(2013) 109 min (16 anos)
EUA - Depois de terem participado da devastação de nosso planeta, os milionários retiraram-se para Elysium, uma estação espacial que orbita acima da Terra, onde as condições de vida são paradisíacas. Entre amplos gramados e piscinas, cada uma das luxuosas mansões possui uma câmara onde se cura qualquer doença conhecida, e até se refazem partes do corpo. A secretária Delacourt Rhodes encarrega-se da segurança e sua tarefa primordial é impedir que imigrantes ilegais alcancem a luxuosa estação. Na Terra, a miséria e a falta de assistência médica são tão generalizadas que pessoas desesperadas estão sempre tentando chegar a Elysium, para tratar-se ou cuidar de alguém querido, mesmo correndo o risco de serem presas ou mortas.
Max mora numa favela de Los Angeles e contamina-se com radiação num acidente de trabalho. Sua única esperança é recorrer a Spider, o homem que comanda o centro clandestino que envia imigrantes para a estação espacial. Max tem cinco dias para chegar a Elysium antes de morrer, por isso aceita sequestrar o executivo que tem as senhas para abrir as portas da estação orbital. Para impedi-lo de alcançar esse objetivo, a secretária Delacourt aciona o cruel agente Kruger.
Assim que terminou "Elysium", meu genro comentou: - "É a mistura de "Gattaca" com "Distrito 9". Não deixa de ser, com um toque de "Wall-E" na história. Dado o meu amor pelo gênero sci-fi, fui assistir "Elysium" no cinema e, se não me encantei, também não me arrependi. A direção de arte totalmente me convenceu. Revisto em casa, o filme perdeu um pouco do impacto visual da tela grande, mas ganhou nos desempenhos, pois tinha achado excessivamente frenético Spider, o personagem de Wagner Moura. Alice Braga está correta como Frey, a amiga de infância de Max. Difícil é não odiar o abominável Kruger.
Com uma boa tigela de pipoca, "Elysium" pode prender a atenção de todos na sala. E ainda induz à reflexão sobre a importância da amizade - vale mais do que poder e dinheiro - e a necessidade de prover igualdade de oportunidades e condições de vida decente para todos. De acordo com a frase de Andrew Carnegie, dono da maior fortuna da América no final do século XIX: "Morrer rico é uma desgraça." Em artigo no Globo de domingo (19/1/14), Elio Gaspari conta que, antes de morrer, Carnegie distribuiu bilhões de dólares, em dinheiro de hoje. No mesmo artigo, o jornalista divulga o trabalho do "Primeira Chance", grupo que seleciona alunos pobres com ótimo desempenho escolar e lhes garante vaga nas melhores escolas de ensino médio da cidade. Os "colégios dão os livros, e o Primeira Chance cobre as despesas de material, transporte e alimentação. Em alguns casos, pagam também a hospedagem num pensionato". Andrew Carnegie e o Primeira Chance concordam com a canção de Jobim: é impossível ser feliz sozinho.
Diretor: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp
Musica: Ryan Amon
Fotografia: Trent Opaloch
Elenco: Matt Damon, Alice Braga, Jodie Foster, Sharlto Copley, Diego Luna, Wagner Moura, William Fichtner, Valentina Giros, Maxwell Perry Cotton, Brandon Auret, Emma Tremblay
Distribuidora: Sony Pictures
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
Assim que terminou "Elysium", meu genro comentou: - "É a mistura de "Gattaca" com "Distrito 9". Não deixa de ser, com um toque de "Wall-E" na história. Dado o meu amor pelo gênero sci-fi, fui assistir "Elysium" no cinema e, se não me encantei, também não me arrependi. A direção de arte totalmente me convenceu. Revisto em casa, o filme perdeu um pouco do impacto visual da tela grande, mas ganhou nos desempenhos, pois tinha achado excessivamente frenético Spider, o personagem de Wagner Moura. Alice Braga está correta como Frey, a amiga de infância de Max. Difícil é não odiar o abominável Kruger.
Com uma boa tigela de pipoca, "Elysium" pode prender a atenção de todos na sala. E ainda induz à reflexão sobre a importância da amizade - vale mais do que poder e dinheiro - e a necessidade de prover igualdade de oportunidades e condições de vida decente para todos. De acordo com a frase de Andrew Carnegie, dono da maior fortuna da América no final do século XIX: "Morrer rico é uma desgraça." Em artigo no Globo de domingo (19/1/14), Elio Gaspari conta que, antes de morrer, Carnegie distribuiu bilhões de dólares, em dinheiro de hoje. No mesmo artigo, o jornalista divulga o trabalho do "Primeira Chance", grupo que seleciona alunos pobres com ótimo desempenho escolar e lhes garante vaga nas melhores escolas de ensino médio da cidade. Os "colégios dão os livros, e o Primeira Chance cobre as despesas de material, transporte e alimentação. Em alguns casos, pagam também a hospedagem num pensionato". Andrew Carnegie e o Primeira Chance concordam com a canção de Jobim: é impossível ser feliz sozinho.
O malvado Kruger assusta Frey |
Diretor: Neill Blomkamp
Roteiro: Neill Blomkamp
Musica: Ryan Amon
Fotografia: Trent Opaloch
Elenco: Matt Damon, Alice Braga, Jodie Foster, Sharlto Copley, Diego Luna, Wagner Moura, William Fichtner, Valentina Giros, Maxwell Perry Cotton, Brandon Auret, Emma Tremblay
Distribuidora: Sony Pictures
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
8 comentários:
Olá, Stella. Boa tarde!!!!!
Ainda não tive oportunidade de ver, mas concorri, há uns dias, a um passatempo em que o prémio é precisamente o DVD deste filme. A ver se tenho sorte... :)
Por coincidência, também escrevi hoje sobre este filme no meu blog.
Abraço
Entendo que o filme é bom. As atuações, em sua maioria, concordo com você, realmente são boas.
O problema é que o trabalho anterior do diretor foi tão perfeito que fica difícil não fazer e querer comparar.
A verdade é que o filme é bom e curte sua função. Não é espetacular como Distrito 9. Porém, ainda é uma boa viagem cinematográfica.
abs
É verdade, Renato, "Distrito 9" teve um roteiro mais criativo. Você sabia que "Cinema, a arte da emoção" está marcado como página com vírus? E que é impossível mandar mensagem para seu email? Será que você poderia me avisar quando resolver o problema? Gosto de seus comentários e acho importante recomendar seu blog.
Vou torcer para que você ganhe o DVD, Red Dust! Quero ver qual será sua nota. ;-)
Hugo, fui lá conferir sua página e aparece mensagem de vírus. Não sei o que anda acontecendo. Já tive esse problema com um de meus blogs. Resolvi quando excluí uma das últimas fotos que havia colocado. Boa sorte!
O mais interessante desse filme é que ele apenas extrapola um pouco o que já vemos na Terra: uma pequeníssima parcela da população é dona do bom e do melhor, sendo que o resto tem que se virar. Acho o futuro concebido por Blomkamp muito plausível porque ele tem raízes no presente.
Verdade, Gustavo, nem sempre nos damos conta de quanto somos privilegiados por termos o básico garantido e ainda acesso a lazer. O cinema e as artes podem ajudar a tornar nosso futuro mais justo para todos.
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