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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Jean Charles

Jean Charles
(2009) 91 min (14 anos - Exposição de cadáver, linguagem chula, prostituição)



Inglaterra - O filme de Henrique Goldman conta o período final da vida de Jean Charles de Menezes, mineiro da cidade de Gonzaga, que foi assassinado pela polícia no metrô de Londres. O jovem eletricista brasileiro foi confundido com Hussain Osman, um muçulmano suspeito de terrorismo. Entre os pertences de Hussain estava um cartão com o endereço do prédio em Tulse Hill, sul de Londres, onde Jean Charles morava com alguns primos.

A história trágica de Jean Charles é bem conhecida e nos desperta a curiosidade para conhecer os detalhes no filme. Mas foi a presença de Selton Mello e a paixão pela paisagem de Londres que me fizeram seguir até o fim. Houve um momento divertido: a apresentação de Sidney Magal num show na capital da Inglaterra. O cantor rouba a cena, acompanhado por dançarinas rebolantes em biquinis nas cores da nossa bandeira. No mais dá certa tristeza testemunhar a necessidade que leva jovens a emigrarem em busca de trabalhos de pouca qualificação para ajudar no sustento da família no Brasil.



Diretor: Henrique Goldman
Roteiro: Henrique Goldman, Marcelo Starobinas
Música: Nitin Sawhney
Fotografia: Guillermo Escalon
Elenco: Selton Mello, Vanessa Giácomo, Marek Oravec, Renu Setna, Luis Miranda, Sidney Magal

4 comentários:

  1. Não vi esse filme... Em relação ao Selton Mello, acho sempre o ator melhor do que os próprios filmes. Não gostei da atuação dele em "Mulher invisível", mas é quase sempre um ator inteligente. De qq forma, o único filme em que ele atua que eu realmente gosto é "Lisbela e o prisioneiro".

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  2. Concordo com você Rafael, "Lisbela e o Prisioneiro" é um de meus favoritos, junto com "Auto da Compadecida". Um abraço,
    stella

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  3. Fiquei bastante surpreso com o filme pois direção e roteiro podiam muito bem cair na babação de ovo e na supervalorização do personagem, mas é bastante sóbrio e sincero ao retrtá-lo. Selton continua o ótimo ator de sempre, e aqui perdeu aqueles tiques de personagem pop que tanto me irrita.

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  4. Essa sinceridade ao retratar as ações do Jean Charles valorizaram o filme, sem dúvida. Ele não virou "santo" por ser vítima de assassinato. Obrigada pelos comentários, Rafael. Bom fim-de-semana prolongado. Dá para ver alguns filminhos...

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