(2013) 90 min (12 anos)
A 600 km acima do planeta Terra, a temperatura oscila entre 126º C e - 100º C. Não há nada para transmitir som.
Não há pressão atmosférica. Não há oxigênio. A vida no espaço é impossível.
A doutora Ryan Stone fez um treinamento de 6 meses nas instalações da NASA, para participar da missão STS-175. Enquanto atualiza um painel do telescópio Hubble, seus companheiros se dedicam a outras atividades. O astronauta Shariff canta, fazendo outros reparos, e o veterano Matthew Kowalski passeia com a ajuda do equipamento de jato propulsor. Matt quer quebrar o recorde de caminhada no espaço.
A especialista Stone está atualizando dados, quando o controle em Houston manda abortar a missão. A colisão de um míssil russo com um velho satélite provocou uma reação em cadeia, destruindo outros satélites, cujos destroços se deslocam rapidamente na direção dos três astronautas. Antes que se deem conta, numerosos estilhaços atingem a nave, ferem Shariff e projetam a dra. Stone e Kowalski no espaço. Tomada de pânico, Stone respira rapidamente, consumindo o oxigênio do seu tanque. Mesmo sendo resgatada por Kowalski, parece improvável que os dois consigam voltar à Terra, já que seu transporte foi destruído.
Assisti "Gravidade" na tela grande, em 3D. Apesar de envolvida pela ação, e pelas impressionantes imagens do espaço, ficou-me a impressão de que a Terra podia ser ainda mais bela. Culpa talvez de tantas fotos suas nítidas e coloridas, tão comuns hoje em dia, quase 53 anos depois que Yuri Gagarin nos contou que a Terra era azul. Assistindo agora o blu-ray de "Gravidade", confirmei o que já suspeitava, o 3D pode escurecer a imagem. Em minha modesta tela de 32', nosso planeta aparecia esplêndido, de dia ou de noite, com destaque para a iluminação noturna sobre o delta do rio Ganges e a aurora boreal sobre o Ártico. Tudo tão lindo e esplêndido, que deu vontade de comprar o filme, um impulso cada vez mais raro. Quanto à fotografia de Emmanuel Lubezki, merece ser premiada! Desconfio que, uma vez mais, o magnífico diretor de fotografia Roger Deakins ("Os Suspeitos", "Dúvida", "A Ilha") vai voltar sem o Oscar para casa...
Diretor: Alfonso Cuáron
Roteiro: Alfonso Cuáron & Jonás Cuáron
Musica: Steven Price
Fotografia: Emmanuel Lubezk
Designer de Produção: Andy Nicholson
Diretor de Arte: Mark Scruton
Designer de Produção: Andy Nicholson
Diretor de Arte: Mark Scruton
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney, Phaldut Sharma, Ed Harris (voz do Controle da Missão), Orto Ignatiussen (voz de Aningaaq, pescador esquimó da Groenlândia)
Distribuidora: Warner Home Video
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
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4 comentários:
Invejo-te por ter tido a oportunidade de ver esse novo marco tecnológico no cinema e em 3D! Só vi na TV aqui de casa, mas mesmo assim foi possível emocionar com a luta de Bullock pela sobrevivência - ou melhor, o ganho da vontade de lutar pela sobrevivência.
Gustavo, a experiência envolvente do cinema é sempre maravilhosa, mas a nitidez e luminosidade do blu-ray foi igualmente impactante.
Olá Stella Daudt.(18)
E como aquele astronauta,um tal de Yuri Alekseievitch Gagarin disse: "A Terra é azul. Como é maravilhosa. Ela é incrível!"(Obrigado Wikipédia!).Recordei-me: do trecho mais famoso da frase,"A Terra é azul.(...)"e de que eram efeitos visuais e de computação afim.Porém pude imaginar esse sentimento do astronauta,das pessoas que assistiram antes de mim ou da indicação ao Oscar.
O fôlego a faltar -Sem trocadilho intencional- se mostrou também "a sensação",ninguém pôde esquecer esse detalhe e na tua resenha não foi diferente.E pelo que li após o Oscar,ele ganhou nas categorias de: trilha sonora,efeitos visuais,fotografia,mixagem de som e edição de som,além de montagem.
*Spoiler do Fim do Filme* Uma vez eu li que o final era meio anticlímax ou 1/2 sem sentido.Eu por outro lado,considero simbólico a mulher que tanto não queria viver(só sobreviver) sentir tanto alívio e vitalidade em seu retorno. *Fim de Spoiler do Fim do Filme*
Tchau.(18)
Também gostei do final, Tabibito-san. Embora tenha me esquecido dele, depois de ter assistido da primeira vez. O "desaparecimento" de certo personagem me impressionou tanto que não lembrava que havia sobreviventes. ;-)
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