Lista de sugestões de filmes interessantes. Cada postagem traz foto, breve sinopse, censura, diretor, distribuidora, elenco, responsáveis pelo roteiro, musica e fotografia. Com o eterno deslumbramento de fã apaixonada, By Star Filmes acredita que o cinema emociona, ensina e é a melhor diversão.

domingo, 23 de novembro de 2008

O Faixa Preta



Kuro-obi * *
(Black Belt)
(2007) 95 min (12 anos)

Japão, Ilha de Kyushu, 1932 - Pela narração de Takashi Naito, sabe-se da fundação de Manchukuo e do assassinato do Primeiro-Ministro Inukai, por um grupo de oficiais da marinha. Longe do que foi chamado de "Incidente da Mandchúria", numa pequena escola no meio da floresta, Giryu, Taikan e Choei aprendem o caratê sob os olhos atentos do sensei Shibahara, um mestre das artes marciais. Uma das máximas do professor diz que não se deve usar o caratê como arma e jamais usar os pés para atacar. Quando a polícia do exército japonês chega para expulsar os homens do dojo, os três alunos devem combater a tropa e salvar a escola. Mas seus pontos de vista são diversos e levam-nos por diferentes caminhos; apenas a arte do caratê os une. Nisso eles são muito bons.

Esse filme de artes marciais já se revela especial logo na abertura. Conta com um bom cenógrafo, que nos captura a atenção desde as primeiras cenas, só na composição da imagem. Em poucos minutos nos percebemos diante da bela obra de um diretor talentoso e sóbrio . Sem excesso de combates e com boas doses de sentimentos humanos e busca de objetivos, "O Faixa Preta" tem todos os ingredientes para agradar também os que não se interessam tanto por filmes de luta e violência.

Diretor: Shunichi Nagasaki
Roteiro: Jôji Iida
Música: Naoki Sato
Fotografia: Masato Kaneko
Elenco: Akihito Yagi, Tatsuya Naka, Yugi Suzuki

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hancock


Hancock * *
(2008) 92 min (12 anos)

EUA, Los Angeles - John Hancock é o avesso do ditado que diz: “Paus e pedras podem partir meus ossos, mas palavras não ferem a minha pele.” Balas e pauladas não afetam o super-herói, mas as vaias do público induzem-no a uma solidão rabugenta. Desmemoriado, John afoga as mágoas em muita bebida. Vive de ressaca e provoca danos milionários ao patrimônio público, cada vez que efetua um salvamento. Ao aterrizar, destrói o asfalto, lança carros e baleias para o ar sem questionar onde irão cair; para impedir o abalroamento de automóveis é capaz de provocar o descarrilhamento de um trem. O desastrado herói é rude, mal-vestido, bruto; já foi intimado 600 vezes pelas autoridades de Los Angeles, inutilmente. John não tem respeito pela autoridade. Execrado pela mídia e pelos cidadãos, seu destino parece traçado. Mas, se há algo que ensina a experiência, é que os destinos não estão selados; seres humanos têm escolha.


Mora em Los Angeles uma família feliz: Ray, Mary e o pequeno Aaron. Refeições em conjunto, apoio, partilha, trabalho e sorrisos convivem no lar dos Embrey. Quando os caminhos de Hancock e do amável publicitário Ray se encontram, algo começa a mudar. Amizade é formar vínculo. Como diz o provérbio, "O irmão que ajuda o irmão é como uma cidade amuralhada" (cfr. Prov 18, 19). Se o amor dá forças novas, também nos torna vulneráveis e isso pode ser perigoso para um guerreiro. Não é à toa que, nos quadrinhos, heróis costumam sacrificar a vida pessoal pela dedicação integral ao cuidado da humanidade.

Com dificuldade de persuadir empresários a acreditar num projeto solidário para mudar o mundo, Ray Embrey se dedica a transformar John Hancock. Convence-o a cuidar da aparência, dos modos, deixar a bebida e aceitar suas responsabilidades de super-herói. É aí que a história começa a esquentar. O resto só saberá quem alugar este filme cheio de muita ação, sentimento e efeitos especiais...

John Dykstra é o designer responsável pelos magníficos efeitos especiais. Will, Charlize e Jason estão brilhantes, mergulhando na ação, com toques de emoção e humor. Diversão para toda a família, com ou sem pipoca.

Diretor: Peter Berg
Roteiro: Vincent Ngo e Vince Gilligan
Música: John Powell
Fotografia: Tobias Schliessler
Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Crimes de Autor


Roman de Gare *
(2007) 103 min (12 anos)

França - Um “assassino em série” foge de um manicômio judiciário francês. Jacques Maury costuma atrair suas vítimas com truques de mágica. Uma jovem nervosa briga com o namorado e é abandonada por ele num posto de beira de estrada. Observada por um desconhecido que toma café no bar, Huguette resiste em aceitar sua carona. Longe dali, uma dona-de-casa vai à delegacia reclamar do desaparecimento do marido, professor primário e pai de 2 crianças. A romancista Judith Ralitzer, autora de best-sellers, está em busca de inspiração para seu próximo livro. A vida destes personagens tão diferentes se misturam no filme que Claude Lelouch escolheu para celebrar seus 50 anos como cineasta.

A se crer no “making of” dos extras do dvd, Lelouch divertiu-se tanto ao fazer o filme quanto eu ao assisti-lo. A cada minuto você revê as suspeitas e prognósticos quanto ao final da história. As canções são de Gilbert Bécaud e as locações variam entre Paris, Cannes, uma fazenda em Praz-sur-Arly e um vinhedo em Beaune, Côte-d’Or. O elenco trabalha com grande competência.



Até o Festival de Cannes, onde fez parte da seleção oficial, "Roman de Gare" apareceu como obra de Hervé Picard. Desta maneira Lelouch discretamente protegeu-se de pressões e pre-julgamentos que poderiam distraí-lo da concentração necessária para o término do filme. Hervé Picard é amigo e ex-professor de tênis do cineasta francês. Mais detalhes no site "Les Echos de Praz": http://www.prazsurarly.com/spip/article.php3?id_article=715



Diretor: Claude Lelouch
Roteiro: Claude Lelouch, Pierre Uytterhoeven
Música: Alex Jaffray, com músicas de Gilbert Bécaud
Fotografia: Gerard de Batista
Elenco: Dominique Pinon, Fanny Ardant, Audrey Dana, Michèle Bernier, Zinedine Soualem, Myriam Boyer.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Advogado do Terror


L'Avocat de la Terreur *
(2007) 131 min (12 anos)

Documentário sobre a carreira de Jacques Vergès (1925- ), o controvertido advogado francês que defendeu nazistas, ditadores e terroristas. Entre seus clientes contam-se membros do Khmer Rouge, Klaus Barbie e Carlos, o Chacal. Perguntado se defenderia Hitler, Vergés responde ironicamente que defenderia até Bush, se ele se declarasse culpado. O filme se inicia numa paisagem tranqüíla e idílica na Ásia. Nada mais distante do que vamos testemunhar a seguir, acompanhando a vida do "defensor dos indefensáveis."

Abaixo comentário de Carlos Alberto Mattos sobre o filme de Barbet Scroeder: http://oglobo.globo.com/blogs/docblog/post.asp?cod_post=109032
"A carreira de Jacques Vergès não é matéria para um documentário, mas para uma série. O advogado de Milosevic, de Roger Garaudy (que negou a existência do Holocausto), de diversos ditadores africanos, serial killers e terroristas internacionais é um ponto onde se cruzam inúmeras histórias candentes da política mundial nos últimos 50 anos. Em O Advogado do Terror, Barbet Schroeder faz o que pode para dar uma idéia aproximada desse super-personagem.

Para começar, concentra sua abordagem em três grandes casos. O primeiro definiria parte de seu destino pessoal e forneceria uma prerrogativa ideológica para tudo o que viria depois. Ainda jovem advogado em Paris, na década de 1950, Vergès foi chamado a Argel para defender heróis da resistência e se apaixonou por Djamila Bouhired, especializada em atentados a bomba. A luta anticolonialista, mediante raciocínios não pouco tortuosos, justificaria as futuras posições de Vergès em defesa não só de combatentes palestinos como de guerrilheiros do Baader-Meinhof. Ele próprio chegou a figurar numa lista de morte do serviço secreto francês.

O segundo grande caso coberto pelo filme é o da defesa de Klaus Barbie, o “carniceiro de Lyon”, quando Vergès canalizou seu ressentimento contra a França colonialista. Conseguiu mudar o cenário do julgamento, mas não livrou Barbie da prisão perpétua (estranhamente, o filme não menciona esse desfecho, talvez por considerá-lo sobejamente conhecido). Por fim, num dos mais melodramáticos de seus envolvimentos afetivos com os clientes, ele tornou-se amigo íntimo dos terroristas Carlos, o Chacal, e Magdalena Kopp, casados entre si.

Mesmo atendo-se a esses episódios, o doc vencedor do César de 2007 traz uma pletora de informações e conexões que exige atenção redobrada do espectador. O risco é de se perder dados preciosos – e espantosos – como a parceria entre ex-líderes nazistas e guerrilheiros do Oriente Médio.

Existe na França uma versão em DVD com quatro horas de duração. Em boa parte dos 135 minutos dessa versão de cinema, O Advogado do Terror investiga um misterioso desaparecimento de Vergès entre 1970 e 78. Considerando suas relações com governos que iam da Alemanha Oriental à China maoísta e ao Camboja de Pol Pot, não é de todo improvável que ele pudesse estar dando consultoria jurídica em Marte, o planeta vermelho.

Schroeder não economiza meios para chegar até onde a informação está. Filma numa cabana na selva cambojana, no gabinete de um político no Líbano e no endereço secreto de Hans-Joachim Klein (terrorista arrependido e ex-motorista de Sartre). Grava um telefonema com Carlos na prisão. Entrevista Yacef Saadi, herói da independência argelina (inspirador e protagonista de A Batalha de Argel) e uma constelação de famosos clientes e amigos de Vergès. Só não logrou penetrar na redoma em que se pôs Djamila Bouhired.

Nesse dossiê caudaloso e absorvente, o caráter de Jacques Vergès permanece como encoberto por um véu. Às perguntas mais indesejadas ele responde com um monossílabo arrematado por uma baforada do charuto e um curto sorriso astucioso que não anima ninguém a prosseguir no assunto. Mas de tudo o que diz não é difícil extrair seu lema. Vergès gosta de defender o indefensável. O Direito tem sido sua tribuna para uma ação que mistura paixão política e vaidade pessoal. Recentemente, ofereceu-se para representar Saddam Hussein (mas foi recusado) e no momento defende Khieu Samphan, alto oficial do Khmer Vermelho (os dois juntos na foto à esquerda, de Stéphanie Giry). “Eu defenderia até Bush, desde que ele assumisse sua culpa”, diz a certa altura do filme.

É um acréscimo e tanto para a galeria de personagens documentais de Barbet Schroeder. Ele já apontou suas câmeras para Charles Bukowski, Idi Amin Dada e Koko, um gorila que aprendeu a compreender inglês (os dois últimos filmes foram editados em DVD no Brasil). Jacques Vergès talvez seja o mais interessante, embora também, num certo sentido, o mais opaco. Schroeder faz seu perfil à revelia de julgamentos morais ou ideológicos. Lança um olhar seco, inteligente e impassível, um pouco como o olhar de Vergès em suas tribunas."

A Ilha da Imaginação

Nim's Island
(2008) 96 min (Livre)


EUA/Australia - Junte Abigail Breslin, Jodie Foster, Gerard Butler, a natureza esplêndida de uma ilha do Pacífico e a fotografia magnífica de Stuart Dryburgh. Isso é o que conta na "Ilha da Imaginação", o resto é detalhe.

Nim Rusoe tem 11 anos e vive numa ilha paradisíaca com o pai cientista, maníaco por seres unicelulares. Ela passa os dias em brincadeiras divertidas com a foca Selki, o pelicano Galileu e o lagarto Fred. À noite, Nim tem um encontro marcado com Alex Rover, seu herói favorito de aventuras espetaculares e perigosas. 

Na verdade, Alex é Alexandra Rover, uma escritora que vive reclusa em São Francisco e tem medo de sair de casa. O inesperado desaparecimento de Jack Rusoe colocará as duas em contato. Para saber mais, alugue o filme, faça muita pipoca e convide suas crianças favoritas para partilhá-lo com você!

Diretor: Jennifer Flackett, Mark Levin
Roteiro: Joseph Kong & Paula Mazur e Mark Levin & Jennifer Flackett, baseado em "Nim's Island" de Wendy Orr
Música: Patrick Doyle
Fotografia: Stuart Dryburgh
Elenco: Abigail Breslin, Jodie Foster, Gerard Butler, Michael Carman, Rhonda Doyle.

Pátria Proibida

God Grew Tired of Us * *
(2006) 89 min (Livre)

Eua/Sudão/Etiópia/Quenia - Três jovens sudaneses embarcam para a América depois de passar alguns anos em Kakuma, um campo de refugiados no Quênia. Em 1987, o governo muçulmano do Sudão repetiu Herodes e decretou a morte dos pequenos cristãos do sul do país. Em decorrência da perseguição, 27.000 meninos fugiram a pé para a Etiópia e, de lá, passado algum tempo, partiram para o Quênia. Apenas 12.000 sobreviveram à caminhada e chegaram a Kakuma, o campo improvisado pelas Nações Unidas. Instituições cristãs encaminharam alguns jovens para os EUA. Acompanhamos Daniel Abol Pach e Panther Bior até Pitsburg e John Bul Dau até Siracusa, Nova Iorque, onde se torna o porta voz dos Meninos Perdidos do Sudão. Eles já estão espalhados por 23 estados americanos.

Regularizados seus papéis, começam a trabalhar e a enviar dinheiro para ajudar os que ficaram na África. Panther trabalha num restaurante chic. Para quem vivia em comunidade, é difícil habituar-se a vida mais isolada que levam na América. Os meninos perdidos facilmente se desorientam quando sozinhos nessa terra tão diferente da sua, mas sabem que ainda não podem voltar. Comenta Daniel: "Se houvesse bons líderes na África eles saberiam ajudar as pessoas. Mas eles não sabem. Eles pensam em si mesmos e negligenciam os outros. Há quanto tempo o Sudão está em guerra? É uma vergonha o Sudão estar em guerra. É uma vergonha eles não cuidarem do próprio povo." (Não é só no continente africano que os líderes agem assim ...)

"Pátria Proibida" acompanha os meninos sudaneses desde a África até seus primeiros anos na América. É um filme belíssimo, testemunha da solidariedade, companheirismo e cultura desses pequenos heróis Dinka (tribos do sul do Sudão).


Daniel explica às crianças de onde ele vem

Diretor: Christopher Dillon Quinn, Tommy Walker
Roteiro: Christopher Dillon Quinn

Musica: Jamie Saft

Fotografia: Paul Daley, Bunt Young
Elenco: John Bul Dau, Panther Bior, Daniel Abol Pach



Aproveitando a época, finalizo com a observação de John Bul Dau sobre os festejos natalinos no Ocidente: "Vocês usam tantas coisas para festejar o Natal. O que temos na África também é bom, mas lá nós celebramos mais o nascimento de Jesus. Para Jesus Cristo nascer em nosso coração. E assim nós nos preparamos espiritualmente. Na noite de Natal no campo de Kakuma as pessoas costumam marchar nas ruas, dançando e cantando."

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Fim dos Tempos

The Happening
(2008) 90 min (16 anos)



"Se as abelhas desaparecerem da face da terra, os homens terão apenas 4 anos para viver."
Albert Einstein

EUA, Nova Iorque - Durante uma aula de ciências no ensino médio, o professor Elliot Moore pergunta aos alunos como explicariam a queda na população de abelhas, sem que os corpos sejam encontrados. Um dos alunos sugere que talvez a ciência jamais possa explicar o fenômeno. O professor concorda, acrescentando que mesmo assim algumas hipóteses constarão dos livros didáticos, embora sejam apenas teorias.

O número de abelhas realmente diminuiu nos EUA* (no Brasil também houve um declínio!). Mas, segundo o crítico Roger Ebert, Einstein não ligou seu desaparecimento ao nosso, como afirma a frase atribuída ao cientista, escrita no quadro-negro da sala de aula. São apenas sinais a indicar que algo está prestes a acontecer na história.

No Central Park, parece que o tempo congela e pessoas confusas atentam contra a própria vida. A situação se repete em outras cidades do nordeste americano. Suspeita-se de um ataque terrorista. Os moradores começam a fugir pelas estradas, mas o perigo segue com o vento. Elliot, a esposa Alma, seu amigo Julian com a filha pequena, a meiga Jess, tomam o trem para a Pensilvânia. Pelo celular chegam notícias da expansão da praga. O que fazer?

Há um clima de estranheza entre as pessoas, desconfiança, tensão constante. Até entre o casal protagonista as coisas não vão bem. O ser humano parece desambientado, o vilão do planeta. Só a presença de Jess sugere que ainda pode haver ternura entre nós.

Nem todos gostaram de "Fim dos Tempos" e a nota do site especializado em cinema, imdb.com, ficou em 5,3 (7/11/08). Ainda que não contemple eventos espetaculares, é um filme feito com competência, que permanece na memória e funciona bem melhor do que a média do que se vê por aí. M. Night Shyamalan é um grande roteirista e diretor e essas qualidades de um artista sempre transparecem na obra.

Diretor: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Música: James Newton Howard
Fotografia: Tak Fujimoto
Elenco: Mark Wahlberg, Zooey Deschanel, John Leguizamo, Ashlyn Sanchez, Betty Buckley.

* Sumiço de abelhas preocupa Estados Unidos (
06/04/07 - 16h02)
Até 60% das abelhas desapareceram na Califórnia, alertam cientistas e apicultores. Insetos polinizadores são essenciais para agricultura; causa de mortes ainda é mistério.

A inquietação cresce entre os apicultores americanos pelo misterioso desaparecimento de milhões de abelhas nos últimos meses, problema que ameaça a produção nacional de mel e as colheitas que dependem do papel-chave desses insetos na polinização.

Entre 30% e 60% das abelhas sumiram na Califórnia (oeste) e mais de 70% em algumas regiões da Costa Leste e do Texas. A situação é observada em 24 estados americanos e duas províncias canadenses, segundo estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). (...) Na França se registrou um caso de despovoamento nos anos 90, atribuído ao inseticida Gaucho, posteriormente proibido no país. (Globo

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Uma Mãe para o meu Bebê


Big Mama
(2008) 98 min (12 anos)

EUA, Nova Iorque - Kate Hollbrooke tem 37 anos. É uma executiva bem-sucedida, solteira, totalmente dedicada aos interesses da empresa e à compreensão das idéias nebulosas do chefe excêntrico e alternativo. Certo dia Kate começa a perceber todos os nenês na vizinhança, no parque, na rua, no elevador. São mesmo tão fofinhos! A fila para adoção é enorme e Kate decide ter seu próprio bebê, escolhendo o pai entre os doadores de um banco de esperma! Quando esse sistema falha, só resta à determinada executiva contratar os serviços de uma mãe de aluguel. Angie Ostrowiski é seu oposto e revoluciona a vida de Kate.

"Uma mãe para meu bebê" é uma comédia previsível, sem dúvida, mas tem um elenco bastante capaz e com o humor à flor da pele. Steve Martin interpreta Barry, o chefe hippie e Greg Kinear o possível terno namorado da ocupada executiva. Todas as atrizes estão excelentes, destacando-se Sigourney Weaver, a fértil proprietária da empresa de mães de aluguel, e Amy Poehler como a descontraída e engraçada Angie.

"Baby Mama" tem aquele visual limpo, colorido, alegre, rico, de muitas comédias americanas. Só de olhar, já faz bem; parece que tudo entra nos eixos e haverá sempre um final feliz. Também é simpática a maneira de mostrar a formação de vínculo entre pessoas tão diferentes, unidas pelo acaso, que se mantem próximas pela tolerância e amizade.

Diretor: Michael McCullers
Roteiro: Michael McCullers
Música: Jeff Richmond
Fotografia: Daryn Okada
Elenco: Tina Fey, Amy Poehler, Greg Kinnear, Steve Martin, Sigourney Weaver.
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