(2009) 154 min (14 anos)
Italia, 1930/1980 - Baarìa é a gíria siciliana para Bagheria, cidade da província de Palermo onde Giuseppe Tornatore nasceu. O filme é um épico sobre a vida de 3 gerações na vila da Sicília, influenciada pela máfia, a democracia cristã e o partido comunista. Durante o período fascista, Cicco Torrenuova é um humilde pastor de cabras que luta com dificuldade como todos os trabalhadores pobres. O filho Peppino não é dos melhores alunos na escola, mas corajoso e persistente, conta com a admiração do pai. Ainda na juventude entra para a política pelo partido comunista. Apaixonado por Mannina, o jovem enfrenta a oposição da família para ficar com a mulher de seus sonhos.
Baarìa foi o primeiro filme italiano em 20 anos a abrir o Festival de Veneza. Foi elogiado pelo ministro Silvio Berlusconi, o que não ajudou a carreira do filme junto à imprensa ou público. Foi gravado parcialmente na Tunísia por motivos econômicos. É uma produção caprichada, com um eficiente elenco desconhecido, mas um tantinho longa e cansativa, apesar do visual elegante. Valeu para treinar o italiano.
'No final de Baarìa, ouvem-se diversas vozes, entre elas uma que diz que o artista deve falar do que sabe, deve se manter fiel a suas origens e raízes. Essa voz pertence ao pintor siciliano Renato Guttuso e o depoimento foi recolhido pelo próprio diretor Giuseppe Tornatore. O que Guttuso, que aparece como personagem em Baaria, está dizendo é algo em que Tornatore acredita. "Este é meu filme mais pessoal, não necessariamente autobiográfico", ele informa.' (Luiz Carlos Merten, em artigo no Estado de São Paulo) Pois parece autobiográfico, logo imaginei o filho de Peppino, com a máquina fotográfica ao pescoço, como o próprio Tornatore.
Diretor: Giuseppe Tornatore
Roteiro: Giuseppe Tornatore
Música: Ennio Morricone
Fotografia: Enrico Lucidi
Elenco: Francesco Scianna, Margareth Madè, Raoul Bova, Gabriele Lavia, Nino Frassica, Michele Placido, Angela Molina, Laura Chiatti, Enrico Lo Verso, Gaetano Aronica, Gaetano Balistreri, Monica Bellucci, Salvatore Ficarra, Valentino Picone
Distribuidora: Paris Filmes
Baarìa foi o primeiro filme italiano em 20 anos a abrir o Festival de Veneza. Foi elogiado pelo ministro Silvio Berlusconi, o que não ajudou a carreira do filme junto à imprensa ou público. Foi gravado parcialmente na Tunísia por motivos econômicos. É uma produção caprichada, com um eficiente elenco desconhecido, mas um tantinho longa e cansativa, apesar do visual elegante. Valeu para treinar o italiano.
'No final de Baarìa, ouvem-se diversas vozes, entre elas uma que diz que o artista deve falar do que sabe, deve se manter fiel a suas origens e raízes. Essa voz pertence ao pintor siciliano Renato Guttuso e o depoimento foi recolhido pelo próprio diretor Giuseppe Tornatore. O que Guttuso, que aparece como personagem em Baaria, está dizendo é algo em que Tornatore acredita. "Este é meu filme mais pessoal, não necessariamente autobiográfico", ele informa.' (Luiz Carlos Merten, em artigo no Estado de São Paulo) Pois parece autobiográfico, logo imaginei o filho de Peppino, com a máquina fotográfica ao pescoço, como o próprio Tornatore.
Diretor: Giuseppe Tornatore
Roteiro: Giuseppe Tornatore
Música: Ennio Morricone
Fotografia: Enrico Lucidi
Elenco: Francesco Scianna, Margareth Madè, Raoul Bova, Gabriele Lavia, Nino Frassica, Michele Placido, Angela Molina, Laura Chiatti, Enrico Lo Verso, Gaetano Aronica, Gaetano Balistreri, Monica Bellucci, Salvatore Ficarra, Valentino Picone
Distribuidora: Paris Filmes
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