(2013) 161 min (12 anos)
Terra Media - Chove em Bree, nas fronteiras do condado. Um viajante entra na taberna "O Ponei Saltitante". Dentro do bar, figuras ameaçadoras observam o homem de longos cabelos escuros, sentado na mesa próxima à lareira. Percebendo seus olhares, Thorin Escudo de Carvalho procura alcançar sua espada, quando um ancião aproxima-se da mesa. "-Posso sentar com você?" - pergunta Gandalf, o Cinzento.
As criaturas estranhas recuam e o mago aconselha Thorin a recuperar o trono de Durin. A primeira etapa a vencer será encontrar a Pedra Arken entre as moedas de ouro, cálices, ânforas, jóias e cristais em poder do dragão Smaug, que dorme sob a Montanha Solitária. Doze meses depois, Gandalf, Thorin, Bilbo Bolseiro e um grupo de anões correm de abomináveis orcs, entre montanhas cobertas de névoa. Refugiando-se na cabana de Beorn, o homem-urso, eles se preparam para começar mais uma aventura cheia de emoções e perigos horripilantes, na qual precisarão da ajuda de elfos e humanos.
Depois de ir ao cinema na semana de estreia, revi em casa duas vezes "A Desolação de Smaug". Passando pela sala, enquanto as filhas acompanhavam a jornada de Bilbo e dos anões, não conseguia resistir às imagens belas e emocionantes do filme de Peter Jackson e me sentava, assistindo até a última cena. Por que não dei nota máxima? Talvez por detestar ter que esperar um ano para assistir o final. "O Hobbit: A Desolação de Smaug" não perde o ritmo jamais e tem um de seus melhores momentos quando Benedict Cumberbatch dá voz ao perigoso Smaug, que supera em impacto qualquer outro vilão da história.
Lendo no jornal sobre o perigo que ameaça a remota terra dos ianomâmis, rica em ouro, me dei conta de que os rios ainda cristalinos e as matas virgens são mais preciosos do que qualquer metal dourado. O fotógrafo Sebastião Salgado é o nosso Gandalf, mas ele e os 1500 yanomâmis de Roraima precisam de ajuda contra os garimpeiros, mineradoras e outros Smaugs, que se organizam para dominar as riquezas sob o Pico da Neblina. Leia a reportagem no Globo.
Depois de ir ao cinema na semana de estreia, revi em casa duas vezes "A Desolação de Smaug". Passando pela sala, enquanto as filhas acompanhavam a jornada de Bilbo e dos anões, não conseguia resistir às imagens belas e emocionantes do filme de Peter Jackson e me sentava, assistindo até a última cena. Por que não dei nota máxima? Talvez por detestar ter que esperar um ano para assistir o final. "O Hobbit: A Desolação de Smaug" não perde o ritmo jamais e tem um de seus melhores momentos quando Benedict Cumberbatch dá voz ao perigoso Smaug, que supera em impacto qualquer outro vilão da história.
Lendo no jornal sobre o perigo que ameaça a remota terra dos ianomâmis, rica em ouro, me dei conta de que os rios ainda cristalinos e as matas virgens são mais preciosos do que qualquer metal dourado. O fotógrafo Sebastião Salgado é o nosso Gandalf, mas ele e os 1500 yanomâmis de Roraima precisam de ajuda contra os garimpeiros, mineradoras e outros Smaugs, que se organizam para dominar as riquezas sob o Pico da Neblina. Leia a reportagem no Globo.
Curiosidades
* Enquanto se preparava para dublar Smaug, Benedict Cumberbatch estudou iguanas e dragões de Komodo no Jardim Zoológico de Londres. O ator buscava um tom entre o animal e o humano, uma voz profunda, gutural, seca e rouca.
* Benedict Cumberbatch, que também faz a voz do Necromancer, sugeriu ler seu discurso de trás para diante para soar diabólico e profano.
Diretor: Peter Jackson
foto de Sebastiao Salgado |
Musica: Howard Shore
Fotografia: Andrew Lesnie
Designer de Produção: Dan Hennah
Diretor de Arte: Simon Bright, Andy McLaren
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Orlando Bloom, Evangeline Lilly, Lee Pace, Cate Blanchett, Benedict Cumberbatch, Mikael Persbrandt, Stephen Fry, Sylvester McCoy, Manu Bennett, Lawrence Makoare
Distribuidora: Warner
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
5 comentários:
Realmente, é mais uma aventura épica admirável de Peter Jackson. Os personagens são ultracarismáticos e as imagens, estonteantes. O fator novidade pode ter ido embora há muito tempo, mas o que sobra tem qualidade o bastante para encantar e entreter.
Gustavo, Deus queira que "O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos" esteja à altura deste segundo filme. E que os exibidores ofereçam muitas cópias legendadas e em 2D. Será um dos grandes momentos do final do ano!
Olá Stella Daudt.(34)
"/2014/05/album-de-familia.html" foi quando falei da voz cavernosa do super malicioso Dragão Smaug(Benedict Cumberbatch) que
ainda não tinha publicado a resenha.A multiplicidade de influências de animais na voz não lembra um pouco do processo grito de Tarzan{https://www.youtube.com/watch?v=9NL7nP61-hk}?
As cenas de Smaug em fala e ação e as cenas de ação com os anões *Spoilers*
Mesmo sabendo que era 3D,os anões dentro dos barris descendo as corredeiras e se ajudando e das flechadas,inclusive Legolas pulando na cabeça dos anões é de encher os olhos.E Evangeline Lilly(Elfa Tauriel) e o Aidan Turner(Anão Kili) fazem um casal simpático,não fazem? *Fim de Spoilers*
... Da forma como acabou,Peter Jackson foi de um hype maldoso;era para fazer sentir a privação tal como dos donos e o ouro da Montanha Solitária?
A ambição pelo vil metal em terras yanomâmis é similar a um "Novo El Dorado" e uma analogia que se termina preso numa caverna num desfrute de ilusão com base no potencial valor que não sai disso: potencial.E num aspecto,essa busca transforma as pessoas em "anões".
Tchau.(34)
Bom dia, Tabibito-san! Pesquisando o grito de Tarzan de Johnny Weissmuller, li que há uma controvérsia a respeito. A atriz Maureen O'Sullivan, que interpretou a Jane, afirmava que era a própria voz de Weismuller. Outros diziam que o grito de Tarzan teria sido criado a partir de vários sons, pelo técnico Doug Shearer. Prefiro achar que era dos poderosos pulmões de Johnny Weismuller. ;-)
... Tabibito-san, gosto do casal Tauriel e Kili, mas parte de mim lamenta o possível romance por conta do simpático Legolas.
Pelo que vimos de outras explorações de mineração, já dá para imaginar o risco de completa devastação que correm as terras yanomâmis. Não há ouro que valha isso.
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