(1998) 96 min (12 anos)
Itália - "O Jantar" acompanha a jornada de trabalho no restaurante "Arturo al Portico", da hora em que abre ao momento em que os proprietários relaxam, jogando cartas com um pequeno grupo de clientes habituais. Quem comanda a equipe do "Arturo al Portico" é a tranquíla Flora, vivida por Fanny Ardant. A câmera vai captando os diálogos de mesa em mesa, com várias incursões na cozinha, onde reina o rabugento chef Duilio. Só quem sabe lidar com o idoso cozinheiro é o hábil chefe dos garçons. Familias, turistas e vários tipos da classe média italiana são servidos no ambiente acolhedor da bela casa, onde vivem um pouco de seus dramas e alegrias. Um dos destaques é o Maestro Pezzullo, interpretado por Vittorio Gassman, em seu penúltimo papel no cinema.
Vittorio Gassman sentado à mesa, no papel de professor Pezzullo
A edição ágil torna o filme de Ettore Scola agradável como estar com amigos íntimos, que exercitam a convivência diante da boa mesa. Predomina o prazer da rotina confortadora sobre os conflitos cotidianos. Meu momento favorito foi o belíssimo concerto de harpa e flauta.
Aparentemente, a voz de Fanny Ardant foi dublada por uma italiana, pois o timbre é diferente do que me lembro da artista francesa. Para mim, essas dublagens sempre resultam estranhas, mas, passados os primeiros momentos, deu para esquecer.
Diretor: Ettore Scola
Roteiro: Ettore Scola e Furio Scarpelli e Silvia Scola e Giacomo Scarpelli
Música: Armando Trovajoli
Fotografia: Franco Di Giacomo
Elenco: Vittorio Gassman, Fanny Ardant, Giancarlo Giannini, Antonio Catania, Francesca d'Aloja, Ricardo Garrone, Stefania Sandrelli, Marie Gillain, Eros Pagni, Nello Mascia, Adalberto Maria Merli, Corrado Olmi
Distribuidora: Grupo Paris Filmes
Vittorio Gassman sentado à mesa, no papel de professor Pezzullo
A edição ágil torna o filme de Ettore Scola agradável como estar com amigos íntimos, que exercitam a convivência diante da boa mesa. Predomina o prazer da rotina confortadora sobre os conflitos cotidianos. Meu momento favorito foi o belíssimo concerto de harpa e flauta.
Aparentemente, a voz de Fanny Ardant foi dublada por uma italiana, pois o timbre é diferente do que me lembro da artista francesa. Para mim, essas dublagens sempre resultam estranhas, mas, passados os primeiros momentos, deu para esquecer.
Diretor: Ettore Scola
Roteiro: Ettore Scola e Furio Scarpelli e Silvia Scola e Giacomo Scarpelli
Música: Armando Trovajoli
Fotografia: Franco Di Giacomo
Elenco: Vittorio Gassman, Fanny Ardant, Giancarlo Giannini, Antonio Catania, Francesca d'Aloja, Ricardo Garrone, Stefania Sandrelli, Marie Gillain, Eros Pagni, Nello Mascia, Adalberto Maria Merli, Corrado Olmi
Distribuidora: Grupo Paris Filmes
3 comentários:
Stella, até hoje só vi um filme do Scola, Nós que Nos Amávamos Tanto, que acho uma pequena obra-prima e tenho muita curiosidade em relação aos outros filmes dele. Seu post só me deixa mais curioso por conhecer a obra dele, bem como o de baixo, sobre Concorrência Desleal que eu, inclusive, tenho em casa mas ainda não me programei para conferir.
Postei esses dias um texto sobre esse filme lá no blog, Stella. Gosto dele no geral, embora exista ali um quê de direção principiante, enchendo o filme de recursos cinematográficos demais, quase como uma tentativa do Tom Ford de mostrar que ele sabe ser cineasta. Mas muita coisa no filme funciona, principalmente um roteiro muito sincero (mesmo que duro) com seus personagens. O Colin Firth está ótimo no filme, mas sensacional mesmo é a Julianne Moore, numa personagem complexa e com pouco tempo em tela para dar conta de sua personagem. Com certeza, uma das melhores atuações do ano.
Rafael, seu comentário me deixou curiosa para rever "Nós que nos amávamos tanto". Tomara que tenha na locadora!
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