Van Damme, François Damiens, Zinedine Soualem, Jean-François Wolff
Na parte da comédia, o filme também não faz feio. Duas cenas se destacam: uma delas gira em torno de uma discussão entre dois funcionários muçulmanos de uma locadora de DVDs sobre vilões árabes em filmes americanos enquanto assistem ao "clássico" Comando Delta, estrelado por Chuck Norris. Na outra, Van Damme explica ao seu agente como perdeu um papel para o canastrão Steven Seagal. Além do trabalho dos atores, JCVD é muito bem dirigido por El Mechri e conta com uma trilha sonora esperta.
Mesmo com todas as suas limitações, é inegável que Jean-Claude Van Damme é um ator esforçado que nunca teve medo de correr riscos e sempre tentou acrescentar algo a mais aos seus filmes, mesmo quando eram produções medíocres e com roteiros estúpidos."
Diretor: Mabrouk El Mechri
Roteiro: Christophe Turpin, com a colaboração de Fréderic Benudis, Mabrouk El Mechri, Fréderic Taddei, Vincent Ravalec
Música: Gast Waltzing
Fotografia: Pierre-Yves Bastard
Elenco: Jean-Claude Van Damme, François Damiens, Zinedine Soualem, Jean-François Wolff
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