(2011) 98 min (14 anos)
EUA, Los Angeles - Carlos Galindo vive na clandestinidade há tempo suficiente para ter um filho nascido e criado nos Estados Unidos. Na casa pequenina dos Galindo, o pai dorme no sofá e deixa o quarto para o adolescente. Luis Galindo frequenta o colégio e namora Ruthie Valdez, sobrinha de um chefe de gangue local. O rapaz já conhece a violência das ruas mas ainda não pertence ao grupo. Chegará o momento em que deverá fazer sua escolha entre seguir o exemplo de Carlos ou dos parentes de Ruthie. O fato de não conseguir se relacionar com o pai e faltar à escola, coloca Luis em situação de risco.
Ao lado do conterrâneo Blasco Martinez, Carlos trabalha como jardineiro na ala nobre de Los Angeles. O mexicano vive modestamente, tentando não atrair a atenção das autoridades. Do alto das palmeiras da Califórnia, contempla a paisagem magnífica da cidade, de onde a vida parece isenta de problemas. Mas, quando Blasco quer voltar ao México e passar o negócio, Carlos não tem como comprar sua caminhonete e ferramentas, correndo o risco de ficar sem qualquer trabalho. Na falta de uma alternativa, Galindo pede o dinheiro emprestado à irmã Anita, a quem ele ajudou no passado. Se tudo correr bem, logo a dívida de 12.000,00 dólares será paga.
Detesto quando protagonistas simpáticos pegam dinheiro emprestado. Não é à toa que prefiro comédias e ficção científica! Quando trago um drama para casa, costumo lembrar de minha filha do meio. Aos quatro anos, já vasculhava a sacola de filmes que chegava da locadora e dizia: "Gama não, mãe!" Até hoje, às vezes evita os dramas mais sofridos. Me esforço para não fazer o mesmo. Independente do gênero, se houver a chance do filme ter alguma virtude, eu encaro. No caso de Uma Vida Melhor, a música e o elenco ótimos, mais uma história que emociona, fizeram valer a pena.
Curiosidade:
* O diretor Chris Weitz gosta de fazer as cenas perigosas do roteiro, antes de pedir que os atores a executem. Um stunt ensinou Weitz e Demian Bichir a subir numa palmeira. Embora o diretor tenha sido o primeiro a conseguir a façanha, Demian fez todas as cenas sozinho, sem dublê. (IMDB)
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* O diretor Chris Weitz gosta de fazer as cenas perigosas do roteiro, antes de pedir que os atores a executem. Um stunt ensinou Weitz e Demian Bichir a subir numa palmeira. Embora o diretor tenha sido o primeiro a conseguir a façanha, Demian fez todas as cenas sozinho, sem dublê. (IMDB)
Diretor: Chris Weitz
Roteiro: Eric Eason, baseado em história de Roger L. Simon
Musica: Alexandre Desplat
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Elenco: Demian Bichir, José Julián, Joaquín Cosio, Bobby Soto, Chelsea Rendon, Dolores Heredia, Carlos Linares, Gabriel Chavarria
Distribuidora: Paris Filmes
4 comentários:
Não é meu gênero preferido, mas às vezes um drama vai bem!
Quanto a este, não conhecia... não parece ser muito original mas acho que vale a conferida.
A história não é original, mas tem seu valor, especialmente quando se analisa a humildade de Carlos e sua dedicação ao filho, seus esforços para que tenha uma vida melhor.
A história não poderia ser mais batida, né? Mas o Bichir faz valer a pena. A última cena dele com o filho é de cortar o coração...
É mesmo Matheus, dá para sentir todo o amor que aquele homem tem pelo filho, que ele pouco vê, pois precisa trabalhar sem descanso.
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