(2006) 89 min (Livre)
Eua/Sudão/Etiópia/Quenia - Três jovens sudaneses embarcam para a América depois de passar alguns anos em Kakuma, um campo de refugiados no Quênia. Em 1987, o governo muçulmano do Sudão repetiu Herodes e decretou a morte dos pequenos cristãos do sul do país. Em decorrência da perseguição, 27.000 meninos fugiram a pé para a Etiópia e, de lá, passado algum tempo, partiram para o Quênia. Apenas 12.000 sobreviveram à caminhada e chegaram a Kakuma, o campo improvisado pelas Nações Unidas. Instituições cristãs encaminharam alguns jovens para os EUA. Acompanhamos Daniel Abol Pach e Panther Bior até Pitsburg e John Bul Dau até Siracusa, Nova Iorque, onde se torna o porta voz dos Meninos Perdidos do Sudão. Eles já estão espalhados por 23 estados americanos.
Regularizados seus papéis, começam a trabalhar e a enviar dinheiro para ajudar os que ficaram na África. Panther trabalha num restaurante chic. Para quem vivia em comunidade, é difícil habituar-se a vida mais isolada que levam na América. Os meninos perdidos facilmente se desorientam quando sozinhos nessa terra tão diferente da sua, mas sabem que ainda não podem voltar. Comenta Daniel: "Se houvesse bons líderes na África eles saberiam ajudar as pessoas. Mas eles não sabem. Eles pensam em si mesmos e negligenciam os outros. Há quanto tempo o Sudão está em guerra? É uma vergonha o Sudão estar em guerra. É uma vergonha eles não cuidarem do próprio povo." (Não é só no continente africano que os líderes agem assim ...)
"Pátria Proibida" acompanha os meninos sudaneses desde a África até seus primeiros anos na América. É um filme belíssimo, testemunha da solidariedade, companheirismo e cultura desses pequenos heróis Dinka (tribos do sul do Sudão).
Daniel explica às crianças de onde ele vem
Diretor: Christopher Dillon Quinn, Tommy Walker
Roteiro: Christopher Dillon Quinn
Musica: Jamie Saft
Fotografia: Paul Daley, Bunt Young
Elenco: John Bul Dau, Panther Bior, Daniel Abol Pach
Aproveitando a época, finalizo com a observação de John Bul Dau sobre os festejos natalinos no Ocidente: "Vocês usam tantas coisas para festejar o Natal. O que temos na África também é bom, mas lá nós celebramos mais o nascimento de Jesus. Para Jesus Cristo nascer em nosso coração. E assim nós nos preparamos espiritualmente. Na noite de Natal no campo de Kakuma as pessoas costumam marchar nas ruas, dançando e cantando."
Regularizados seus papéis, começam a trabalhar e a enviar dinheiro para ajudar os que ficaram na África. Panther trabalha num restaurante chic. Para quem vivia em comunidade, é difícil habituar-se a vida mais isolada que levam na América. Os meninos perdidos facilmente se desorientam quando sozinhos nessa terra tão diferente da sua, mas sabem que ainda não podem voltar. Comenta Daniel: "Se houvesse bons líderes na África eles saberiam ajudar as pessoas. Mas eles não sabem. Eles pensam em si mesmos e negligenciam os outros. Há quanto tempo o Sudão está em guerra? É uma vergonha o Sudão estar em guerra. É uma vergonha eles não cuidarem do próprio povo." (Não é só no continente africano que os líderes agem assim ...)
"Pátria Proibida" acompanha os meninos sudaneses desde a África até seus primeiros anos na América. É um filme belíssimo, testemunha da solidariedade, companheirismo e cultura desses pequenos heróis Dinka (tribos do sul do Sudão).
Daniel explica às crianças de onde ele vem
Diretor: Christopher Dillon Quinn, Tommy Walker
Roteiro: Christopher Dillon Quinn
Musica: Jamie Saft
Fotografia: Paul Daley, Bunt Young
Elenco: John Bul Dau, Panther Bior, Daniel Abol Pach
Aproveitando a época, finalizo com a observação de John Bul Dau sobre os festejos natalinos no Ocidente: "Vocês usam tantas coisas para festejar o Natal. O que temos na África também é bom, mas lá nós celebramos mais o nascimento de Jesus. Para Jesus Cristo nascer em nosso coração. E assim nós nos preparamos espiritualmente. Na noite de Natal no campo de Kakuma as pessoas costumam marchar nas ruas, dançando e cantando."
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