(2013) 100 min (12 anos)
O adolescente Kitai Raige corre como uma flecha e faz de tudo para ser aceito como um guerreiro defensor da espécie humana. Kitai quer agradar ao pai, o heroico general Cypher, um Ranger "fantasma", que está prestes a voltar para casa.
Depois que uma catástrofe ambiental destruiu o planeta, os humanos mudaram-se para Nova Prime, onde precisaram se defender dos "ursas" - seres violentos, cegos, assustadores. Esses monstros se orientavam pelo aroma dos feromônios liberados por suas presas apavoradas. Os Rangers "fantasmas" foram treinados para não sentir medo e assim permaneciam invisíveis para as terríveis criaturas.
Antes de aposentar-se, o general Cypher leva o filho numa última viagem, numa nave que também transporta um exemplar de "ursa" para treinamento dos Rangers. Mas uma chuva de asteroides força o pouso na Terra, um planeta agora desconhecido e inóspito para os humanos. Será a oportunidade de Kitai amadurecer e provar seu valor.
"Depois da Terra" deixa a impressão de que o principal objetivo do produtor Will Smith foi criar uma oportunidade para exibir o talento do filho adolescente, o verdadeiro protagonista da história. Jaden ainda não tem o carisma do pai, mas, em alguns anos, quem sabe? Esse novo filme dirigido por M. Night Shyamalan foi recebido com críticas desfavoráveis - severas demais a meu ver. Mesmo que não inove e seja algo previsível, "Depois da Terra" prende a atenção, é bem feito. Ao final ainda faz refletir sobre o que representamos como espécie para a saúde do planeta. Depois de séculos sem a presença humana, o que vemos é uma Terra coberta de plantas, habitada por variedade considerável de mamíferos e aves, enquanto baleias nadam na superfície do mar. Minha filha Sophia lembrou-se de uma citação do biólogo Jonas Salk: “Se todos os insetos da Terra desaparecessem, dentro de 50 anos acabaria toda vida no planeta. Se todos os seres humanos desaparecessem da Terra, dentro de 50 anos todas as formas de vida floresceriam no planeta.” Terrível, mas possivelmente verdadeiro.
Diretor: M. Night Shyamalan
Roteiro: Gary Whitta & M. Night Shyamalan, baseado em história de Will Smith
Musica: James Newton Howard
Fotografia: Peter Suschitzky
Elenco: Will Smith, Jaden Smith, Sophie Okonedo, Isabelle Fuhrman
Distribuidora: Sony
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
7 comentários:
Comprei uma cópia desse filme......mas, estou com muito medo de assistir. Tomou tanta pancada que fiquei com 10 pés atrás.
Stella, esperava algum tipo de redenção pro Shyamalan neste filme, mas ele novamente decepcionou. Mas concordo, é um filme bem feito, porém sem carga dramática alguma.
Se a ideia era catapultar a carreira do Jaden Smith, acho que o tiro saiu pela culatra, afinal o guri está muito irritante aqui!
É Renato, não dá para se animar muito, mantem os 10 pés atrás e você pode até se divertir, quem sabe? ;-)
Tadinho, Bruno, acho que o guri está mais para inexpressivo do que para irritante. Mas, pensando bem, um ator precisa ser expressivo e, quando não consegue, chega a ser ... irritante. Você está certo afinal! ;-)
Quanto ao Shyamalan, ainda preferi "Depois da Terra" aos seus esforços em "A Dama na Água" e "O Último Mestre do Ar". E também estou esperando sua redenção.
Como sempre em se tratando de Shyamalan, a virulência das críticas foi desproporcional. Tamanho ódio deve ser reservados a tranqueiras óbvias como A Reconquista. Mas, mesmo assim, digo que foi o primeiro filme do Shy que considerei abaixo da média. Muito sem vida, muito sério e com os Smiths em seus piores dias. O garoto atuou tão bem em À Procura da Felicidade, mas aqui parece constipado, amador.
Sei lá, não gostei.
Olá Stella Daudt.(11)
É uma premissa gostável a do medo nesse contexto e com a Terra profetizada[Se bem me lembro não tinha lido nadinha dessa sinopse.],cada dia esse dia está chegando mais rápido nas telonas.
Mais ou menos no filme me contaram que esse filme tinha ganhado o "Troféu Framboesa" nas categorias de pior coadjuvante,pior protagonista e pior dupla. O.O Eu também achei uma severidade,mesmo que não desse para esquecer nunca o parentesco,o qual é algo imperdoável para os críticos especializados.
Como você,gostei das reflexões e também gostei dos efeitos especiais e visuais,mas possui "as distrações da dupla".Como será que a relação pai & filho andava??
Tchau.(11)
Olá Tabibito-san, pelo visto nós dois temos uma paixão em comum pelos filmes de ficção científica. Talvez por isso, tendemos a ser complacente com alguns que a crítica recebe com severidade. Mas acho que esse trabalho foi demais para o Smith Jr. dominar sozinho. Ciao, S.
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