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domingo, 11 de abril de 2010

Escrito nas Estrelas

Serendipity
(2001) 91 min (12 anos)



EUA, Nova Iorque - Jonathan Trager e a inglesa Sara Thomas ainda não se conhecem. Os dois saem para fazer compras na véspera do Natal e se encontram por acaso num departamento do Bloomingdale's, onde disputam o último par de luvas pretas. Em poucos segundos estabelecem certa cumplicidade, sentem-se atraídos um pelo outro, vão tomar um Frozen Hot Chocolate e conversar no restaurante "Serendipity 3" (palavra que significa uma feliz descoberta acidental). Passam juntos bons momentos. Quando chega a hora da despedida, Sara reluta em se identificar. Jonathan consegue convencê-la, mas uma rajada de vento leva o papel com as informações. Sara pensa que não é mera coincidência, já que está comprometida, e resolve testar o destino.

Escreve o telefone de Jon no verso de uma nota de US$ 5 e gasta no jornaleiro. Se voltar às suas mãos ligará para o rapaz. Posteriormente, venderá num sebo o romance que está lendo: "Amor nos Tempos do Cólera". Na primeira página do livro registrará seu nome completo e telefone atual. Isso obrigará Jonathan a pesquisar em todos os sebos da cidade. E se despedem.

Anos depois, em cidades diferentes, os dois estão prestes a se casar, mas não conseguem esquecer aquele encontro mágico no período do Natal. Eles se buscam, seus passos se cruzam algumas vezes, mas, por um triz, continuam se perdendo. Seu destino estará escrito nas estrelas?

Mais do que nunca estou na fase de favorecer filmes leves, que não perturbem o repouso noturno. Na falta de outro mais novo, voltei-me para esse antiguinho promissor, talhado como as comédias românticas clássicas. Mas não posso dizer que tenha descansado assistindo "Escrito nas Estrelas". Tantos desencontros podem te deixar tensa. Não consegui o relaxamento que esperava me induzisse ao sono. Afinal esse não era apenas mais um "água com açúcar"? Contudo não posso me queixar, o casal protagonista é competente e simpático, o elenco de apoio é engraçado, e a lição de astronomia nas sardas de Sara foi uma idéia encantadora. De sobra, ainda há o passeio por Nova Iorque: Bloomingdale's, Hotel Waldorf Astoria, o ringue de patinação no gelo do Central Park, está tudo lá.

Diretor: Peter Chelsom
Roteiro: Marc Klein
Música: Alan Silvestri
Fotografia: John de Boorman
Elenco: John Cusack, Kate Beckinsale, Jeremy Piven, Eugene Levy, John Corbett, Molly Shannon, Bridget Moynahan

Um comentário:

  1. Olá Stella Daudt.(48)


    Natal e agitadas compras de Natal,comédia romântica e destino romântico,New York City e os pontos turísticos da "Grande Maçã".Quando optei por assistir despretensiosamente esse filme foi exatamente pelos elementos chamados de cliché,pensando mais como um cliché que tem mais é uma aura de até 2001.E o "perigoso" foi que o indiquei antes de propriamente assistir ao filme -pela experiência deve imaginar que isso é um perigo,isto é,spoilers sem querer querendo...-,mas o bom é que logo mesmo o veria.

    Eu gostei do charme da Nova Iorque natalina,do ritmo intenso e do "quase...".Também pensei no relaxamento desse gênero de filme;acho que Sara Thomas brinca com a serendipidade deles,tal como as nossas por tabela,né?Essa "água com açúcar" é meio que para a gente se acalmar,não é?

    *Spoiler*
    A cena onde ele,Jonathan Trager vai à casa dela e encontra os amigos dela na maior intimidade e não confirma se é mesmo ela.Isso é muito comédia romântica. (riso)
    *Spoiler*


    Tchau.(48)

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