(2011) 106 min (12 anos)
EUA - Logo após o retorno de uma viagem de negócios a Hong-Kong, Beth Emhoff morre do que parece ser uma gripe forte. Seu filho morre pouco depois. Mitch, o marido de Beth, é colocado em quarentena. Constata-se que ele é imune, mas muitos outros sucumbem nos dias seguintes. Enquanto a infecção se alastra em progressão geométrica, nada parece deter o misterioso vírus. Desde que o contágio se dá pelo toque ou pelo ar, sugere-se que as pessoas permaneçam em casa, evitando aglomerações, até que a epidemia seja contida. As distribuições de comida providenciadas pelo governo não são suficientes para todos e o caos se instala na sociedade. A única esperança é a descoberta de uma vacina eficaz.
Contágio começa no dia 2. Apenas quando está terminando o filme descobrimos o que aconteceu no dia 1. Tudo muito plausível e tenso. Não houvesse tantos personagens envolvidos, talvez a emoção fosse ainda maior. Mas o drama se dilui pelo excesso de protagonistas. O tema é palpitante, direção segura, um elenco famoso e competente.
O que achei mais impressionante foi descobrir que passamos a mão no rosto umas 3000 vezes por dia. Então, para evitar infecções, é vital mesmo lavar as mãos com frequência, sobretudo ao chegar da rua, e não ficar colocando-as na face. Importante instruir as crianças e, por via das dúvidas, providenciar aquelas garrafinhas de álcool em gel para bolsa...
Diretor: Steven Soderbergh
Roteiro: Scott Z. Burns
Musica: Cliff Martinez
Fotografia: Steven Soderbergh, como Peter Andrews
Elenco: Gwyneth Paltrow, Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law, Laurence Fishburne, Marion Cotillard, Tien You Chui, Kam Tong Wong, Sanjay Gupta, Elliott Gould, John Hawkes, Jennifer Ehle
Distribuidora: Warner
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6 comentários:
Quando comecei a ler o terceiro parágrafo eu estava com a mão no rosto! Tb fiquei impressionado com essa estatística quando assisti ao filme. Gostei bastante da construção de uma atmosfera caótica, repleta de medo e insegurança em relação ao destino da sociedade. Meu maior problema não foi exatamente com o excesso de personagens, mas com o desfecho que pareceu "fácil" demais... não digo desta cena que explica como as coisas aconteceram no principio, mas da solução do problema mesmo.
Isso mesmo, Bruno, você diagnosticou bem o ponto fraco do filme. O desfecho fica nos devendo alguma coisa...
Apesar do desfecho, gostei bastante de "Contágio". O filme me surpreendeu por ser dinâmico e angustiante. Não esperava isso do Soderbergh, principalmente depois de filmes tão irregulares...
O filme é bem dinâmico. E mostra com eficiência como é frágil o equilíbrio em que vive nossa sociedade. E que blogueiro danado o Jude Law interpreta!
Olá Stella Daudt.(43)
Para quem não gosta de Gwyneth Paltrow por sua "impassividade etc",nesse tipo de papel não deve ter do que reclamar de Beth
Emhoff.
Nesse filme eu apreciei os acontecimentos com mais detalhes progressivos que filmes de doença apocalípticas possuem e as
tensas medidas que são providenciadas,dessas que a gente identificaria com muito daquilo que se costuma dispor para essas
circunstâncias a assolar vez ou outra regiões do mundo.
Recordo-me das tais 3000 passadas de mão no rosto por dia,estando a achar que passo um pouco menos(?),embora não saiba o
total e seja uma tentação à paranóia. O.O E ainda me recordo um termo mais ou menos assim para definir "blog/blogueiro":
"Pixação com avaliação".
** GRANDES SPOILERS **
Sobre o que se dissolveu no filme,eu citaria: Kate Winslet morreu ou não?E se/ou como seria os momentos finais da pesquisadora tão relevante até aquele momento do enredo?
A influência de Jude Law talvez tivesse que ter mais cenas intermediárias.No fim,eu penso que a partir do cessar da
participação de Winslet,eles tenham subentendido muito para um filme de tantas explicações.
Sabia que o Ebola tem a mesma suspeita do vírus do filme,ou seja,um morcego mordera outro animal de caça ou criado e o homem
foi lá e comeu?Tenso...
** FIM DE GRANDES SPOILERS **
Tchau.(43)
Pois é, Tabibito-san, assustador esse lance do Ebola. Costumo colocar néctar para beija-flores em nossa casa. Quando esqueço de retirar, depois de escurecer, chegam os morcegos. Que medo me dão, especialmente agora que li sobre sua atuação no caso do Ebola!
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