(1988) 119 min (18 anos)
Vaidade e Felicidade são incompatíveis.
França, 1782 - Entre espartilhos, anáguas, rendas e laços, espadas, perucas e pó de arroz, os membros da aristocracia francesa necessitavam do trabalho de uma equipe de servidores para vesti-los. Em suas respectivas mansões, o Visconde Sébastien de Valmont e a Marquesa Isabelle de Merteuil aprontam-se, antes de sair a campo, em busca de suas aventuras. Os dois foram amantes no passado, são confidentes no presente, e ainda nutrem alguma atração um pelo outro. No momento estão interessados em diferentes conquistas amorosas, se é que se pode usar tal adjetivo para referir-se a dois polidos predadores sociais, egoístas, orgulhosos, cruéis e manipuladores.
A Marquesa de Merteuil foi abandonada por um amante pela primeira vez na vida. Seu orgulho ferido leva-a a elaborar uma vingança requintada. Ao descobrir que o ex-amante pretende casar-se com uma jovem de boa família, aluna interna de um convento de religiosas, pede ao Visconde de Valmont que seduza a adolescente antes do casamento, para que o futuro marido seja humilhado diante de toda a sociedade parisiense. Para a maquiavélica aristocrata, pouco importa se a noiva prometida em casamento seja a ingênua Cécile, filha de sua própria prima e amiga, Madame de Volanges.
Mas o Visconde recusa a tarefa, julgando-a fácil demais. Ele está envolvido na missão de seduzir a esposa do Senhor de Tourvel, mulher gentil, bela e religiosa, muito oportunamente hospedada na propriedade de Madame de Rosemonde, tia de Valmont. A vitória sobre a virtude da recatada Madame de Tourvel será a conquista máxima na carreira do sedutor. Usando de variados subterfúgios imorais, sendo tão cínicos, perigosos e ciosos das respectivas famas na sociedade, Valmont e Merteuil conseguirão seus objetivos? Sim e não, afinal orgulho e felicidade são incompatíveis.
No filme de Stephen Frears tudo revela-se magnífico, memorável: fotografia, cenários, figurinos, diálogos, trilha sonora e elenco, destacando-se as interpretações de Glenn Close, Michelle Pfeiffer e John Malkovich. Ligações Perigosas é uma adaptação bastante fiel do romance epistolar de Pierre Choderlos de Laclos. Ganhou vários prêmios, Oscar, BAFTA e César, entre outros. Em 1989, o diretor Milos Forman lançou sua própria versão com Annette Benning e Colin Firth, no filme que ele chamou Valmont. Lembro que gostei muito e pretendo rever em breve.
Curiosidade:
* Quando se publicou o romance 'Ligações Perigosas', em 1782, foi considerado tão escandaloso, que a Rainha Maria Antonieta cobriu seu exemplar com uma capa falsa para que ninguém reconhecesse o título ou o nome do autor.
* O filme foi todo rodado na França, especialmente na região de Île de France, e em construções históricas como o Château de Vincennes (Val-de-Marne), Château de Champs-sur-Marne, Château de Guermantes, Château de Saussay e Théâtre Montansier, em Versailles.
Diretor: Stephen Frears
Roteiro: Christopher Hampton, baseado no romance 'Les Liaisons Dangereuses', de Pierre Choderlos de Laclos
Musica: George Fenton, além de obras de Vivaldi, Bach, Händel e Gluck
Fotografia: Philippe Rousselot
Elenco: Glenn Close, John Malkovich, Michelle Pfeiffer, Uma Thurman, Swoosie Kurtz, Keanu Reeves, Mildred Natwick, Paulo Abel do Nascimento, François Lalande, Peter Capaldi, Catherine Cauwet, Harry Jones, François Montagut
Distribuidora: Warner Bros
Mas o Visconde recusa a tarefa, julgando-a fácil demais. Ele está envolvido na missão de seduzir a esposa do Senhor de Tourvel, mulher gentil, bela e religiosa, muito oportunamente hospedada na propriedade de Madame de Rosemonde, tia de Valmont. A vitória sobre a virtude da recatada Madame de Tourvel será a conquista máxima na carreira do sedutor. Usando de variados subterfúgios imorais, sendo tão cínicos, perigosos e ciosos das respectivas famas na sociedade, Valmont e Merteuil conseguirão seus objetivos? Sim e não, afinal orgulho e felicidade são incompatíveis.
No filme de Stephen Frears tudo revela-se magnífico, memorável: fotografia, cenários, figurinos, diálogos, trilha sonora e elenco, destacando-se as interpretações de Glenn Close, Michelle Pfeiffer e John Malkovich. Ligações Perigosas é uma adaptação bastante fiel do romance epistolar de Pierre Choderlos de Laclos. Ganhou vários prêmios, Oscar, BAFTA e César, entre outros. Em 1989, o diretor Milos Forman lançou sua própria versão com Annette Benning e Colin Firth, no filme que ele chamou Valmont. Lembro que gostei muito e pretendo rever em breve.
Curiosidade:
* Quando se publicou o romance 'Ligações Perigosas', em 1782, foi considerado tão escandaloso, que a Rainha Maria Antonieta cobriu seu exemplar com uma capa falsa para que ninguém reconhecesse o título ou o nome do autor.
* O filme foi todo rodado na França, especialmente na região de Île de France, e em construções históricas como o Château de Vincennes (Val-de-Marne), Château de Champs-sur-Marne, Château de Guermantes, Château de Saussay e Théâtre Montansier, em Versailles.
Diretor: Stephen Frears
Roteiro: Christopher Hampton, baseado no romance 'Les Liaisons Dangereuses', de Pierre Choderlos de Laclos
Musica: George Fenton, além de obras de Vivaldi, Bach, Händel e Gluck
Fotografia: Philippe Rousselot
Elenco: Glenn Close, John Malkovich, Michelle Pfeiffer, Uma Thurman, Swoosie Kurtz, Keanu Reeves, Mildred Natwick, Paulo Abel do Nascimento, François Lalande, Peter Capaldi, Catherine Cauwet, Harry Jones, François Montagut
Distribuidora: Warner Bros
3 comentários:
Que produção bem cuidada... Glenn Close, antológica. Ao contrário de ti, nem tenho tanta vontade de ver a versão do Forman...
Adoro os filmes de época do Stephen Frears, ele é mestre nesse assunto. E "Ligações Perigosas" deve ser o auge dele como diretor. Sem falar, claro, da magnífica interpretação de Glenn Close neste filme!
Gustavo: Achei a versão do SF mais espetacular em todos os aspectos. Mas me deu pena que ofuscasse o filme de Milos Forman, que também tem muitos méritos.
Matheus: Bastava Stephen Frears ter feito apenas "Ligações Perigosas", "A Rainha" e "A Van" para que figurasse entre meus diretores favoritos.
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