(2011) 139 min (12 anos)
EUA - Paddy Conlon sai de uma igreja em Pittsburgh e volta para casa, ouvindo no carro uma gravação de Moby Dick, obra do escritor Herman Melville. O romance conta a história de uma baleia enfurecida que ataca os caçadores que a haviam machucado. Paddy encontra a sua espera o filho Tommy que não via há tempos. O ex-fuzileiro naval tem muitas mágoas do pai e deixa claro que veio procurá-lo profissionalmente, apenas por ser um treinador de lutadores muito competente.
Brendan Conlon, filho mais velho de Paddy, mora num subúrbio da Filadélfia com a mulher e as filhas. É professor de Física numa escola pública e lutador nas horas vagas. A esposa ainda não sabe, mas Brendan luta por dinheiro em estacionamentos, já que o banco está prestes a tomar sua casa. Eles também não convivem com Paddy; o alcoolismo do treinador destruiu a vida em família. Os três esportistas só mantem em comum os ringues das lutas de artes marciais mistas (jiu-jítsu, boxe, luta livre olímpica, boxe tailandês, boxe chinês, caratê, etc). Se o irmão caçula é uma verdadeira máquina de matar, o mais velho tem uma capacidade inacreditável para resistir ao espancamento.
Não fosse um filme tão recomendado e eu teria rejeitado Guerreiro quando me ofereceram na locadora, já que muito me desagrada ficar assistindo uma pessoa socando outra. Mas não consigo simplesmente ignorar um filme com nota 8,3 (52.049 votantes) no site imdb. Fiquei curiosa e não me arrependi. Convidei meu marido, que torce em qualquer competição esportiva, sobretudo lutas, achando que ele iria adorar. Nem tanto, Paulo prefere os combates reais da UFC, mas assistiu até o fim. Ele reconheceu, entre os competidores do campeonato no filme, alguns lutadores bem conhecidos no ringue do MMA (Mixed Martial Arts). O filme me agradou pela atuação convincente dos dedicados protagonistas, pelo realismo na apresentação do ambiente das lutas e pelo drama familiar.
Tom Hardy e Nick Nolte (Beyond Hollywood) |
Curiosidades (tradução de Elizeu)
* O personagem Paddy foi escrito para Nick Nolte pelos roteiristas Anthony Tambakis e Gavin O'Connor, que eram seus vizinhos em Malibu. A escolha por Nolte não agradou os produtores, mas os roteiristas mantiveram pé firme sobre a escolha. Nolte interpretou o personagem e depois foi bastante elogiado pela crítica especializada.
* Tom Hardy (Brendan) teve costelas e dedos (dos pés e das mãos) quebrados durante as filmagens.
* O papel do promotor J.J. Riley, interpretado pelo diretor Gavin O'Connor, foi escrito para Charles "Mask" Lewis, fundador do TapouT. Entretanto, Lewis foi morto por um motorista bêbado pouco antes do início das filmagens. O filme é dedicado a ele.Diretor: Gavin O'Connor
Roteiro: Gavin O'Connor & Anthony Tambakis & Cliff Dorfman
Musica: Mark Isham
Fotografia: Masanobu Takayanagi
Elenco: Joel Edgerton, Tom Hardy, Nick Nolte, Jennifer Morrison, Frank Grillo, Maximiliano Hernandez,
Distribuidora: Imagem Filmes
2 comentários:
Gostei DEMAIS de Warrior... pena não ter passado no cinema. Gosto de filmes de luta e devo dizer que este Warrior é o único filme que conseguiu transmitir tanta emoção durante as lutas quanto Rocky!
E ele utiliza duas músicas da banda THE NATIONAL - uma das minhas preferidas - na primeira e última cena... dei um nove pra ele! em breve vou escrever sobre o filme no blog.
Também achei Warrior emocionante, Bruno. No cinema teria sido realmente espetacular e me obrigaria a olhar as lutas por entre os dedos. Pena que tenha assistido antes de você. Se tivesse lido sua postagem no blog, prestaria mais atenção às músicas.
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