(2008) 96 min (10 anos)
EUA, Carolina do Norte – Adrienne Willis tem 2 filhos: uma adolescente em crise e um menino. Ela se considera uma mãe dedicada. Separada do marido, que a traía com outra, Adrienne é surpreendida com uma proposta de reconciliação e hesita, pede uns dias para pensar. Esse tempo ela passará em Rodhante, numa pousada à beira-mar, onde substituirá a amiga Jean, recebendo o único hóspede da baixa temporada. O Dr. Paul Flanner pagou em dobro para garantir a estadia. Ele tem um motivo para estar na cidade, apesar da ameaça iminente de forte tempestade...
Cinema americano é que nem coca-cola, tem uma formatação que vicia. Depois de assistir a uma sequência de filmes asiáticos, latinos, europeus ou brasileiros, cresce-me um desejo insaciável de pegar uma comediazinha pasteurizada, um filme de ação ou um romance, de preferência ambientado numa casa limpa, com gramado na frente, céu azul e um final feliz. Às vezes falta um desses elementos, facilmente perdoado se a fotografia for caprichada.
Noites de Tormenta não tem uma boa cotação por aí, exceto entre os fãs do escritor Nicholas Sparks. Mas, que fazer, a casa* de grandes janelas azuis, lambida pelo mar, a simpatia de Richard Gere e Diane Lane, a bela fotografia do carioca Affonso Beato (A Rainha, Tudo sobre minha Mãe, Carne Tremula) sobrepujaram o resto. Não me arrependi de ter alugado “Noites de Tormenta."
* A casa chama-se Serendipity, foi danificada por uma tormenta e está inabitável. Uma pena.
Diretor: George C. Wolfe Roteiro: Ann Peacock e John Romano, baseado em romance de Nicholas Sparks Música: Jeanine Tesori Fotografia: Affonso Beato Elenco: Diane Lane, Richard Gere, Viola Davis, Mae Whitman.
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