(2011) 130 min (14 anos)
Península Arábica - Na Arábia dos anos 30, entre as tribos do deserto era comum morrer de cólera. O progressista Emir Nesib de Hobeika sentia-se um rei pobre e lamentava ter perdido a esposa por falta de melhores condições de vida. Por isso, foi com entusiasmo que recebeu o americano Sam Thurkettle, geólogo da Texan Oil, e concordou com a exploração do petróleo na "Faixa Amarela". Esse pedaço do deserto fora estabelecido como terra de ninguém, num acordo com o sultão Amar de Salma. Mas o antiquado sultão não valoriza o dinheiro e se opõe à retirada do petróleo. Os dois rivais partilham algo em comum: o príncipe Auda, criado desde garoto pelo Emir Nesib, é filho de sangue de Amar. Estudioso e sensível, o jovem príncipe aprendeu muito nos livros, embora neles não estivesse escrito como ser leal aos dois homens a quem devia sua vida.
O diretor Jean-Jacques Annaud sabe contar uma história, já havia provado esse talento em O Nome da Rosa (1986) e A Guerra do Fogo (1981). Seu Príncipe do Deserto parece a figura menos heróica na multidão de guerreiros valentes que percorre o deserto a cavalo, empunhando cimitarras e rifles. O jovem Auda usa óculos, prefere a paz, fica muito satisfeito ao ser nomeado bibliotecário no reino de Nesib e utiliza argumentos convincentes em ardorosos debates com os líderes tribais. Ele há de se descobrir um grande líder. Essa produção árabe de 55 milhões de dólares aborda rapidamente temas como fé, família, lealdade, ressaltando as diferentes visões de líderes muçulmanos em relação às vantagens do dinheiro e do progresso.
Normalmente abomino cenas de guerra, mas ficaram lindas as batalhas no deserto: os turbantes e mantos vermelhos, azuis e verdes, destacando-se na areia amarela. As gravações foram feitas na Tunísia e no Qatar, durante a Primavera Árabe. Os fatos por trás dos bastidores talvez sejam mais emocionantes do que o próprio filme. Podem-se ler os interessantes comentários de Stuart Jeffries no site britânico The Guardian.
Curiosidades:
* As filmagens começaram na Tunísia no outono de 2010, ao mesmo tempo em que o povo se revoltava contra a ditadura do presidente Zine El Abidine Ben Ali. A equipe mudou-se para o Qatar, onde precisou explicar na alfândega as 300 armas e seis toneladas de explosivos. Como as armas eram réplicas, eles conseguiram passar.
Normalmente abomino cenas de guerra, mas ficaram lindas as batalhas no deserto: os turbantes e mantos vermelhos, azuis e verdes, destacando-se na areia amarela. As gravações foram feitas na Tunísia e no Qatar, durante a Primavera Árabe. Os fatos por trás dos bastidores talvez sejam mais emocionantes do que o próprio filme. Podem-se ler os interessantes comentários de Stuart Jeffries no site britânico The Guardian.
Curiosidades:
* As filmagens começaram na Tunísia no outono de 2010, ao mesmo tempo em que o povo se revoltava contra a ditadura do presidente Zine El Abidine Ben Ali. A equipe mudou-se para o Qatar, onde precisou explicar na alfândega as 300 armas e seis toneladas de explosivos. Como as armas eram réplicas, eles conseguiram passar.
Diretor: Jean-Jacques Annaud (Sete Anos no Tibet, Guerra do Fogo , O Nome da Rosa)
Roteiro: Menno Meyjes, baseado no livro de Hans Ruesch The Great Thirst
Musica: James Horner
Fotografia: Jean-Marie Dreujou (Balzac e a Costureirinha Chinesa)
Elenco: Antonio Banderas, Mark Strong, Tahar Rahim, Freida Pinto, Riz Ahmed, Akin Gazi, Corey Johnson, Lotfi Dziri, Liya Kebede
Distribuidora: Warner Brothers
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