In a Better World
(2010) 113 min (16 anos)
Dinamarca - Em um mundo melhor não haveria violência, os fortes respeitariam os mais fracos, existiria justiça e mães não morreriam de câncer deixando filhos pequenos órfãos. Mas, neste nosso mundo, há brigas de facções, mulheres grávidas são assassinadas, crianças são ridicularizadas na escola e ficam órfãs.
Christian está com 10 anos e aprendeu uma discutível lição, em sua passagem por diferentes colégios em vários países: só é respeitado quem revida com violência uma agressão. Logo após a morte de sua mãe, o menino volta para a Dinamarca com o pai Claus. Os dois se instalam na casa da avó, já que o pai precisa continuar viajando a trabalho.
No primeiro dia de aula, Christian está presente quando o valentão da escola humilha Elias, filho dos médicos suecos Anton e Marianne. Anton trabalha num acampamento de refugiados na África, onde lida com as consequências da guerra e da violência contra mulheres e crianças. Ele cura os pacientes e não se envolve nos conflitos locais. O médico não acredita em fazer justiça com as próprias mãos.
Christian pensa diferente, ele acha que passividade é fraqueza e que os agressores devem ser punidos. No momento oportuno, o menino ataca o valentão da escola com uma bomba de bicicleta. Graças à discrição de Elias, única testemunha, Christian escapa impunemente. Seu próximo passo é mais arriscado e pode ter consequências trágicas, que sua mente ágil, mas inexperiente, não consegue prever.
Christian desconfia nos adultos e não se abre. A direção da escola não ajuda, falhando no manejo dos conflitos e deixando Elias desprotegido diante das agressões cotidianas. Elias tenta conversar com o pai pelo computador, mas a conexão está ruim e Anton teve um mau dia. Se pais e filhos não partilham seus pensamentos e emoções, muita coisa ruim pode acontecer. É o que se pode antever enquanto se desenrola a ação nessa obra interessante, vencedora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2011.
Quando as queixas chegam à direção da escola, é frequente que os agressores sejam chamados e repreendidos, o que costuma piorar a situação das vítimas. O trabalho necessário é mais complexo. Bullying existe desde sempre, mas só recentemente foram criados programas de incentivo à cooperação entre alunos, em estabelecimentos de ensino dos EUA, Inglaterra e Noruega. No Brasil parece que foi implantado com bons resultados o “Programa Educar para a Paz”, em São José do Rio Preto. Tais iniciativas precisam ser difundidas em nossos colégios.
Direção: Susanne Bier
Quando as queixas chegam à direção da escola, é frequente que os agressores sejam chamados e repreendidos, o que costuma piorar a situação das vítimas. O trabalho necessário é mais complexo. Bullying existe desde sempre, mas só recentemente foram criados programas de incentivo à cooperação entre alunos, em estabelecimentos de ensino dos EUA, Inglaterra e Noruega. No Brasil parece que foi implantado com bons resultados o “Programa Educar para a Paz”, em São José do Rio Preto. Tais iniciativas precisam ser difundidas em nossos colégios.
Direção: Susanne Bier
Roteiro: Anders Thomas Jensen
Musica: Johan Söderqvist
Fotografia: Morten Soborg
Elenco: Mikael Persbrandt, Ulrich Thomsen, Wil Johnson, William Jøhnk Juels Nielsen, Markus Rygaard, Trine Dyrholm, Simon Maagaard Holm, Kim Bodnia
Distribuidora: California Filmes
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