(2011) 158 min (16 anos- cenas fortes de conteúdo sexual, estupro)
blogdoheu |
Suécia - Como todos os anos, Henrik Vanger recebe uma flor seca emoldurada no dia do seu aniversário. O presente chega sem qualquer cartão. Henrik, ex-presidente das Indústrias Vanger, suspeita que sejam enviadas pela sobrinha Harriet ou por seu assassino. Há 40 anos atrás, quando Harriet estava com 16 anos, desapareceu da ilha em que morava com a família, sem deixar nenhum vestígio. Henrik Vanger contrata o desacreditado jornalista Mikael Blomkvist para descobrir o que teria acontecido com a sobrinha.
Blomkvist está numa fase difícil pois foi processado e condenado a pagar uma indenização milionária a um empresário corrupto.
Para ajudar o jornalista na investigação, o advogado de Henrik sugere Lisbeth Salender como assistente, uma hacker de 23 anos que está sob tutela do Estado. Os dois juntos enfrentarão criaturas sinistras e extremamente perigosas.
Para ajudar o jornalista na investigação, o advogado de Henrik sugere Lisbeth Salender como assistente, uma hacker de 23 anos que está sob tutela do Estado. Os dois juntos enfrentarão criaturas sinistras e extremamente perigosas.
Na primeira versão de Os Homens que Não Amavam as Mulheres, foi a interpretação de Michael Nykvist como o jornalista Mikael Blomkvist que se destacou na minha memória. Na versão atual, me impressionou a atuação de Rooney Mara como Lisbeth Salander.
Surpreendentemente para um remake, a versão do americano David Fincher não deve nada à anterior. Assisti com o mesmo suspense e interesse da primeira vez. Por isso, foi o filme que escolhi para um dia de festejo duplo no By Star: 800ª postagem do blog e 39 anos de um casamento feliz com meu querido Paulo Cesar, companheiro de muitas sessões duplas, desde Teorema, que ele amou e eu detestei, a Drive, que ambos adoramos. Acho que compartilhar o amor ao cinema faz bem ao casamento.
Curiosidade:
* "De acordo com a viúva de Stieg Larsson, Eva Gabrielsson, o escritor teria testemunhado o estupro coletivo de uma jovem, quando era apenas um adolescente de 14 anos. Sentindo-se culpado por não ter ajudado a jovem de alguma forma, o autor, anos mais tarde, viria a exorcizar o sentimento de culpa criando uma personagem que, pelo menos na ficção, realizaria sua justiça (ou vingança, se preferir), além de servir como ferramenta alegórica de denúncia ao machismo e a violência contra a mulher, ainda tão presentes nas sociedades modernas. O nome da jovem que sofreu o abuso testemunhado por Larsson? Lisbeth." (JB) Contribuiçao de Tabibito-san para o By Star.
womanaroundtown |
Curiosidade:
* "De acordo com a viúva de Stieg Larsson, Eva Gabrielsson, o escritor teria testemunhado o estupro coletivo de uma jovem, quando era apenas um adolescente de 14 anos. Sentindo-se culpado por não ter ajudado a jovem de alguma forma, o autor, anos mais tarde, viria a exorcizar o sentimento de culpa criando uma personagem que, pelo menos na ficção, realizaria sua justiça (ou vingança, se preferir), além de servir como ferramenta alegórica de denúncia ao machismo e a violência contra a mulher, ainda tão presentes nas sociedades modernas. O nome da jovem que sofreu o abuso testemunhado por Larsson? Lisbeth." (JB) Contribuiçao de Tabibito-san para o By Star.
Diretor: David Fincher (A Rede Social, Seven)
Roteiro: Steven Zaillian, baseado no romance de Stieg Larsson
Musica: Trent Reznor, Atticus Ross
Fotografia: Jeff Cronenweth
Elenco: Mikael Blomkvist, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, Robin Wright, Joely Richardson
Distribuidora: Sony Pictures
6 comentários:
Stella, não assisti ao filme original. Portanto, "Millennium" foi, para mim, exclusivamente um filme de David Fincher. Sempre tive problemas com o estilo racional e frio do diretor para contar histórias. Com esse, não foi diferente. Quem sabe o sueco não é diferente?
Matheus, o ambiente do filme sueco talvez tenha me impressionado mais. Teria que assistir o primeiro novamente para poder comparar. Para você, que ainda não viu, acho que vale a pena.
Assisti a versão original, os dois primeiros, e adorei. Estou curioso para ver a versão do ótimo David Fincher.
Renato, acho que preciso rever o segundo da série original. Não lembro nadinha do que trata o filme... Acho que você vai gostar da versão do David Fincher. Um abraço, S.
Olá Stella Daudt.[75]
Além de "flor seca emoldurada no dia do seu aniversário",eu senti que cada vez que um personagem era apresentado a nós ou a outro personagem,eles tinham de causar um impacto e que sem uma motivação de serem muito acuados,esses encontros não poderiam acontecer,isto é,eles tinham suas ligações indiretas,contudo encontros pessoais seriam desnecessários.
Difícil seria não perceber a figura e atuação de Roony Mara na crueza das cenas fortes de conteúdo sexual e nas gentilezas ao modo dela.
**Spoilers GRANDES**
1) Como quando ela hackeava o notebook de Mikael Blomkvist e ele vai pegar o mouse e esbarra nela que não há muitos dias fora estuprada pelo novo tutor.E sendo outro estupro também um fato que imagino ser filmado na cena de flashback da versão sueca,pelo que eu entendi ser a razão dela ter queimado uns 80% do corpo do pai e ela ter ficado sob tutela do Estado.
2) E pelo que vi no final satisfatório ao título: Ela buscou numa tinturaria ou alfaiataria(não sei ao certo) um traje para dar ao Mikael que foi gentil com ela mais cedo e falou
até duma Ceia de Natal,depois conta desse novo amigo "aprovável" ao velho tutor.Porém vê o Mikael saindo para a ceia de Natal familiar que mencionou mais cedo e justo com a antiga amante.Aí ela se entristece,frustra-se talvez ainda por não ser "tão aprovável e apresentável" como ele numa festa familiar de fim de ano,joga a roupa no lixo e parte de
moto.
Ao fim,esse senso de final fechado com "o homem que também não está amando essa mulher" e essa impressão de ao menos "uma falta" todos tiveram entre si,não me fez sacar ser uma trilogia até agora.Parece-me interessante voltar ao original que já foi concluído... ^^
**Fim de Spoiler GRANDES**
[http://www.jb.com.br/programa/noticias/2012/01/26/critica-millennium-os-homens-que-nao-amavam-as-mulheres/] relata em último parágrafo que o escritor Larsson fez esse livro para exorcizar de um estupro coletivo que teria presenciado em seus 14 anos.E o nome da vítima do estupro coletivo: Lisbeth.
"Teorema",pelo que eu li rapidamente,é um tipo de personificação cult e familiar das instituições e o filme Drive,também é outro de censura 16 anos por outras causas,ao ler
rapidamente noutro post.E meio que curiosamente comentei no 1000º post de "A Menina que Roubava Livros" e a tua 39ª boda foi como celebrar um oposto do título,ou seja,"Um Homem Que Amava A Mulher". ;)
Tchau.[75]
Adorei a piadinha, Tabibito-san! :) Já completamos 41 anos de casados e continuamos muito companheiros e apaixonados, graças a Deus. Podemos dizer que o título de nosso romance seja "Um Homem e uma Mulher que se Amam". ;)
Vou aproveitar sua pesquisa para como uma curiosidade do filme. Obrigada! um abraço, S.
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