(2012) 98 min (12 anos)
EUA - Em 1959, o diretor inglês Alfred Hitchcock está no auge da carreira em Hollywood e mora com a esposa, Alma Reville, numa casa ampla com piscina. Hitch está inquieto, em busca de assunto para o próximo filme. Contra a vontade de todos, sua escolha recai sobre "Psycho", a história dos crimes cometidos pelo serial killer Ed Gein em Wisconsin. Devido à recusa do estúdio em financiar o projeto, Alfred hipoteca sua linda propriedade para levantar o capital necessário.
Alma Reville aguenta o impacto dessa notícia, mas ressente-se da obsessão do marido em controlar a atriz protagonista do filme e prefere manter-se à margem das gravações. Em vez de colaborar com ele, como sempre fazia, Alma restringe sua participação ao mínimo e começa a ajudar o amigo Whitfield Cook a escrever o próprio roteiro, numa isolada casa de praia. Hitch corre o risco de perder o lar e a esposa.
Alma Reville aguenta o impacto dessa notícia, mas ressente-se da obsessão do marido em controlar a atriz protagonista do filme e prefere manter-se à margem das gravações. Em vez de colaborar com ele, como sempre fazia, Alma restringe sua participação ao mínimo e começa a ajudar o amigo Whitfield Cook a escrever o próprio roteiro, numa isolada casa de praia. Hitch corre o risco de perder o lar e a esposa.
Antes que se pense mal do casal Hitchcock, é bom que se diga que seu matrimônio foi dos mais felizes de Hollywood, completando 53 anos de vida em comum. Também sua propriedade jamais foi hipotecada. Diante da relutância da Paramount, o diretor aceitou receber seu pagamento apenas ao final do projeto. Só que disso eu não sabia, e fiquei bastante tensa imaginando toda sorte de desgraças, como deve acontecer num bom filme de suspense. Mais detalhes podem ser lidos na entrevista de Patrick McGilligan, autor do livro "Alfred Hitchcock: A Life in Darkness and Light"
Apesar da postura empertigada, Sir Alfred Joseph Hitchcock tinha um ar maroto, que extravasava nas apresentações do programa de TV "Alfred Hitchcock Presents" (1955-1962) e nas breves aparições que fazia em seus próprios filmes. Era uma delícia extra para os fãs. Se "de gênio e de louco, todos nós temos um pouco", Alfred extrapolava na genialidade e na obsessão pelas louras misteriosas. Mas o que importa mesmo é que o criativo diretor inglês deixou uma obra marcante, que tem divertido e assustado gerações. Já no "Hitchcock" de Sacha Gervasi, quem brilha é Helen Mirren, como a eficiente e discreta Alma Reville. O elenco como um todo se sai muito bem.
Apesar da postura empertigada, Sir Alfred Joseph Hitchcock tinha um ar maroto, que extravasava nas apresentações do programa de TV "Alfred Hitchcock Presents" (1955-1962) e nas breves aparições que fazia em seus próprios filmes. Era uma delícia extra para os fãs. Se "de gênio e de louco, todos nós temos um pouco", Alfred extrapolava na genialidade e na obsessão pelas louras misteriosas. Mas o que importa mesmo é que o criativo diretor inglês deixou uma obra marcante, que tem divertido e assustado gerações. Já no "Hitchcock" de Sacha Gervasi, quem brilha é Helen Mirren, como a eficiente e discreta Alma Reville. O elenco como um todo se sai muito bem.
Curiosidade:
* Sobre o belo trabalho de Danny Elfman na criação da trilha sonora, há várias páginas na web, que deixo aqui registradas para o deleite daqueles que amam a música, como meu amigo Bruno Knott, do blog Cultura Intratecal. (Awardsline, Filmtracks, Scoretrack)
* Hitchcock era católico e estudou numa escola dos jesuítas, o Saint Ignatius College, em Stamford Hill, em Londres.
* Em 7 de março de 1979, ao receber o prêmio do American Film Institute, Hitchcock fez o seguinte agradecimento: "Peço permissão para mencionar pelo nome apenas quatro pessoas que me deram a maior afeição, apreciação, encorajamento e constante colaboração. O primeiro nome pertence a um editor de filmes, o segundo a um roteirista, o terceiro é o da mãe da minha filha Pat e o quarto é o de uma cozinheira tão boa que realizava milagres numa cozinha doméstica, e seus nomes são Alma Reville." (biografia no imdb)
Diretor: Sacha Gervasi* Em 7 de março de 1979, ao receber o prêmio do American Film Institute, Hitchcock fez o seguinte agradecimento: "Peço permissão para mencionar pelo nome apenas quatro pessoas que me deram a maior afeição, apreciação, encorajamento e constante colaboração. O primeiro nome pertence a um editor de filmes, o segundo a um roteirista, o terceiro é o da mãe da minha filha Pat e o quarto é o de uma cozinheira tão boa que realizava milagres numa cozinha doméstica, e seus nomes são Alma Reville." (biografia no imdb)
Roteiro: John J. Laughlin, baseado no livro de Stephen Rebello, "Alfred Hitchcock and the Making of Psycho"
Musica: Danny Elfman
Fotografia: Jeff Cronenweth
Elenco: Anthony Hopkins, Helen Mirren, Scarlett Johansson, Toni Collette, Dany Huston, Jessica Biel, James D'Arcy, Ralph Macchio, Paul Schackman, Kurtwood Smith
Distribuidora: Fox Film
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
3 comentários:
Apesar das críticas não terem sido das melhores, gostei do filme.
O filme é um presente divertido para os fãs do diretor.
Até mais
"Já no "Hitchcock" de Sacha Gervasi, quem brilha é Helen Mirren, como a eficiente e discreta Alma Reville."
PERFEITO. Concordo em tudo que disse.
"O elenco como um todo se sai muito bem." peço perdão para discordar um pouco.
O ótimo protagonista, Hopkins, a meu ver exagera na atuação.
abs
Também gostei bastante, Hugo. Só a maquiagem do Anthony Hopkins me perturbava, de quando em vez.
Caro Renato, deram ao Anthony Hopkins uma missão quase impossível. Recriar um personagem tão familiar e querido como Hitchcock, com sua postura de jocosa sisudez, é tarefa ingrata e poucos atores estão à altura. Quem poderíamos ter escolhido para o papel? Pensei no Stephen Fry ou Tom Wilkinson. O que você acha?
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