(1986) 110 min (14 anos) feito para TV
França, 1930 - Continuação do filme Jean de Florette, dez anos depois. Aimée Cadoret retornou à cidade, onde voltou a cantar ópera, mas Manon preferiu continuar no campo com a senhora Baptistine. A filha de Jean e Aimée tornou-se uma linda pastora de cabras. Tendo descoberto a verdade sobre as ações desprezíveis de Cesar e Ugolin Soubeyran, a camponesa os detesta, assim como evita os moradores da aldeia. Só Bernard Olivier, o novo professor da escola local, desperta sua curiosidade. Manon viu nele um homem de bom coração, tal como seu pai Jean.
Ugolin ganhou muito dinheiro com a plantação de flores nas antigas terras dos Cadoret. Seu tio Cesar quer que ele arranje uma esposa, afinal é preciso um herdeiro para o nome e o dinheiro da família Soubeyran. Ocasionalmente, o criador de cravos vê Manon banhando-se numa fonte nas montanhas e se apaixona. Orientado pelo tio, Ugolin compra uma elegante roupa de caçador e se declara à moça, antes que o professor o faça. Manon foge, repudia o agricultor e descobre um meio terrível de se vingar dele e de todos na aldeia. Desesperados, os aldeões lotam a Igreja e organizam uma procissão.
Em 1988, A Vingança de Manon ganhou o BAFTA para melhor filme de língua estrangeira e Emmanuelle Béart recebeu o CÉSAR como melhor atriz. Os dois títulos são merecidos - já se passaram 25 anos e continua uma obra emocionante. Veja os extras no DVD e saiba como Claude Berri convenceu Yves Montand a aceitar o papel de Cesar Soubeyran.
Curiosidade:
* Durante a procissão, o povo canta em dialeto provençal uma canção dedicada a Saint Gens. A esse santo popular, que nasceu no início do século XII, as pessoas pedem a intercessão junto a Deus para que faça chover nos períodos de seca.
* Até a adolescência, Emmanuelle Béart morou numa fazenda com sua mãe e irmãos porque o pai, o cantor e poeta Guy Béart, não queria que os filhos fossem afetados pelo ambiente glamuroso de Paris. Ela foi casada com Daniel Auteuil de 1993 a 1995.
* Quando Marcel Pagnol tinha 13 anos de idade, um camponês da sua Provence natal lhe contou a história de Manon. Uma espécie de figura lendária da região e protagonista de uma história envolvendo cobiça, amor e vingança, Manon teve a sua saga levada para o cinema pelo próprio Pagnol em 1952. Dez anos depois, insatisfeito com o resultado, Pagnol teve vontade de contar, por escrito, a história de Manon e de seu pai. O desejo deu origem a dois dos romances mais populares da França na segunda metade do século 20 – Jean de Florette e Manon des Sources, díptico reunido sob o título de L’Eau des Collines (A Água das Colinas). Assim, ao contrário de ser uma adaptação de romance ao cinema, as histórias de Jean de Florette e Manon tiveram origem no cinema e, apenas depois, se transformaram em romances. Adaptação houve por parte de Claude Berri, já em meados dos anos 80, quando levou de volta para o cinema os dois romances populares de Pagnol. (Estadão)
* Quando Marcel Pagnol tinha 13 anos de idade, um camponês da sua Provence natal lhe contou a história de Manon. Uma espécie de figura lendária da região e protagonista de uma história envolvendo cobiça, amor e vingança, Manon teve a sua saga levada para o cinema pelo próprio Pagnol em 1952. Dez anos depois, insatisfeito com o resultado, Pagnol teve vontade de contar, por escrito, a história de Manon e de seu pai. O desejo deu origem a dois dos romances mais populares da França na segunda metade do século 20 – Jean de Florette e Manon des Sources, díptico reunido sob o título de L’Eau des Collines (A Água das Colinas). Assim, ao contrário de ser uma adaptação de romance ao cinema, as histórias de Jean de Florette e Manon tiveram origem no cinema e, apenas depois, se transformaram em romances. Adaptação houve por parte de Claude Berri, já em meados dos anos 80, quando levou de volta para o cinema os dois romances populares de Pagnol. (Estadão)
Diretor: Claude Berri
Roteiro: Claude Berri e Gérard Brach, baseado no livro de Marcel Pagnol, L'eau des Collines
Musica: Jean-Claude Petit
Fotografia: Bruno Nuyttien
Elenco: Emmanuelle Béart, Yves Montand, Daniel Auteuil, Hippolyte Girardot, Margarita Lozano, Elisabeth Dépardieu, Marc Betton, Gabriel Bacquier
Distribuidora: Versatil Home Video
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