(2007) 79 min (Livre)
Brasil - Na varanda do sítio, uma simpática senhora costura uma toalha com retalhos de pano, ao mesmo tempo em que nos conta quatro histórias pitorescas: "O casamento do pescador com a sereia, o coroinha de uma igreja que vê a procissão das almas, o encontro entre um Papai Noel de loja e um menino de rua e as aventuras de Zé Burraldo - sujeito ingênuo que sempre se deixa levar pelos outros - são as quatro histórias, que retomam a tradição oral especialmente presente no Estado de Minas Gerais. " (Guia Folha)
Foi o filme que escolhi para desanuviar a mente, aterrorizada pelo "Anticristo" de Lars von Trier, que mais parece pesadelo, nascido de uma pintura de Hieronymus Bosch. A estratégia funcionou bem, pois as histórias ingênuas de Helvécio Ratton restabeleceram minha paz com o mundo. Do diretor mineiro ainda prefiro "Amor & Cia", baseado em conto de Eça de Queiroz, com Marco Nanini e Patricia Pillar, a Iara-Amélia da primeira das "pequenas histórias".
Curiosidade:
* a bordadeira Betânia Santos confeccionou seis quadros para cada história que aparece no filme.
Diretor: Helvecio Ratton
Roteiro: Helvecio Ratton
Música: André Baptista
Fotografia: Paulo Jacinto dos Reis
Elenco: Patrícia Pillar, Maurício Tizumba, Constantin de Tugny, Paulo José, Miguel de Oliveira , Gero Camilo, Mario Cesar Camargo, Rita Clemente, Rodolfo Vaz, Benjamim Abras
Curiosidade:
* a bordadeira Betânia Santos confeccionou seis quadros para cada história que aparece no filme.
Diretor: Helvecio Ratton
Roteiro: Helvecio Ratton
Música: André Baptista
Fotografia: Paulo Jacinto dos Reis
Elenco: Patrícia Pillar, Maurício Tizumba, Constantin de Tugny, Paulo José, Miguel de Oliveira , Gero Camilo, Mario Cesar Camargo, Rita Clemente, Rodolfo Vaz, Benjamim Abras
2 comentários:
Oi Stella. Ainda não vi o último e muito polêmico filme de Von Trier. Vc vê alguma coisa de interessante nesse cineasta? Não gostei nenhum pouco de Dogville, por exemplo. Penso que ele realiza uma obra de um pessimismo vazio, tamanho o seu apego à violência como determinante da relação entre os homens. Nos filmes sobre a violência, prefiro muito mais a abordagem de um Clint Eastwood. Até mesmo as molecagens de Quentin Tarantino me parecem ser muito mais lúcidas e maduras do que Von Trier, rs...
Até mais
Rafael, o homem tem talento: a cena inicial, em que o filho sobe na janela com um ursinho, enquanto a neve cai - tudo em câmara lenta- é muito bonita. Mas, como você colocou tão bem, predomina um pessimismo para lá de vazio. Lars não parece capaz de povoar um mundo feliz. Triste demais.
Além disso, em Anticristo há cenas bem cruas de mutilação e relação sexual. Para que ser tão explícito? Isso é para quem gosta de levar tapa na cara. Prefiro as sutilezas e insinuações.
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