(1922) 88 min (12 anos) preto e branco mudo
"Esta é sua esposa? Que deliciosa garganta"
Alemanha - "Essa é a primeira versão da conhecida história do Conde Drácula para o cinema, adaptação livre e não autorizada da obra de Bram Stoker. O corretor de imóveis Hutter (Gustav von Wangenheim) é convocado a visitar o conde Orlok (Max Schreck) nos Montes Cárpatos para vender-lhe uma propriedade na cidade de Bremen, mas irá se surpreender com o assustador anfitrião, na verdade um milenar vampiro disposto a alastrar uma grande peste na cidade. Através de Hutter, Orlok irá se encantar por sua esposa, a doce Ellen (Greta Schröder).
O cinema de horror deve muito a Nosferatu como uma das grandes inspirações para o gênero, aliado às características do Expressionismo Alemão, corrente artística que se utiliza do jogo de sombras, o forte contraste do claro-escuro, a composição dos cenários, a expressão exagerada dos atores (devido também ao cinema mudo), tudo em prol do efeito dramático. É isso que faz as imagens soarem tão consistentes na sua intenção de criar atmosfera de suspense constante. O filme se beneficia disso para prender o espectador e fazê-lo se arrepiar com a simples aparição do príncipe das trevas na tela." (análise de Rafael Carvalho do blog Moviola Digital)
Curiosidades:
* As filmagens foram feitas na Eslováquia, Alemanha, mar Báltico.
* Conde Orlok só é visto piscando uma vez na tela (perto do final da primeira parte).
* O personagem Nosferatu aparece por menos de 9 minutos durante toda a projeção.
* O diretor F. W. Murnau achou que Max Schreck era tão feio na vida real que bastavam orelhas pontudas e dentes falsos, para completar sua maquiagem.
Diretor: F. W. Murnau
Roteiro: Henrik Galeen, baseado no romance de Bram Stoker "Dracula"
Música: Hans Erdmann (versão original), Bernardo Uzeda (versão de 2006)
Fotografia: Fritz Arno Wagner, Günther Krampf
Elenco: Max Schreck, Gustav von Wangenheim, Greta Schröder, Georg H. Schnell, John Gottowt, Ruth Landsoff, Alexander Granach
O cinema de horror deve muito a Nosferatu como uma das grandes inspirações para o gênero, aliado às características do Expressionismo Alemão, corrente artística que se utiliza do jogo de sombras, o forte contraste do claro-escuro, a composição dos cenários, a expressão exagerada dos atores (devido também ao cinema mudo), tudo em prol do efeito dramático. É isso que faz as imagens soarem tão consistentes na sua intenção de criar atmosfera de suspense constante. O filme se beneficia disso para prender o espectador e fazê-lo se arrepiar com a simples aparição do príncipe das trevas na tela." (análise de Rafael Carvalho do blog Moviola Digital)
Curiosidades:
* As filmagens foram feitas na Eslováquia, Alemanha, mar Báltico.
* Conde Orlok só é visto piscando uma vez na tela (perto do final da primeira parte).
* O personagem Nosferatu aparece por menos de 9 minutos durante toda a projeção.
* O diretor F. W. Murnau achou que Max Schreck era tão feio na vida real que bastavam orelhas pontudas e dentes falsos, para completar sua maquiagem.
Diretor: F. W. Murnau
Roteiro: Henrik Galeen, baseado no romance de Bram Stoker "Dracula"
Música: Hans Erdmann (versão original), Bernardo Uzeda (versão de 2006)
Fotografia: Fritz Arno Wagner, Günther Krampf
Elenco: Max Schreck, Gustav von Wangenheim, Greta Schröder, Georg H. Schnell, John Gottowt, Ruth Landsoff, Alexander Granach
2 comentários:
Stella, fico extremamente grato pela citação de meu texto. Acho que por ser um clássico, merecia uma análise maior e mais ampla, mas como ia demorar mais tempo para fazê-la, deixei assim mesmo. São filmes assim que nos instigam a escrevere a amar o Cinema.
Rafael, você transmitiu o essencial, e suficiente para percebermos a importância do filme. Se o tempo é curto, concisão é uma virtude! :-)
Postar um comentário