(2013) 131 min (14 anos)
Alemanha, 1938 - Um trem corta os campos de neve em direção a uma pequena cidade do interior. Dentro de um dos vagões, a Morte espreita. Liesel Meminger, a garota de olhos grandes e cabelos claros, chama sua atenção, mas é seu irmão pequeno, deitado no colo da mãe, que a indesejada das gentes veio buscar.
Depois do enterro do menino, Liesel é conduzida até a casa dos pais adotivos, Hans e Rosa Hubermann. Hans é um homem simples que toca acordeão e tem um coração de ouro. Rosa, como a flor, é cheia de espinhos, mas, totalmente dedicada, vive para a família.
Na casa ao lado mora o jovem Rudy Steiner, muito interessado em tornar-se amigo de Liesel. Tendo perdido todos os laços com o passado, a menina vai tecendo uma nova rede de afetos, que inclui os pais adotivos, Rudy, Max - o jovem judeu que os Hubermann escondem no porão - e até a esposa do prefeito, de quem a menina pegava os livros "emprestados". É sobretudo no mundo das palavras que Liesel se joga para fugir da realidade bárbara da ditadura nazista.
Na casa ao lado mora o jovem Rudy Steiner, muito interessado em tornar-se amigo de Liesel. Tendo perdido todos os laços com o passado, a menina vai tecendo uma nova rede de afetos, que inclui os pais adotivos, Rudy, Max - o jovem judeu que os Hubermann escondem no porão - e até a esposa do prefeito, de quem a menina pegava os livros "emprestados". É sobretudo no mundo das palavras que Liesel se joga para fugir da realidade bárbara da ditadura nazista.
Acho difícil resistir às criações de Mariana Newlands, a ilustradora talentosa que desenhou a capa brasileira de "A Menina que Roubava Livros". Como minha filha mais velha tinha um exemplar, deixei passar o ímpeto consumista. Mas ela se mudou, levou sua biblioteca e acabei jamais lendo o livro. Assim não precisei brigar com o casting do filme, por haver imaginado muito diferentes os personagens. Li algumas críticas, que me deixaram curiosa, mas o filme superou minhas expectativas. Fiquei emocionada com os fatos da vida de Liesel, graças ao ótimo elenco, com destaque para o casal de pais adotivos, a menina e seu simpático vizinho Rudy. Gostei tanto que escolhi "A Menina que Roubava Livros" para ser a milésima postagem do blog By Star Filmes.
Roteiro: Michael Petroni, baseado no livro "The Book Thief", de Markus Zusak
Fotografia: Florian Ballhaus (O Diabo Veste Prada, Marley & Eu)
Designer de Produção: Simon Elliott
Diretor de Arte: Bill Crutcher
Elenco: Sophie Nélisse, Geoffrey Rush, Emily Watson, Nico Liersch, Ben Schnetzer, Oliver Stokowski, Kirsten Block
Distribuidora: Fox Film
*** excelente
** ótimo* bom
Sem Asterisco - interessante
2 comentários:
Olá Stella Daudt.(3)
A Morte.De uma maneira convincente,ela seria uma entidade/persona/personagem solitária,cuja num dia se cansa de assistir quem tanto espreita com afinco e -ás vezes- curiosidade,ou seja,um dia a má afamada fica mais egoísta com quem lhe cativa.Filosofando,apenas filosofando...
Acredito que "A Menina que Roubava Livros" tem um mérito nas confecções de muito más primeiras impressões.E tal como você,Stella Daudt,as expectativas -não que me deslumbrando estivesse- foram superadas.
Como tua milionésima obra para ser resenhada -Tem muitas,hein =)- ,entendo-te.O filme tem o ciclo vida e das obras(de algum jeito),um sobrenome alemão(se não me equivoco),uma visão a mais da Segunda Guerra,ou seja,fácil pensar em correlações.
#Grande Spoiler do FIM#
Apreciei a chorosa cena de reencontro e narração final,um momento de inspiração,digamos.
#Fim do Spoiler#
Parabéns pelos 1000 posts -até a data da postagem- !
Tchau.(3)
Obrigada, Tabibito-san! Fiquei alegre de chegar aos 1000 posts! Enquanto a "má afamada", como você bem colocou, não vier me buscar, espero ocupar esse espaço com os filmes que mais me agradarem. Um abraço, Tchau
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