(2009) 109 min (Livre)
EUA, Los Angeles - Anna Fitzgerald foi concebida geneticamente para ser compatível com Kate, sua irmã mais velha, que tem um tipo raro de leucemia desde pequena. Enquanto o pai trabalha no corpo de bombeiros, a mãe Sara deixou o escritório de advocacia para se dedicar integralmente aos cuidados com a menina. O terceiro filho, Jesse, não recebe toda a atenção que precisa. Ao apresentar dislexia na escola, é enviado a um colégio interno especializado, até superar seu problema, pois a mãe não tem como ajudá-lo. Sara está totalmente comprometida com a missão de salvar a vida de Kate.
Momentos alegres em família são intercalados com internações, cirurgias, transplante de medula e doações de sangue de Anna para Kate. Para surpresa dos médicos, Kate ultrapassa a expectativa de vida inicial e chega aos 16 anos. Devido a complicações renais, precisa de um transplante de rim, mas a doadora habitual se rebela. Anna contrata o advogado Campbell Alexander para obter na corte de justiça a emancipação médica de seus pais. De acordo com o anúncio de televisão, o jurista tem sucesso em 91% dos casos. Sara se zanga, pois não está preparada para aceitar os fatos e desistir da luta.
"Uma Prova de Amor" foi o filme que fez minha filha caçula soluçar no cinema. Alertadas, as irmãs mais velhas e eu nos preparamos para verter lágrimas de esguicho! O relato de abertura nos prendeu, história e artistas nos comoveram, e a fotografia de Caleb Deschanel é bonita (Crônicas de Spiderwick, Paixão de Cristo, Anna e o Rei). Mas, se o filme não chegou a nos ferir a alma, pode se prestar a interessantes discussões de bioética.
Certo crítico viu um debate implícito entre os pro-vida e os pro-escolha. Deduziu que uma pessoa favorável ao aborto apoiaria a recusa de Anna, enquanto os defensores da vida exigiriam que a menina doasse o rim. Não vejo assim. Todo doente tem o direito a ser bem cuidado, amparado em suas necessidades básicas de ar, alimento, alívio da dor, conforto emocional e espiritual. Meios extraordinários, como geração de irmãos para doação de órgãos, desrespeitam a liberdade e ultrapassam até o bom senso.
"Uma Prova de Amor" foi o filme que fez minha filha caçula soluçar no cinema. Alertadas, as irmãs mais velhas e eu nos preparamos para verter lágrimas de esguicho! O relato de abertura nos prendeu, história e artistas nos comoveram, e a fotografia de Caleb Deschanel é bonita (Crônicas de Spiderwick, Paixão de Cristo, Anna e o Rei). Mas, se o filme não chegou a nos ferir a alma, pode se prestar a interessantes discussões de bioética.
Certo crítico viu um debate implícito entre os pro-vida e os pro-escolha. Deduziu que uma pessoa favorável ao aborto apoiaria a recusa de Anna, enquanto os defensores da vida exigiriam que a menina doasse o rim. Não vejo assim. Todo doente tem o direito a ser bem cuidado, amparado em suas necessidades básicas de ar, alimento, alívio da dor, conforto emocional e espiritual. Meios extraordinários, como geração de irmãos para doação de órgãos, desrespeitam a liberdade e ultrapassam até o bom senso.
Diretor: Nick Cassavetes
Roteiro: Jeremy Leven e Nick Cassavetes, baseado em romance de Jodi Picoult
Música: Aaron Zigman
Fotografia: Caleb Deschanel
Elenco: Abigail Breslin, Sofia Vassilieva, Cameron Diaz, Jason Patric, Evan Elligson, Alec Baldwyn, Heather Walquist, David Thornton, Joan Cusack, Thomas Dekker
Este filme me tocou, pois me identifiquei com o contexto e achei o roteiro, além de sincero, muito intenso. Apesar de poucos clichês, eu gostei das atuações também.
ResponderExcluirMuito bom seu blog, parabéns Stella!
te sigo!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada, de novo, Cristiano, fico feliz com sua presença,
ResponderExcluir:-) s.
Vc já viu: A Caixa com a Cameron Diaz? não lembro se vi...
ResponderExcluirQuerida, até hoje não vi, pois já tinha assistido um outro com a mesma história e sei bem como acaba. Estou fugindo do filme até hoje...
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