(2009) 96 min (Livre)
EUA - Quando crianças, Carl Fredricksen e Ellie tornaram-se amigos inseparáveis a partir da admiração de ambos pelo famoso explorador de 24 anos, Charles Muntz. Ellie e Carl sonham repetir suas aventuras e conhecer o Paraíso das Cachoeiras. "Up" começa com um breve noticiário em preto e branco, sobre o mundo perdido na América do Sul. Posteriormente, Charles Muntz desaparece com o dirigível "Spirit of Adventure", numa expedição para provar a veracidade de suas descobertas à comunidade científica.
O tranquílo Carl e a animada Ellie lêem juntos, fazem piqueniques, sonham, planejam um futuro comum, casam-se, amparam-se na tristeza, cuidam da casa, envelhecem juntos. O sonho da viagem foi sendo sempre adiado por imprevistos da vida. Mas, no início da história, Carl já está viúvo, morando sozinho na aconchegante casinha com varanda, emoldurada por pequeno gramado, em que viveu com sua amada Ellie.
Batidas na porta de entrada vêm quebrar a rotina. A visita inesperada é Russell, um pequeno Explorador da Natureza, tribo 54, Cabana do Vapor 12. O rechonchudo menino de 8 anos, vestido como escoteiro, precisa ajudar um idoso para ganhar um distintivo e passar à categoria de Grande Explorador. Será que o recluso Carl estará aberto a essa nova aventura? Vale muito a pena conferir a resposta.
Fomos assistir "Up" no cinema, para aproveitar a novidade em 3 dimensões. Um dos filhos se recusava a nos acompanhar porque o filme era dublado. Não adiantava meu argumento de que todo desenho animado é dublado; ele preferia ficar em casa. À última hora, felizmente, foi convencido por uma das irmãs. Nesta primeira experiência, me emocionou bastante a doce história de amor entre Carl e Ellie. Enfim, personagens principais que podem não ser jovens e lindos.
Ao rever "Up" , me chamaram a atenção as cores alegres, o desenho perfeito em detalhes, o cenário maravilhoso, baseado nos "tepuis " (montanha em forma de mesa) da Venezuela. Os extras do DVD nos levam à cachoeira mais alta do mundo, Santo Angel, onde a água evapora antes de tocar o chão, e ao Monte Roraima, local de difícil acesso que serviu de inspiração para o ambiente do filme.
Mas, provavelmente, o maior encanto para mim, depois do romance do casal Fredricksen, foi a amizade que se desenvolveu entre Carl e Russell: assistir o idoso largar a bengala, tomar sorvete na calçada e rejuvenescer, participando da vida do menino esquecido pelo pai. Viver o papel de avô deu sentido à vida de Carl e tornou Russell mais feliz.
Monte Roraima
Diretor: Pete Docter, Bob Peterson
Roteiro: Bob Peterson e Pete Docter, baseado em história de Pete Docter, Bob Peterson, Tom McCarthy
Música: Michael Giacchino
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
O tranquílo Carl e a animada Ellie lêem juntos, fazem piqueniques, sonham, planejam um futuro comum, casam-se, amparam-se na tristeza, cuidam da casa, envelhecem juntos. O sonho da viagem foi sendo sempre adiado por imprevistos da vida. Mas, no início da história, Carl já está viúvo, morando sozinho na aconchegante casinha com varanda, emoldurada por pequeno gramado, em que viveu com sua amada Ellie.
Batidas na porta de entrada vêm quebrar a rotina. A visita inesperada é Russell, um pequeno Explorador da Natureza, tribo 54, Cabana do Vapor 12. O rechonchudo menino de 8 anos, vestido como escoteiro, precisa ajudar um idoso para ganhar um distintivo e passar à categoria de Grande Explorador. Será que o recluso Carl estará aberto a essa nova aventura? Vale muito a pena conferir a resposta.
Fomos assistir "Up" no cinema, para aproveitar a novidade em 3 dimensões. Um dos filhos se recusava a nos acompanhar porque o filme era dublado. Não adiantava meu argumento de que todo desenho animado é dublado; ele preferia ficar em casa. À última hora, felizmente, foi convencido por uma das irmãs. Nesta primeira experiência, me emocionou bastante a doce história de amor entre Carl e Ellie. Enfim, personagens principais que podem não ser jovens e lindos.
Ao rever "Up" , me chamaram a atenção as cores alegres, o desenho perfeito em detalhes, o cenário maravilhoso, baseado nos "tepuis " (montanha em forma de mesa) da Venezuela. Os extras do DVD nos levam à cachoeira mais alta do mundo, Santo Angel, onde a água evapora antes de tocar o chão, e ao Monte Roraima, local de difícil acesso que serviu de inspiração para o ambiente do filme.
Mas, provavelmente, o maior encanto para mim, depois do romance do casal Fredricksen, foi a amizade que se desenvolveu entre Carl e Russell: assistir o idoso largar a bengala, tomar sorvete na calçada e rejuvenescer, participando da vida do menino esquecido pelo pai. Viver o papel de avô deu sentido à vida de Carl e tornou Russell mais feliz.
Monte Roraima
Diretor: Pete Docter, Bob Peterson
Roteiro: Bob Peterson e Pete Docter, baseado em história de Pete Docter, Bob Peterson, Tom McCarthy
Música: Michael Giacchino
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
2 comentários:
Olá Stella Daudt.[76]
Algo que ainda não me esqueci foi da dublagem de Chico Anísio num dos últimos trabalhos de expressão que me lembro dele,sendo o velhinho rabujento Carl Fredricksen forçado a
seguir seus sonhos,e de ao tentar assistir na Tela Quente eu tive de/e quis assistir no dia seguinte porque a poesia do filme não pude contemplar corretamente a introdução do "Spirit of Adventure" e parte entre os momentos emotivos de Carl e Ellie **SPOILER DO FINAL* A casa desabitada e danificada chegando ao monte na América do Sul não seria a mesma coisa sem a atenção nos momentos que faria o Sr. Fredricksen viajar/fugir do que fora predatório e imobiliário. *FIM DE SPOILERS**.Conclusão: Tinha ou não de rever? ;)
Esse Monte Roraima está famoso agora com a novela Império;será que por ser de difícil acesso e esse formato de mesa que inspira relativa comodidade em se mover e essa visão do alto que montanhistas tanto falam com um suspiro entusiasmado?E a reclamação do cinema,salvo exceções que de tão exceções são recordáveis,é uma reclamação/anseio que muito se
tem mesmo;renega-se os papéis para quem está no fim da vida e tentam realizar algo antes do suspiro final e o filme meio que acaba aí sem perspectivas e tais.
Tchau.[76]
Olá Tabibito-san, também senti necessidade de rever "Up". As grandes paisagens, seja a linha do horizonte no vasto oceano, ou as imagens vistas de cima de uma montanha, sempre causam impacto. O filme dá vontade de apreciar a vista do Monte Roraima. Um abraço, S.
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