Made in Dagenham * *
(2010) 113 min (16 anos)
Inglaterra, 1968 - Na fábrica Ford, em Dagenham, trabalham 55.000 homens e 187 mulheres. As operárias costuram os estofados para os bancos dos automóveis num galpão pouco ventilado, de onde pingam generosas goteiras nos dias de chuva. O solidário chefe Albert Passingham percebe que só uma greve despertaria os dirigentes da fábrica para as injustas e inadequadas condições de trabalho. A proposta é aceita por unanimidade no galpão.
Quando chamadas a negociar, Albert sugere que Rita O'Grady acompanhe a representante das operárias nos escritórios da Ford em Warley. O administrador considera absurda a situação de suas subordinadas, especialmente porque recebem uma fração do salário dos homens, por um trabalho de semelhante qualificação. Rita e Connie dão início a uma batalha sem trégua com a direção da fábrica e com os acomodados líderes sindicais, que priorizam os direitos dos homens.
Os trabalhadores ficam nervosos com a paralisação da linha de produção, decorrente da falta de capas para os bancos dos automóveis. Apesar dos sacrifícios envolvidos, as operárias não podem esmorecer; é agora ou nunca. Elas permanecem unidas na luta pela equiparação aos salários dos homens. Uma campanha seguida com interesse por todas as mulheres do país e do mundo, especialmente Barbara Castle, a secretária do Trabalho do Primeiro-Ministro trabalhista Harold Wilson.
Rita O'Grady não sabia nada de política. Era uma funcionária sem ambições pessoais, boa colega, esposa e mãe dedicada. Rita foi descobrindo aos poucos a própria voz para defender uma causa justa, até então negligenciada pelos políticos e empresários. 'Revolução em Dagenham' sintetizou a luta de várias grevistas na personagem Rita. Atualmente 30% dos sindicatos são dirigidos por mulheres, embora elas representem 50% da força de trabalho na Inglaterra. (Guardian) Precisamos de uma Rita O'Grady no Brasil. Quando haverá creches públicas suficientes e escolas de qualidade para todas as crianças? Já temos uma presidente; continuamos esperando ações relevantes em favor de todas as mulheres e crianças brasileiras. Sally Hawkins está esplêndida como Rita. Sensível, cordial e espontânea.
Diretor: Nigel Cole
Roteiro: William Ivory
Musica: David Arnold
Fotografia: John De Borman
Elenco: Sally Hawkins, Bob Hoskins, Miranda Richardson, Geraldine James, Rosamund Pike, Andrea Riseborough, Jaime Winstone, Daniel Mays, Richard Schiff, John Sessions, Rupert Graves, Roger Lloyd-Pack, Richard Bailey
Distribuidora: Sony Pictures Home Entertainment
Os trabalhadores ficam nervosos com a paralisação da linha de produção, decorrente da falta de capas para os bancos dos automóveis. Apesar dos sacrifícios envolvidos, as operárias não podem esmorecer; é agora ou nunca. Elas permanecem unidas na luta pela equiparação aos salários dos homens. Uma campanha seguida com interesse por todas as mulheres do país e do mundo, especialmente Barbara Castle, a secretária do Trabalho do Primeiro-Ministro trabalhista Harold Wilson.
Rita O'Grady não sabia nada de política. Era uma funcionária sem ambições pessoais, boa colega, esposa e mãe dedicada. Rita foi descobrindo aos poucos a própria voz para defender uma causa justa, até então negligenciada pelos políticos e empresários. 'Revolução em Dagenham' sintetizou a luta de várias grevistas na personagem Rita. Atualmente 30% dos sindicatos são dirigidos por mulheres, embora elas representem 50% da força de trabalho na Inglaterra. (Guardian) Precisamos de uma Rita O'Grady no Brasil. Quando haverá creches públicas suficientes e escolas de qualidade para todas as crianças? Já temos uma presidente; continuamos esperando ações relevantes em favor de todas as mulheres e crianças brasileiras. Sally Hawkins está esplêndida como Rita. Sensível, cordial e espontânea.
Curiosidade:
* Sandie Shaw interpreta a música título "Made In Dagenham". A cantora trabalhou na fábrica da Ford em Dagenham muitos anos antes dos fatos acontecidos no filme.Diretor: Nigel Cole
Roteiro: William Ivory
Musica: David Arnold
Fotografia: John De Borman
Elenco: Sally Hawkins, Bob Hoskins, Miranda Richardson, Geraldine James, Rosamund Pike, Andrea Riseborough, Jaime Winstone, Daniel Mays, Richard Schiff, John Sessions, Rupert Graves, Roger Lloyd-Pack, Richard Bailey
Distribuidora: Sony Pictures Home Entertainment
2 comentários:
Muito legal a sua explicação. A gente aprende sobre o filme, fica querendo ver e ainda é levado a pensar a respeito para além do filme. Viva o By Star! Acho que você encontrou a forma certa de fazer aquele vídeo clube que queria. By Star é cultura e é um prazer ter você lá no http://vida-em-sociedade.blogspot.com/ e vir ver você aqui quando muda o filme. Tenha um ótimo domingo. Vida em Sociedade
Querida Flor, o filme vale muito a pena ser visto, por mulheres e homens. Fomos consideradas cidadãs de segunda categoria durante tanto tempo, que é maravilhoso divulgar exemplos de lutadoras que ajudaram a mudar o mundo. Obrigada pelas palavras tão doces, adoçaram meu domingo. :) Um beijo, S.
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