(2011) 113 min (16 anos)
EUA - O bebêzinho que chora sem parar torna-se o menino que se recusa a falar "mamãe", brincar ou abandonar as fraldas - Kevin é um osso duro de roer. Eva Katchadourian até se esforçou, mas não estava preparada para as exigências especiais desse relacionamento complicado entre mãe e filho. Recorreu ao pediatra e ao marido em vão. Eles não vêem nada de anormal em Kevin. O menino logo percebe que é fácil agradar o pai e mantê-lo como aliado.
Quando a família aumenta com a chegada de uma menina, Kevin vive um breve momento de insegurança. Pela primeira vez demonstra interesse e afeto pela mãe, se aconchegando enquanto ela lê em voz alta a história de Robin Hood. Mas a atitude conciliadora não perdura e a pequena Celia crescerá tentando agradar esse irmão mais velho difícil e hostil.
São as notícias de um tumulto no colégio que levam Eva à escola, em busca de Kevin. A mãe se sente culpada pela falta de comunicação entre eles e por ter machucado o filho no passado. Ela está longe de imaginar as consequências do distanciamento entre o arrogante adolescente e o mundo.
Entre Eva e Kevin há certa semelhança, que não é só física. Quando os dois saem juntos para a comemoração do aniversário de 16 anos, Kevin faz notar à mãe a severidade dela em avaliar os outros. Eva acabara de usar palavras ásperas para julgar os hábitos alimentares das pessoas gordas. Mas ela parece a única interessada em desvendar os meandros dos pensamentos do filho.
Diferente de outros filmes sobre violência juvenil, Precisamos Falar sobre Kevin apresenta a história pela ótica materna. A adaptação cinematográfica do livro de Lionel Shriver é forte, tensa, impactante, uma obra inesquecível. Editado com vários flashbacks, os cortes de cabelo de Tilda Swinton se tornam a melhor dica para localizar rapidamente a história no tempo. Cabelos médios no presente e bem curtos no passado. Seu desempenho é admirável, como sempre. Se desejar ler mais sobre o filme, depois de assisti-lo, veja a crítica de Roger Ebert (em inglês) e/ou o comentário "O que Podemos Fazer pelo Kevin?" (em português) no blog A Sorrir.
Diretora: Lynne Ramsay
Roteiro: Lynne Ramsay & Rory Kinnear, baseado no livro da escritora Lionel Shriver
Musica: Jonny Greenwood
Fotografia: Seamus McGarvey (O Garoto de Liverpool, Desejo e Reparação, As Horas, Alta Fidelidade)
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller, Jasper Newell, Rock Duer, Ashley Gerasimovich, Siobhan Fallon Hogan
Distribuidora: Paris Filmes
Diferente de outros filmes sobre violência juvenil, Precisamos Falar sobre Kevin apresenta a história pela ótica materna. A adaptação cinematográfica do livro de Lionel Shriver é forte, tensa, impactante, uma obra inesquecível. Editado com vários flashbacks, os cortes de cabelo de Tilda Swinton se tornam a melhor dica para localizar rapidamente a história no tempo. Cabelos médios no presente e bem curtos no passado. Seu desempenho é admirável, como sempre. Se desejar ler mais sobre o filme, depois de assisti-lo, veja a crítica de Roger Ebert (em inglês) e/ou o comentário "O que Podemos Fazer pelo Kevin?" (em português) no blog A Sorrir.
Diretora: Lynne Ramsay
Roteiro: Lynne Ramsay & Rory Kinnear, baseado no livro da escritora Lionel Shriver
Musica: Jonny Greenwood
Fotografia: Seamus McGarvey (O Garoto de Liverpool, Desejo e Reparação, As Horas, Alta Fidelidade)
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller, Jasper Newell, Rock Duer, Ashley Gerasimovich, Siobhan Fallon Hogan
Distribuidora: Paris Filmes
2 comentários:
Olá Stella Daudt.(20)
É um filme que a gente sempre pensa nas cenas,portanto tem de se cuidar com os spoilers a torto e a direito.Sem perceber se começa a detalhar um outro fato chocante que foi subestimado no ponto de vista da maior parte dos personagens,além de nos levar a tomar partido da mãe,sendo isso uma das inerências do filme,para mim.
Pontuando,COM SPOILERS,uns acontecimentos no filme:
01) 120 decibéis(britadeira) e + de 90 decibéis(choro de bebê).Para ela ter preferido a 1ª;quanto stress.
02) Eu sabia que o interesse de Kevin por contos não ia prestar,pois o calculismo dele era notório.
03) As críticas da mãe aos gordos,interpretei como uma medida quase desesperada por atenção.
Fim de Spoilers **
O cabelo é uma boa dica,no entanto também se percebe o humor do/entre o casal e o nº de pessoas com quem interage,embora talvez seja muita coisa a se preocupar além de Kevin.
E por fim,"ouço" reclamações moderadas da verossimilhança da aceitação de comportamentos,onde não descartaria ser uma das complacências à la pai de Kevin.Claro,de forma mais moderada e sem perceber(Tomara!!)
*Nota: a crítica de Roger Ebert está em inglês.Creio poder ter avisado etc. ^^
Tchau.(20)
Olá Tabibito-san,
Não conseguir descobrir a causa do choro de um bebezinho causa ansiedade na maioria das mães de primeira viagem. Pobre Eva! O barulho da britadeira incomoda, mas não provoca o mesmo desconforto pela necessidade de resolver.
Já corrigi a postagem e avisei sobre a crítica do Ebert ser em inglês. Obrigada pela dica! :-) Um abraço, Stella
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