(2011) 90 min (12 anos)
Brasil - O construtor Armando Bonelli levanta durante à noite sentindo-se mal. Em seus pensamentos imagina 3 crianças, dois meninos e uma menina, brincando juntos numa praia deserta do litoral paulista. Armando chama pelo filho Tiago e cai no chão, observado apenas pelo cachorro da família. Sem desconfiar de nada, Tiago se esbaldava numa festa, dançando e bebendo à vontade. Levado ao hospital, Armando não resiste.
Tiago avisa o irmão mais velho, que mora em Roma há vários anos. Marcos Bonelli está casado com Giulia e é um executivo de confiança na empresa do sogro. Não era sua intenção voltar ao Brasil, especialmente no momento em que a firma italiana está enfrentando negociações importantes. Com a morte do pai seu retorno é imediato.
Marco reluta em envolver-se com os problemas do irmão e da empresa de construção que herdaram. Além dos negócios, o pai deixou também um segredo do qual o jovem executivo não consegue escapar. Ao aceitar as dificuldades da tarefa que lhe é imposta pelas circunstâncias, sofre uma forte transformação pessoal. Do homem sério e contido, emerge uma pessoa mais afável e em contato com os próprios sentimentos. Percebe-se que até seu relacionamento com a bela e paciente esposa pode melhorar. Quando há aceitação da realidade e a união da família, mesmo do mal pode sair um bem.
Meu País é um filme elegante, delicado, com uma fotografia de fortes contrastes e poucas cores. A produção escolheu locações tão bonitas que dá até vontade de visitar São Paulo. De acordo com o site Memoria Cinematográfica, as gravações foram feitas no litoral norte, na praia da Jureia e na avenida Paulista. Outras cenas levaram a equipe a Roma, Paulínia e Indaiatuba (no luxuoso condomínio Helvetia), de acordo com matéria da Veja SP. Além de português, Meu País também é falado em italiano - com legendas, é claro - naquelas cenas em que atuam Giulia ou seu pai. Um agrado extra para quem está aprendendo a língua mais bela do mundo!
Diretor: André Ristum
Roteiro: Marco Dutra, André Ristum, Octavio Scopelliti
Musica: Patrick de Jongh
Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine
Elenco: Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Anita Caprioli, Débora Falabella, Paulo José, Luciano Chirolli, Eduardo Semerjian, Nicola Siri, Stephanie de Jongh
Distribuidora: Imovision
Diretor: André Ristum
Roteiro: Marco Dutra, André Ristum, Octavio Scopelliti
Musica: Patrick de Jongh
Fotografia: Hélcio Alemão Nagamine
Elenco: Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Anita Caprioli, Débora Falabella, Paulo José, Luciano Chirolli, Eduardo Semerjian, Nicola Siri, Stephanie de Jongh
Distribuidora: Imovision
2 comentários:
Parece ser bom... Dificilmente o Rodrigo Santoro faz um filme ruim ultimamente. Sempre tive vontade de aprender uma língua além do inglês, já cogitei o italiano... quem sabe um dia!
Quando se tem "una brava (boa, competente) professoressa" o aprendizado se torna divertido, além de útil. Graças às aulas de italiano percebi uma brincadeirinha que Giulia faz com o marido. Dirige-se a ele como "Lei", pronome de tratamento feminino (lei) mas usado também com pessoas de autoridade ou cerimônia (Lei).
Espero que algum dia você realize o desejo de aprender uma outra língua, Bruno. Agora deve ser difícil por conta da faculdade. Nem sei como você consegue tempo para escrever no blog e na Confraria de Cinema. Você dorme?
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