(2014) 125 min (12 anos)
EUA - Deitada sobre a grama, Hazel Grace Lancaster contempla as estrelas. A adolescente tem uma historia triste a contar. Portadora de um câncer na tireoide em estágio 4, a adolescente teve seus pulmões afetados e só consegue respirar com a ajuda de um tanque de oxigênio, que ela precisa carregar para todo lado. Julgando-a deprimida, sua mãe insiste para que frequente o grupo de apoio na igreja do bairro, para fazer amigos. A estratégia dá certo e Hazel conhece Augustus Waters. Gus teve oesteosarcoma e perdeu a perna direita, mas não perdeu o humor. Os dois se tornam inseparáveis.
Numa de suas longas conversas, Gus dá uma cópia de seu livro favorito a Hazel e ela lhe recomenda aquele com o qual mais se identifica: "Uma Aflição Imperial", de Peter van Houten. Gus fica frustrado porque o romance termina abruptamente, no meio de uma frase da personagem principal. Hazel explica que o autor retirou-se para viver em Amsterdam e que já lhe escrevera várias cartas, perguntando sobre o destino dos personagens. Gus consegue comunicar-se com a assistente do escritor, o que culmina com um convite para uma visita a Amsterdam. Hazel fica eufórica, está vivendo os melhores de seus dias, mas a família não tem meios de pagar a viagem. Então Gus tem outra ideia, seus trunfos ainda não terminaram...
É interessante o desabrochar de Hazel a partir do relacionamento com Gus, mas em "A Culpa é das Estrelas" o que mais me impressionou mesmo foi a atuação do casal de atores adolescentes. Assisti há poucas semanas o filme de ficção científica "Divergente", no qual ambos mostraram um desempenho razoável, mas nada que deixasse antever a natural sensibilidade exibida nesse drama de autoria do escritor John Green. "A Culpa é das Estrelas" serve bem para um debate sobre sofrimento, medo da morte e sentido da vida. E, no final das contas, só o amor e a dedicação às pessoas amadas dão sabor à existência, seja ela curta ou longa.
Curiosidade:
* O título do livro no qual se baseia o filme deriva de uma citação da peça "Julio Cesar", de William Shakespeare (Ato 1, cena 2): "The fault, dear Brutus, is not in our stars, but in ourselves". ("A culpa, caro Brutus, não está em nossas estrelas, mas em nós mesmos")
* O escritor John Green esteve presente durante a maior parte das filmagens para dar dicas e conselhos ao elenco.
* Para a personagem de Hazel, Green inspirou-se em Esther Earl, uma jovem de 15 anos que foi diagnosticada com câncer da tireoide. John Green conheceu-a numa convenção de Harry Potter em 2009. Esther chamou-lhe a atenção por estar carregando um tanque de oxigênio. Ele encantou-se com sua franqueza, humor e os vídeos que Esther colocou no Youtube.
* A réplica do interior da casa de Anne Frank foi construída em estúdio porque a produção não obteve permissão para filmar dentro da verdadeira residência.
Diretor: Josh Boone
Roteiro: Scott Neustadter & Michael H. Weber, baseado em romance de John Green
Musica: Mike Mogis, Nate Walcott
Fotografia: Ben Richardson
Designer de Produção: Molly Hughes
Diretores de Arte: Gregory A. Weimerskirch, Edwin Kemper
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff, Laura Dern, Willem Dafoe, Lotte Verbeek, Sam Trammell
Distribuidora: Fox Film do Brasil
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
Numa de suas longas conversas, Gus dá uma cópia de seu livro favorito a Hazel e ela lhe recomenda aquele com o qual mais se identifica: "Uma Aflição Imperial", de Peter van Houten. Gus fica frustrado porque o romance termina abruptamente, no meio de uma frase da personagem principal. Hazel explica que o autor retirou-se para viver em Amsterdam e que já lhe escrevera várias cartas, perguntando sobre o destino dos personagens. Gus consegue comunicar-se com a assistente do escritor, o que culmina com um convite para uma visita a Amsterdam. Hazel fica eufórica, está vivendo os melhores de seus dias, mas a família não tem meios de pagar a viagem. Então Gus tem outra ideia, seus trunfos ainda não terminaram...
É interessante o desabrochar de Hazel a partir do relacionamento com Gus, mas em "A Culpa é das Estrelas" o que mais me impressionou mesmo foi a atuação do casal de atores adolescentes. Assisti há poucas semanas o filme de ficção científica "Divergente", no qual ambos mostraram um desempenho razoável, mas nada que deixasse antever a natural sensibilidade exibida nesse drama de autoria do escritor John Green. "A Culpa é das Estrelas" serve bem para um debate sobre sofrimento, medo da morte e sentido da vida. E, no final das contas, só o amor e a dedicação às pessoas amadas dão sabor à existência, seja ela curta ou longa.
Curiosidade:
* O título do livro no qual se baseia o filme deriva de uma citação da peça "Julio Cesar", de William Shakespeare (Ato 1, cena 2): "The fault, dear Brutus, is not in our stars, but in ourselves". ("A culpa, caro Brutus, não está em nossas estrelas, mas em nós mesmos")
* O escritor John Green esteve presente durante a maior parte das filmagens para dar dicas e conselhos ao elenco.
* Para a personagem de Hazel, Green inspirou-se em Esther Earl, uma jovem de 15 anos que foi diagnosticada com câncer da tireoide. John Green conheceu-a numa convenção de Harry Potter em 2009. Esther chamou-lhe a atenção por estar carregando um tanque de oxigênio. Ele encantou-se com sua franqueza, humor e os vídeos que Esther colocou no Youtube.
* A réplica do interior da casa de Anne Frank foi construída em estúdio porque a produção não obteve permissão para filmar dentro da verdadeira residência.
Diretor: Josh Boone
Roteiro: Scott Neustadter & Michael H. Weber, baseado em romance de John Green
Musica: Mike Mogis, Nate Walcott
Fotografia: Ben Richardson
Designer de Produção: Molly Hughes
Diretores de Arte: Gregory A. Weimerskirch, Edwin Kemper
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff, Laura Dern, Willem Dafoe, Lotte Verbeek, Sam Trammell
Distribuidora: Fox Film do Brasil
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
4 comentários:
O que ficou comigo mesmo foi a interpretação de Shailene Woodley. De resto, achei mais um romance teen meloso feito para chorar =/
Matheus: Para quem viu Shailene Woodley em "Divergente", seu desempenho como Hazel foi uma grata surpresa.
Olá Stella Daudt.[61]
Em comum eles ainda possuem as sequelas do movimentar prejudicado. **SPOILERS MÉDIOS** Subir as escadas da casa replicada de Anne Frank estava difícil prum cara de perna artificial,mas mais pruma garota de 'respiração assistida'.**FIM DE SPOILERS MÉDIOS**
O casal não é o mais belo dos romances,entretanto eles têm uma sobrecarga de charme que pouco tenho visto em filmes,ao menos que eu tenha visto.
Eu curti "o tamanho diferente dos infinitos",uma positividade que se esforça a ser maior que a doença nesse tipo de filme **SPOILERS MÉDIOS** Como a cena dos ovos do agora cego no carro da ex;sua última imagem no post.**FIM DE SPOILERS MÉDIOS** e o todo como adaptação,onde pelo visto John Green no set influenciou a naturalidade.
Tchau.[61]
São mesmo ótimos atores, Tabibito-san. Não puderam mostrar do que eram capazes em "Divergente", aliás um bom filme, prejudicado por sua proposta semelhante a "Jogos Vorazes". E por Shailene ter um biotipo semelhante a Jennifer Lawrence. "Divergente" ficou parecendo uma cópia desbotada, quando podia ter mais brilho próprio.
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