(2011) 105 min (12 anos)
Inglaterra - Contada pela diretora Phyllida Lloyd, a história da Primeira Ministra britânica tornou-se um tanto melancólica. A mulher forte, que marcou uma época e tomou decisões difíceis para preparar a Inglaterra para o futuro, aparece já idosa, confusa, tentando adaptar-se à realidade da perda do marido Denis. Margaret dialoga com ele como se ainda estivesse vivo e separa suas roupas para doação. Fatos do presente evocam alguns momentos importantes do passado em flashbacks.
Meryl Streep incorporou a Primeira Ministra inglesa, não há dúvida, e a maquiagem de J. Roy Helland colaborou para essa transformação. Os dois merecem os Oscars recebidos e, se o filme está nesse blog com uma estrelinha, foi devido ao trabalho de ambos. Mas ficou faltando mostrar na tela de que maneira as idéias e ações de Margaret Thatcher foram importantes na modernização da Inglaterra. Também senti falta de um encontro entre a ministra e a Rainha. Um diálogo entre Meryl Streep e, quem sabe, Helen Mirren, teria sido eletrizante.
Contudo, o que mais me incomodou mesmo, foi a ênfase na fase debilitada de uma pessoa que enfrentou e venceu tantas dificuldades. Concordando ou não com a administração da Dama de Ferro, não há como negar sua coragem e determinação.
Contudo, o que mais me incomodou mesmo, foi a ênfase na fase debilitada de uma pessoa que enfrentou e venceu tantas dificuldades. Concordando ou não com a administração da Dama de Ferro, não há como negar sua coragem e determinação.
Diretora: Phyllida Lloyd
Roteiro: Abi Morgan
Musica: Thomas Newman
Fotografia: Elliot Davis
Elenco: Meryl Streep, Jim Broadbent, Iain Glen, Alexandra Roach, Olivia Colman, Harry Lloyd, Susan Brown, Roger Allam, Nicholas Farrell, Nick Dunning
Distribuidora: Paris Filmes
2 comentários:
A Meryl arrasou no filme, também ajudada pela impecável maquiagem. Mas a direção da Phyllida Lloyd é horrível e o filme é contado de um ponto de vista completamente sonolento, já que o roteiro não precisava ter dado tanta ênfase para a terceira idade da Thatcher!
Concordo Matheus, a vida de Margaret Thatcher merecia ser contada de maneira mais vibrante. Seus problemas da velhice podiam ser sugeridos, em vez de repetidos ao longo do filme.
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