Black Swan * *
(2010) 108 min (16 anos)
EUA - Filha de uma bailarina que deixou a carreira ao ficar grávida, Nina vive para dançar.  Come pouco, dorme ao som do 'Lago dos Cisnes', cercada de bichinhos de pelúcia, mais adequados ao quarto de uma pre-adolescente. Ela quer ser perfeita, ensaia exaustivamente até ferir os pés.  Nina Sayers domina a técnica do balé, mas não se entrega à dança, não se deixa levar.  Há controle onde deveria haver paixão.  A jovem bailarina tem a beleza, postura e dramaticidade necessárias para viver a Rainha Cisne na próxima temporada da companhia de balé de Nova Iorque.  Sua fragilidade combina com o personagem do Cisne Branco, mas o diretor artístico tem dúvidas se ela será capaz de dar vida ao apaixonado Cisne Negro.
Emocionalmente instável, Nina sente-se ameaçada pela presença sedutora de Lily, uma bailarina recém-chegada da Costa Oeste.  A novata diverte-se no palco, desliza solta nos braços do parceiro, e é mencionada pelo diretor Thomas Leroy como exemplo de Cisne Negro.  A tensão empurra a insegura Nina ao limite, aonde começam a se misturar delírio e realidade.   A busca da perfeição pode  lhe custar o precário equilíbrio.
Muito antes de assistir 'Cisne Negro' impressionavam-me as opiniões desencontradas de amor e ódio.  A nota do imdb é ótima (8,4), mas alguns amigos diziam ter detestado.  Meu querido genro, com quem tenho bastante afinidade em outras áreas, resumiu a obra de Aronofsky como 'aquele filme chato da bailarina maluca'.  E minha curiosidade só crescia.  Percebendo ser um filme aflitivo, preferi assistir em casa, onde o controle remoto nos confere algum poder.  Agora me arrependo, pois estou no grupo dos fascinados pelo filme e adoraria ter visto as cenas do balé na tela grande.  Não dá para ter tudo. 
Natalie Portman emagreceu 10 quilos para adquirir a silhueta de bailarina. Entregou-se completamente à personagem, está magnífica como Nina Sayers; impossível imaginar interpretação melhor. Recebeu um Oscar e o BAFTA. Justiça foi feita desta vez.
Natalie Portman emagreceu 10 quilos para adquirir a silhueta de bailarina. Entregou-se completamente à personagem, está magnífica como Nina Sayers; impossível imaginar interpretação melhor. Recebeu um Oscar e o BAFTA. Justiça foi feita desta vez.
 Críticas muito interessantes podem ser lidas nos blogs de Wanderley Teixeira, Bruno Knott, Matheus Pannebecker e Rafael Carvalho.
Críticas muito interessantes podem ser lidas nos blogs de Wanderley Teixeira, Bruno Knott, Matheus Pannebecker e Rafael Carvalho. Diretor: Darren Aronofsky
Roteiro: Mark Heyman e Andrés Heinz e John McLaughlin
Musica: Clint Mansell
Fotografia: Matthew Libatique
Elenco: Natalie Portman, Vincent Cassel, Mila Kunis, Barbara Hershey, Winona Ryder, Benjamin Millepied, Ksenia Solo, Kristina Anapau
Distribuidora: Europa Filmes

 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 
 

 
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3 comentários:
Grande filme, dos melhores do ano!
Abraço
Frank and Hall's Stuff
As opiniões foram extremadas, mesmo, mas a minha fica no meio-termo. O destaque, pra mim, foram Barbara Hershey e a coreografia final. Esperava mais...
Gustavo, Barbara Hershey está assustadora e nem sei se percebi como ela conseguiu esse efeito. Ela parece a bruxa guardiã de Rapunzel, em Enrolados. A dançaa final está espetacular. Você leu que foram 2 bailarinas dublando algumas coreografias? A que fez essa parte é assombrosa!
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