(2013) 114 min (10 anos)
EUA - Há dezesseis anos, Walter Mitty trabalha no subsolo de um moderno edifício em Manhattan, Nova Iorque. Ele é o diretor do departamento de negativos da revista "Life". Sua especialidade é encontrar o melhor aproveitamento para as imagens enviadas de todo mundo. Entre seus fotógrafos favoritos está o experiente Sean O'Connell. O genial artista não tem celular ou endereço e ainda utiliza maquinas analógicas para capturar os momentos mágicos de suas viagens.
Walter é um homem metódico, que controla as despesas numa planilha e, desde que o pai morreu, divide com a irmã Odessa os cuidados com a mãe Edna. Mal completara 17 anos, Mitty deixou de lado o skate, os cabelos cortados no estilo moicano, e empregou-se numa lanchonete. Jamais correu o mundo, como era seu sonho. Talvez por isso, Walter costume desligar-se da realidade com frequência, sobretudo nos momentos de maior estresse, e saia viajando na fantasia. Esse hábito de sonhar acordado causa-lhe constrangimentos diante do insensível executivo encarregado de fechar a revista e de demitir boa parte dos funcionários da publicação novaiorquina.
Mas, no momento, Mitty tem maiores preocupações do que agradar o temível executivo barbado: ele precisa encontrar Sean O'Connell para descobrir o paradeiro do negativo 25, que se extraviou na última remessa, e foi indicado para ser a última capa da "Life". Sua outra meta é conquistar o interesse de Cheryl Melhoff, a nova funcionária do banco de imagens que frequenta o site de relacionamentos eHarmony. Pelo site, Walter descobre que, além de simpática e bem-humorada, Cheryl tem um cachorro de 3 pernas e um filho pequeno. Pode ser sua maior incentivadora na busca pelo fotógrafo Sean O'Connell.
"A Vida Secreta de Walter Mitty" emociona pela história e sincero desempenho do elenco de atores americanos e de diversas outras nacionalidades. A fotografia de Stuart Dryburgh está deslumbrante. Monocromática na vida rotineira de Walt, é saturada, iluminada, em seus devaneios e viagens reais. As aventuras de Walter cativam e dão uma vontade danada de ir conferir pessoalmente as paisagens da gelada Islândia.
Curiosidades:
* O motorista bêbado do helicóptero diz brincando que "só há 8 pessoas na Groenlândia". Enquanto Walter está na Groenlândia, ironicamente só aparecem 8 pessoas ali.
* "Life" foi uma revista de fotojornalismo publicada entre 1936 e 2007.
* Dada a variedade de paisagens da Islândia, todas as cenas fora dos EUA foram gravadas ali. O diretor queria a maior realidade possível e o mínimo de cenas geradas em computador.
Curiosidades:
* O motorista bêbado do helicóptero diz brincando que "só há 8 pessoas na Groenlândia". Enquanto Walter está na Groenlândia, ironicamente só aparecem 8 pessoas ali.
* "Life" foi uma revista de fotojornalismo publicada entre 1936 e 2007.
* Dada a variedade de paisagens da Islândia, todas as cenas fora dos EUA foram gravadas ali. O diretor queria a maior realidade possível e o mínimo de cenas geradas em computador.
Diretor: Ben Stiller
Roteiro: Steve Conrad, baseado no conto de James Thurber
Musica: Theodore Shapiro
Fotografia: Stuart Dryburgh
Designer de Produção: Jeff Mann
Diretor de Arte: David SwayzeElenco: Ben Stiller, Kristen Wiig, Shirley MacLaine, Kathryn Hahn, Sean Penn, Adam Scott, Adrian Martinez, Marcus Antturi, Kai Lennox
Distribuidora: Fox Films
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
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4 comentários:
Eu esperava bem mais de "A Vida Secreta de Walter Mitty". Para mim, faltou uma certa garra nesse filme, que oscila demais entre drama e comédia. Mas quando o protagonista cai na estrada, é impossível resistir às paisagens e ao ótimo trabalho da trilha sonora!
Sorte a minha, Matheus, não esperava nada. Isso costuma fazer uma boa diferença. ;-) E com aquela paisagem e fotografia maravilhosas, é mesmo impossível resistir.
Olá Stella Daudt.(31)
Relembrava duma vez ter escutado na mesma sentença: "indicados ao Oscar " e "A Vida Secreta de Walter Mitty ".Procurei cá superficialmente e parece que esse filme teria sido ignorado nas tais indicações,mas isso não era de fato uma surpresa,e sim a forma como cheguei ao filme.
Quando me deparei com o primeiro apagão fantasioso,a fotografia com efeitos visuais e especiais e a natureza do instante me abriram os mais prováveis horizontes.Tendo ainda algumas coisas que me fizeram refletir com certa satisfação,por exemplo:
. Mesmo que o trabalho seja ingrato,não precisa ser um idiota ao fazê-lo;
. Às vezes se não se "foge da realidade" ou procura um refúgio interior,podemos ter problemas diversos.
E por fim,eu previ importantes rumos que o filme tomaria,embora não me desapontasse na execução.
*SPOILER PERTO DO FIM* Aquela cena em que o fotógrafo guarda a imagem do raríssimo felino montanhoso para si é uma tapa de pelica na cara do selfie de hoje em dia. =P =D
E a foto homenagem é ótima em si e para o final do filme. =DDD
*FIM DE SPOILER PERTO DO FIM*
Tchau.(31)
Amei suas observações, Tabibito-san! Mesmo que o trabalho seja ingrato, executá-lo de qualquer maneira só aumenta nossa frustração, pois não se tem ao menos a satisfação de concluir um dever bem feito.
Acho que não resistiria à tentação de fotografar o felino, pois não confio na memória para recriá-lo depois. Mas NUNCA faria um selfie com ele! ;-)
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