(2013) 116 min (14 anos)
"Cada ser humano salvo é um zumbi a menos para combater"
EUA - Imagens de golfinhos encalhados na areia, enxames de formigas, cachorros raivosos se engalfinhando, casos de gripe aviária. Parece que a natureza enlouqueceu. O casal Gerry e Karin Lane toma café com as filhas enquanto a televisão permanece ligada no noticiário. Os quatro saem de carro e se deparam com um longo engarrafamento e vários helicópteros sobrevoando a área. Pessoas correm desesperadas pelas ruas, perseguidas por uma horda crescente de zumbis que ataca furiosamente os moradores da cidade de Filadélfia. O mesmo está acontecendo em outras partes do globo.
Como ex-investigador da ONU, Gerry é convocado para descobrir a origem do vírus que se espalha pelo planeta. Levada para o porta aviões "Argus", a duzentas milhas de Nova Iorque, sua família estará em segurança enquanto ele estiver vivo, coletando informações e buscando uma solução para eliminar essa nova praga letal.
Depois de três dias, ainda me assombro do quanto gostei de um filme sobre zumbis. E não é só porque Brad Pitt empresta sua bela figura, assim como sua experiência de paternidade, ao simpático e afetuoso Gerry Lane. Aliás, quem não quer um pai destemido, inteligente, brincalhão, amoroso, que ouve, se comunica e sabe fazer panquecas? Em "Guerra Mundial Z" não há cenas nojentas de entranhas ou cérebros expostos, mas suspense constante, ambientes variados e explicações razoáveis. O diretor apresenta algumas imagens grandiosas, como uma panorâmica de zumbis escalando as muralhas de Jerusalém, e finaliza de maneira mais silenciosa, quase intimista. Há muito tempo não me divertia tanto.
Diretor: Marc Forster
Roteiro: Matthew Michael Carnahan e Drew Goddard & Damon Lindelof, baseado no livro de Max Brooks
Musica: Marco Beltrami
Fotografia: Ben Seresin, Robert Richardson
Elenco: Brad Pitt, Mireille Enos, Daniella Kertesz, Ludi Boeken, Fana Mokoena, David Morse, Peter Capaldi, Pierfrancesco Favino, Ruth Negga, Moritz Bleibtreu, Sterling Jerins, Abigail Hargrove, Fabrizio Zacharee Guido, Ruari Cannon
Distribuidora: Paramount
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
4 comentários:
Também gostei mais do que esperava. O filme não é um horror a la Romero, mas sim um épico! A cena do desastre em Jerusalém é uma das que vai ficar na memória...
Gustavo, daqui a pouco vou assistir pela terceira vez o filme. Uma vez com cada filha...
Olá Stella Daudt.[69]
"Parece que a natureza deseja eleger um novo 'Predador Alfa(Menção ao filme Sem Limites de 2011)'".
No geral,o filme me lembrou como trilhas sonoras que martelam repetitivamente funcionam no Sci-Fi(Vide Abertura de Arquivo X),como a "burrice" do senso de segurança em meio ao caos **Spoiler* Ex: A muralha de Jerusalém foi feita para dar errado,ainda que finalmente judeus e muçulmanos tenham obtido a paz por algum tempo.*Fim de Spoiler ** e tem uma sequência de suspense muito interessante pelos menores recursos num filme que ostentou no apocalipse
[http://3.bp.blogspot.com/-MYfNaHoIFx4/UmbYY3Fp6tI/AAAAAAAASaM/NtBZOY_Js5I/s1600/wwz2.JPG] e como andar entre os gêneros pode dar um enredo quando se explana minimamente.E estou tentando contabilizar quantas vezes assistiu esse filme,de acordo com a resposta ao Gustavo aí embaixo. ^^
**Spoilers Leves**
1) No começo toda a família,ainda que de mais leve a mulher,caçoa de Gerry por ter virado um dono de casa.
2) A maneira de ouvir a rádio e fixar os olhos a observar o tempo entre a mordida e a "possessão zumbi",é bem legal e de boa explicação.
**Fim de Spoilers Leves**
Tchau.[69]
Boa tarde, Tabibito-san! Assisti o filme apenas três vezes mesmo. Mas não me negarei a uma quarta, se passar pela sala enquanto alguém estiver assistindo. ;-)
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