(2004) 120 min (14 anos)
Após a estréia na Quarta-Feira de Cinzas de 2004, A Paixão de Cristo comoveu o público e chegou à marca de 125,2 milhões de dólares até o fim-de-semana. Foi o filme de financiamento independente de maior lucro da história, e o maior filme em língua estrangeira de todos os tempos. (Screen International, 2005) Mel Gibson foi amplamente recompensado pelo desafio de usar o próprio dinheiro na iniciativa de filmar as últimas horas de Jesus na Terra. O diretor investiu 25 milhões de dólares para financiar o projeto e iniciar a produção na Italia. (TV Guide, 2004)
O ator Jim Caviezel não imaginou como seria difícil calçar as sandálias de Jesus. Carregou uma cruz que pesava 75 kg (metade do peso da cruz original), deslocou um ombro, sofreu hipotermia e uma infecção no pulmão, foi flagelado e atingido por um raio. Para completar, o papel de sua vida marcou-o para sempre. Superá-lo é difícil, talvez impossível.
La Deposizione di Cristo |
A fotografia de Caleb Deschanel inspirou-se nas pinturas de Michelangelo Merisi, também chamado Caravaggio, nome de sua aldeia natal. As imagens da Paixão de Cristo possuem a beleza e a dramaticidade do claro-escuro do artista italiano, que usava "a imagem de pessoas comuns das ruas de Roma para retratar Maria e os apóstolos. A sua inspiração estava entre comerciantes, prostitutas, marinheiros, todo o tipo de pessoas que não eram de nobre estirpe e que tivessem grande expressão, como as suas obras retratam. Talvez tenha sido um dos primeiros artistas a saber conciliar a arte com o mitológico 'ministério de Jesus', que teria acontecido entre pescadores, camponeses e prostitutas". (wikipedia)
É na Pinacoteca Vaticana que se encontra uma das obras mais impressionantes de Caravaggio, e minha favorita: La Deposizione di Cristo. Hoje, Sexta-Feira da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, é um dia especialmente propício para meditar e contemplar toda beleza e o amor contidos nos planos de Deus para nós.
Para a cena em que Maria recebe o corpo do filho morto e dirige o olhar para nós, através da câmera, o diretor Mel Gibson inspirou-se na Pietà de William-Adolphe Bouguereau, pintor acadêmico francês que viveu entre 1825 e 1905.
2 comentários:
"A Paixão de Cristo" me emocionou demais, mas sofri tanto quando vi esse filme que não sei se um dia tenho coragem de revê-lo...
Vale a pena rever sim, Matheus, sobretudo na Semana Santa. Se eu que sou uma frouxa consegui, você tira de letra! Da segunda vez a gente já está mais preparada para suportar a cena da flagelação. Eu desvio os olhos ou tiro o som. Uso várias estratégias... ;-)
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