(2012) 112 min (14 anos)
França, Côte d'Azur, 1915 - Pierre-Auguste Renoir é atormentado pela morte da esposa, as dores da artrite e a preocupação com o filho Jean, que luta na Primeira Guerra Mundial. Eis que surge em sua vida Andrée, uma jovem bela e radiante que desperta no pintor uma inesperada energia. Rejuvenescido, Renoir a torna sua musa. Quando Jean volta à casa do pai para se recuperar de um grave ferimento na perna, ele se envolve com Andrée e a torna também sua musa, mas de um sonho ainda distante: o de fazer cinema. (AdoroCinema)
O filme conta a história esquecida de Andree Heuschling, também conhecida como Catherine Hessling, a última modelo do pintor impressionista Renoir e a primeira atriz nos filmes de seu filho, o diretor Jean Renoir. (wikipedia)
Catherine, ou Andrée, casou-se com o diretor Jean Renoir em 1920 e trabalhou no cinema até 1935. O casal teve um filho e separou-se em 1931. O roteiro de "Renoir" retrata os últimos anos de Pierre-Auguste, na cidade de Cagnes-sur-Mer.
Mais do que a história, o que me chamou a atenção no filme foram os esforços do artista para pintar, lutando contra as dores e limitações impostas pela artrite, além da seleção de cores e enquadramentos da fotografia, que remetem às composições do pintor impressionista. Pensei logo em Isabella, uma sobrinha querida que também dedica sua vida à arte, ensinando aos jovens como criar e amar as coisas belas. Acho que ela vai apreciar o filme de Gilles Bourdos.
Andrée |
Roteiro: Gilles Bourdos, Jérôme Tonnerre, Michel Spinosa, baseado em trabalho de Jacques Renoir.
Musica: Alexandre Desplat
Fotografia: Mark Lee Ping Bin
Elenco: Michel Bouquet, Christa Theret, Vincent Rottiers, Thomas Doret, Michèle Gleizer
Distribuidora: Europa Filmes
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
2 comentários:
Adorei sua visão....."lutando contra as dores......"
Sentimento que me faz muito sentido na arte e na vida.
abs
Renato, acho admirável o exemplo de pessoas como Madre Teresa e Papa João Paulo II, fisicamente frágeis, mas cujo espírito forte arrastava o corpo. De modo semelhante, a paixão de Renoir pela pintura levou-o a superar as dores para continuar criando.
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