(2009) 92 min (14 anos)
"Não acha que agora que a pele é menos firme, ela retém melhor o perfume?"
França - "Perto do fim do século 19, no que veio a ser conhecida na França como a "Belle Époque", algumas cortesãs tornaram-se, por um curto período, as mulheres mais famosas e poderosas da longa história da prostituição." Relacionando-se com reis, duques ou milionários sem título, acumularam um vasto patrimônio que lhes permitiu aposentar-se para viver com mais do que apenas conforto. Entre as mais habilidosas, Charlotte Péloux preocupa-se com o mimado filho único Freddie, ou Chéri, como é mais conhecido. Aos 19 anos, já entediado por uma vida dissipada, é dirigido pela astuciosa mãe aos braços de Léa Lanval, sua ex-rival e colega de profissão. Esbelta, linda, loura e elegante, apesar de estar chegando à casa dos 50, Léa considera dedicar alguns meses ao jovem, que a chama carinhosamente de "dindinha" (nounou?). O acerto dura 6 anos, bem mais do que o previsto por todos, até o dia em que Léa é convocada para mais um almoço na mansão da sra. Péloux. A ex-cortesã maquina uma nova trama.
Numa cultura que abomina a pedofilia, mas aceita o sexo sem amor, tal enredo soará chocante? Os elegantes livros de Colette costumam tratar de personagens que usam seus encantos para ascender socialmente. Tendo lido "Chéri" há algumas décadas, dele minha memória só registrou que era bem escrito e que não desejava voltar a lê-lo. Contudo um filme é outra experiência, especialmente se a história for dirigida por Stephen Frears. Apressei-me a alugar o dvd, com o coração palpitando de antecipação, ante mais uma obra do talentoso diretor inglês.
O filme não é uma unanimidade entre os 2.716 eleitores do site imdb que lhe deram média 6,2. Meus próprios filhos custaram a entrar no clima e gargalharam ao descobrir que Chéri era homem e não Michelle Pfeiffer, como parecia indicar a capa. Mas cada cabeça, uma sentença. Fui hipnotizada pela música de Alexandre Desplat, pela direção artística de primeira, com cenários e vestidos magníficos, um ótimo roteiro e elenco brilhante. Como continua bonita Michelle Pfeiffer, na época com 50 anos! Como outras obras de Frears, eis um filme que verei de novo.
O filme não é uma unanimidade entre os 2.716 eleitores do site imdb que lhe deram média 6,2. Meus próprios filhos custaram a entrar no clima e gargalharam ao descobrir que Chéri era homem e não Michelle Pfeiffer, como parecia indicar a capa. Mas cada cabeça, uma sentença. Fui hipnotizada pela música de Alexandre Desplat, pela direção artística de primeira, com cenários e vestidos magníficos, um ótimo roteiro e elenco brilhante. Como continua bonita Michelle Pfeiffer, na época com 50 anos! Como outras obras de Frears, eis um filme que verei de novo.
Diretor: Stephen Frears
Roteiro: Christopher Hampton, baseado nos livros de Colette
Música: Alexandre Desplat
Fotografia: Darius Khondji
Elenco: Michelle Pfeiffer, Rupert Friend, Kathy Bates, Iben Hjejle, Frances Tomelty, Felicity Jones, Tom Burke, Hubert Tellegen, Joe Sheridan
Narrador: Stephen Frears
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