(2009) 91 min (12 anos)
EUA - O nova-iorquino Boris Yellnikoff 'quase' foi indicado para o prêmio Nobel. Ex-professor da Universidade de Columbia, ele sabe tudo sobre física quântica, mas parece cego para os encantos simples da vida. Um misantropo assolado por ataques de pânico frente à iminência da morte e a falta de sentido da vida, separou-se voluntariamente do conforto e da esposa com quem tinha muita afinidade. Pois o detestável físico se acha um gênio, maltrata seus pequenos alunos de xadrez e tolera uns poucos amigos fiéis.
Numa noite em que voltava para o modesto apartamento no centro de Manhattan, Yellnikoff é abordado por Melodie St. Anne Celestine. A ingênua sulista está faminta e desesperada por um canto para dormir. Boris aceita alojá-la por uns dois dias, mas o tempo passa e Melodie não se dispõe a ir embora, fascinada pela 'genialidade' do desleixado físico. Cada um por sua vez, irrompem no apartamento os pais Marietta e John, convencidos de que a filha fora sequestrada. A cidade agirá sobre todos, revelando alguns desejos inesperados.
De volta a seu ambiente de origem, Woody Allen mistura ótimas locações com uma trilha sonora encantadora. A cidade vai sendo apresentada à Melodie, que vibra com cada descoberta. Qualquer filme de WA é bem-vindo, mesmo quando alguns monólogos de Boris parecem palestras já assistidas previamente.
De volta a seu ambiente de origem, Woody Allen mistura ótimas locações com uma trilha sonora encantadora. A cidade vai sendo apresentada à Melodie, que vibra com cada descoberta. Qualquer filme de WA é bem-vindo, mesmo quando alguns monólogos de Boris parecem palestras já assistidas previamente.
Diretor: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Fotografia: Harris Savides
Elenco: Evan Rachel Wood, Larry David, Adam Brooks, Lyle Kanouse, Michael McKean, Patricia Clarkson, Henry Cavill, Olek Krupa, Ed Begley Jr.
Distribuidora: California Filmes
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5 comentários:
Muita gente fala que o Allen ultimamente só tem reprocessado os mesmos temas e estruturas de seus filmes anterios, mas tudo tem um bom humor tão sarcástico e agradável que, por mais que não ofereçam muita coisa de novo, proporcionam bons momentos. O melhor desse filme são seus personagens, sempre bem desenhados pelo diretor/roteirista, em especial a da Patricia Clarckson.
Rafael, concordo 100% com o comentário! :-)
interessante este filme
Olá Stella Daudt.[63]
Para um homem cheio de extremos,um 'quase' deve ser castigador.E era como se assistisse o Woody Allen distribuindo opiniões sobre tudo na persona de Boris Yellnikoff,muito metalinguagem e pessoal;ainda mais da quebra alongada de quarta parede como
sinal de inteligência por parte do personagem,o que me fez refletir na validade da via oposta etc.
Cada hora que um novo tipo de gente entrava na história era um "evento" :p,uma reforma no pensamento intelectual e na
sexualidade.*SPOILERS* Sempre quando Boris tentava ser suicidar era tragicômico e até absurdo como ele era ingênuo ao saltar
do 3º andar(acho) porque dessa altura é muito mais possível que ele quebrasse as pernas,assim como aconteceu e ele ficou
defeituoso. :P *FIM DE SPOILERS*
Foi legal para mim e ainda não original no estilo do diretor -como todo mundo há de falar se sabe do diretor-,exceto por ser
"tão Woody Allen" e pelo resto que já comentei,por exemplos.
*P.S.: Com problemas no PC (eu)não havia o que fazer,além de
aguardar e talvez de por nossos encontros aqui no aguardo. ^^
Tchau.[63]
Ah, Tabibito-san, quando falta luz ou nossos computadores apresentam defeito, aí que percebemos o quanto dependemos deles! Que bom que o seu já voltou ao trabalho! :-) um abraço, S.
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