(2007) 112 min (10 anos)
“Quero ver meus filhos... Mesmo um esboço de pai, um fragmento de pai, ainda é um pai.”
França, Pas-de-Calais - Jean-Dominique Bauby tem 43 anos, é editor da revista francesa de moda “Elle”, apaixonado pela vida e pelas mulheres. Mas seus vínculos mais fortes são com os 3 filhos e Papinou, seu pai já idoso. Subitamente, enquanto dirigia um belo carro esporte, Jean-Do teve um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda numa cama do Hospital Berck-sur-mer. Está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia, conhecida como“locked–in syndrome”. O único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo.
A fonoaudióloga Claude Mendibil sugere um método de comunicação. Coloca as letras do alfabeto num cartão, na ordem em que aparecem com mais frequência na língua francesa. Bauby deve escolher as letras piscando, enquanto são lidas em voz alta. Assim vai formando palavras, frases, parágrafos, até escrever o livro “O Escafandro e a Borboleta”, publicado em 1997. Através da imaginação e memória, o jornalista conseguiu fugir da prisão da imobilidade. “Eu podia imaginar qualquer coisa, qualquer um, qualquer lugar... Flutuar nas ondas de Martinica... Dar asas as minhas fantasias de menino e minhas ambições de adulto.”
A linda fotografia de Janusz Kaminski “enche a tela de vida e beleza, libertando o filme de qualquer traço depressivo." (Roger Ebert)
O "Escafandro e a Borboleta ganhou o BAFTA de Melhor Roteiro Adaptado. Recebeu 4 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor edição e Melhor Roteiro Adaptado. Ganhou os prêmios de Melhor Diretor e o Grande Prêmio Técnico, no Festival de Cannes.
Diretor: Julian Schnabel
Roteiro: Ronald Harwood, baseado no livro de Jean-Dominique Bauby
Música: Paul Cantelon
Fotografia: Janusz Kaminski
Elenco: Matthieu Amalric, Emmanuelle Seigner, Max Von Sidow, Anne Consigny, Marie-Josée Croze
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