(2009) 133 min (Livre)
"O perdão liberta a alma e afasta o medo"
África do Sul - Às 15 horas, do dia 11 de fevereiro de 1990, o prisioneiro nº 46.664 foi libertado da Penitenciária Victor Versten, na Ilha Robben. Saudado nas ruas com alegria pelos sul-africanos negros, era olhado com desconfiança pelos brancos. Nascido a 18 de julho de 1918, o advogado Nelson Rolihlahla Mandela ficou preso durante 27 dos seus 92 anos, devido a sua luta pelo fim da segregação racial. Quatro anos depois, o ex-ativista contra o regime do apartheid elegeu-se presidente da África do Sul. Apelidado carinhosamente de Madiba, nome do seu clã, o idoso líder enfrentou problemas econômicos, desemprego e aumento da criminalidade. Mas seu maior desafio foi unir um país partido pelo preconceito e violência. Como equilibrar as aspirações dos negros e o temor dos brancos de perderem o emprego e serem hostilizados?
Em 1995, Mandela percebeu que tinha diante de si uma boa oportunidade de incrementar a conciliação. A África do Sul ia sediar a Copa Mundial de rugbi, esporte favorito dos afrikaners. A equipe nacional, Springboks, tinha apenas um jogador negro, só contava com o apoio da população branca e estava numa fase ruim. Enquanto o comitê esportivo desejava aproveitar o fraco desempenho do time para mudar uniforme e nome da equipe, Madiba teve outra idéia. Convidou o capitão François Pienaar para um chá. Com sua ajuda, melhorou a imagem do Springboks e lançou o lema "Um time - um país". Contrariando auxiliares e amigos, Nelson Mandela inspirou os sul-africanos a excederem as próprias expectativas.
"Invictus" é um filme que exibe valores artísticos e humanos. Mostra o que é ser um verdadeiro líder, um estadista, que coloca o bem da nação acima de outros interesses! Ghandi já morrera quando nasci (por pouco!), mas posso dizer que fui contemporânea de Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutta e Nelson Mandela. Excelente companhia. Apesar de ser história recente, e conhecida, Clint Eastwood conseguiu criar momentos de suspense. Se achei impossível não torcer pela África do Sul, com seu técnico brasileiro e uniforme verde-amarelo, depois de assistir "Invictus", os Bafana Bafana viraram meu segundo time favorito.
O nome do filme deriva do título de um poema vitoriano do inglês William Ernest Henley (1849–1903)
"Out of the night that covers me,"Invictus" é um filme que exibe valores artísticos e humanos. Mostra o que é ser um verdadeiro líder, um estadista, que coloca o bem da nação acima de outros interesses! Ghandi já morrera quando nasci (por pouco!), mas posso dizer que fui contemporânea de Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutta e Nelson Mandela. Excelente companhia. Apesar de ser história recente, e conhecida, Clint Eastwood conseguiu criar momentos de suspense. Se achei impossível não torcer pela África do Sul, com seu técnico brasileiro e uniforme verde-amarelo, depois de assistir "Invictus", os Bafana Bafana viraram meu segundo time favorito.
O nome do filme deriva do título de um poema vitoriano do inglês William Ernest Henley (1849–1903)
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul."
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
(tradução de André C S Masini)
Presidente Nelson Mandela e François Pienaar, em 1995 |
Diretor: Clint Eastwood
Roteiro: Anthony Peckham, baseado no livro de John Carlin, "Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game That Changed a Nation"
Música: Kyle Eastwood, Michael Stevens
Fotografia: Tom Stern
Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Jason Tshabalala, Patrick Lyster, Penny Downie, Sibonjile Nojila, Bonnie Henna, Louis Minaar, David Dukas, Leleti Khumalo, Matt Stern, Patrick Mofokeng
GOstei mas confesso que esperava mais...
ResponderExcluirNão te tenho visto pelo meu blog. Estás boa?
Estou bem, Dora, obrigada. Uma de minhas filhas se casa em breve e meu tempo está mais corrido que o normal. Já, já volto a me divertir, vendo muitos filmes e lendo tudo o que me interessa.
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