(2008) 105 min (14 anos)
Bélgica - Lorna é uma bonita morena que passa roupas numa lavanderia, onde só trabalham mulheres, cujos nomes não são importantes, elas não interferem em sua vida. Divide o apartamento com o importuno Claudy, a quem impõe algumas regras. Mulher de poucas palavras, decidida, a solitária Lorna tem 2 objetivos: obter a cidadania belga e aumentar a poupança no banco para realizar um sonho. Fora do emprego, ela só se relaciona com homens. As ações de Claudy, Sokol, Fabio, Andrei e Spirou mudarão o curso da vida da bela albanesa.
"O Silêncio de Lorna" é um filme inquietante. Os diretores não têm pressa em fornecer informações; vão deixando as belas imagens construirem a história, enquanto nossa mente age, coletando os indícios que podem ligar as peças do quebra-cabeça. Minha primeira dúvida foi quanto à nacionalidade de Lorna, pois seu francês trazia um sotaque carregado. Não queria ler sinopses reveladoras demais, que frequentemente entregam as surpresas de um roteiro bem elaborado. Mas não me lembrava de já ter ouvido aquela língua, semelhante ao russo e mais suave.
Só quase ao final descobre-se que Lorna veio da Albânia, da cidade de Gamsh. Resolvida essa dúvida, é possível se concentrar em detalhes mais relevantes desse filme forte, humano, cheio de questões éticas. Por isso assisti de novo e ficarei muito atenta às outras produções dos irmãos Dardenne. Linda fotografia e maravilhoso o desempenho do elenco, especialmente Arta (Lorna) e Jérémie (Claudy). O filme ganhou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes.
Diretores: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Fotografia: Alain Marcoen
Elenco: Arta Dobroshi, Jérémie Renier, Fabrizio Rongione, Alban Ukaj, Anton Yakovlev, Morgan Marinne, Olivier Gourmet
"O Silêncio de Lorna" é um filme inquietante. Os diretores não têm pressa em fornecer informações; vão deixando as belas imagens construirem a história, enquanto nossa mente age, coletando os indícios que podem ligar as peças do quebra-cabeça. Minha primeira dúvida foi quanto à nacionalidade de Lorna, pois seu francês trazia um sotaque carregado. Não queria ler sinopses reveladoras demais, que frequentemente entregam as surpresas de um roteiro bem elaborado. Mas não me lembrava de já ter ouvido aquela língua, semelhante ao russo e mais suave.
Só quase ao final descobre-se que Lorna veio da Albânia, da cidade de Gamsh. Resolvida essa dúvida, é possível se concentrar em detalhes mais relevantes desse filme forte, humano, cheio de questões éticas. Por isso assisti de novo e ficarei muito atenta às outras produções dos irmãos Dardenne. Linda fotografia e maravilhoso o desempenho do elenco, especialmente Arta (Lorna) e Jérémie (Claudy). O filme ganhou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes.
Diretores: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Roteiro: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne
Fotografia: Alain Marcoen
Elenco: Arta Dobroshi, Jérémie Renier, Fabrizio Rongione, Alban Ukaj, Anton Yakovlev, Morgan Marinne, Olivier Gourmet
2 comentários:
Um bom filme. Um argumento acertado, que consegue tanto de crítico como de humano no olhar a um problema que afecta a Europa ocidental. Interpretações de primeira para uma película que passou ao lado do grande público.
Pois é João, o filme passou tão desapercebido que sequer me ofereceram na locadora. Fui descobri-lo mais de um mês depois do lançamento. E para quem assiste, é um desses filmes inesquecíveis.
Um abraço,
s.
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