(2007) 123 min (Livre)
Os EUA são o único país do mundo ocidental sem atendimento de saúde gratuito e universal. Neste documentário você vai descobrir como isso aconteceu, e as consequências para os 50 milhões de americanos que não possuem um plano de saúde. E, sobretudo, para as 250 milhões de pessoas que possuem. Você é muito magro, ou muito gordo? As seguradoras não querem saber de você. Isso pode ser diferente? Michael Moore viaja para o Canadá, França, Inglaterra e Cuba para mostrar outras realidades possíveis quando se coloca a vida humana na frente do lucro.Acabando de assistir o filme você talvez se pergunte se no Brasil estamos a caminho de nos americanizarmos na maneira de ver o problema da saúde. Ou da educação. Quando a classe média se afasta dos serviços públicos, isso é um mau sinal para o presente e para o futuro. Denuncia o adoecimento do sistema, com péssimo prognóstico. Ricos exigem qualidade, todo ser humano deseja oferecer o que tem de melhor à família.
Em 1948, assim decidiram os ingleses: "O seu novo Serviço Nacional de Saúde (NHS) se inicia no dia 5 de julho. O que ele é? Como se consegue? Ele lhe dará atendimento médico, odontológico e obstétrico. Todos, ricos e pobres, homens, mulheres e crianças podem usá-lo ou qualquer parte dele. Não há taxas, exceto por alguns poucos itens. Não há qualificação para o seguro. Mas não é caridade: você está pagando por ele como contribuinte e ele o livrará de preocupações com dinheiro na hora da doença."
O serviço realmente funciona, e paga direitinho aos profissionais da saúde. Sabe quanto ganha um médico inglês? Em torno de 85 mil libras por ano (uns 200 mil dólares). Não dá uma pontinha de inveja? Alugando 'Sicko - SOS Saúde', você vai se espantar, emocionar e rir. É difícil ficar indiferente!
Música: Erin O' Hara
* Não posso deixar de mencionar uma discordância com Michael Moore. Se o sistema de saúde cubano é louvável, não dá para esquecer todos os cubanos que foram fuzilados, ou ainda jazem nas prisões, apenas por discordarem do governo ou quererem deixar a ilha.
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2 comentários:
Filme lembra a assistência médica do Brasil que é o oposto ao apresentado em outros países, apesar dos altos impostos que se paga. Cuba, sendo uma ditadura, não dá para acreditar nas suas estatísticas oficiais; mesmo com a "vistoria" dos cineastas pode haver uma maquiagem para "inglês ver".
Querido(a) anônimo(a),
é bem verdade que as ditaduras capricham na propaganda e no controle do que é mostrado aos turistas e jornalistas. Mas a ilha tem bom conceito nos programas de medicina preventiva.
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