(2005) 98 min (14 anos)
Com o braço apertado num manguito, imobilizado a cada 10 minutos, controlando o que como e faço durante 24 horas, estava pronta para assistir, compreender e adorar essa jornada pelo mundo metaleiro. A irritação provocada pelo MAPA para verificação de hipertensão arterial realçou a experiência inesquecível do primeiro contato com letras e músicas desse estilo extremo. Já conhecia alguns artistas de fotos e videoclips. O ruído não me seduzira, sou da fase dos sons melodiosos, e o separei no rol das esquisitices.
Mas, depois de assistir ao documentário canadense, algo mudou. Já compreendo as origens, influências e símbolos desta expressão musical rebelde, além de conhecer o sexagenário (em 4 de fevereiro) Alice Cooper, Bruce Dickinson, Dee Snider, Black Sabbath, Iron Maiden e Sam Dunn. Sam Dunn é o antropólogo-metaleiro canadense que dirige o documentário! Se você estiver entediado, ansioso e, sobretudo, enraivecido, jogue-se no Heavy Metal, cante com voz gutural, salte e faça caretas. Não há estresse que resista.
Só não escolha músicas da banda Metallica, afinal de contas eles detonaram o Napster. E há também uns noruegueses meio esquisitos – confundiram as coisas e queimaram umas igrejas. Estão na cadeia. Afinal, como disse o músico Tom Araya (com ligeiros cortes): “O mal está em todos os lugares. Está em todos nós. Algumas pessoas não conseguem controlar tanto quanto outras. Independente da religião em que você acredita, ou o que você acha certo, todos sabem o que é errado. Todos sabem que há coisas que você não faz e as pessoas que não entendem isso ou não acreditam nisso, não estão realmente ligadas com elas mesmas espiritualmente.”
Curiosidades:
* Na Noruega, a prisão perpétua equivale a uma sentença de 21 anos.
* Varg Vikernes saiu da prisão em 13 de maio de 2009. Ele ficou preso aproximadamente 16 anos.
Sam Dunn e Scot McFadyen
Diretor: Sam Dunn, Scot McFadyen, Jessica Joy Wise
Roteiro: Sam Dunn, Scot McFadyen, Jessica Joy Wise
Fotografia: Brendan Steacy
Montagem: Mike Munn
Distribuidora: Europa Filmes
"Desde os 12 anos de idade, eu tive que defender meu amor pelo "heavy metal" contra os que dizem que é uma forma menos válida de música. Minha resposta agora é que ou você sente, ou não. Se o metal não te dá aquela sensação esmagadora de poder que eriça os pelos da nuca, você pode nunca chegar lá, e quer saber de uma coisa? Tudo bem, porque, a julgar pelos 40.000 metaleiros a minha volta, nós estamos indo muito bem sem você." (Sam Dunn)
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
Com o braço apertado num manguito, imobilizado a cada 10 minutos, controlando o que como e faço durante 24 horas, estava pronta para assistir, compreender e adorar essa jornada pelo mundo metaleiro. A irritação provocada pelo MAPA para verificação de hipertensão arterial realçou a experiência inesquecível do primeiro contato com letras e músicas desse estilo extremo. Já conhecia alguns artistas de fotos e videoclips. O ruído não me seduzira, sou da fase dos sons melodiosos, e o separei no rol das esquisitices.
Mas, depois de assistir ao documentário canadense, algo mudou. Já compreendo as origens, influências e símbolos desta expressão musical rebelde, além de conhecer o sexagenário (em 4 de fevereiro) Alice Cooper, Bruce Dickinson, Dee Snider, Black Sabbath, Iron Maiden e Sam Dunn. Sam Dunn é o antropólogo-metaleiro canadense que dirige o documentário! Se você estiver entediado, ansioso e, sobretudo, enraivecido, jogue-se no Heavy Metal, cante com voz gutural, salte e faça caretas. Não há estresse que resista.
Só não escolha músicas da banda Metallica, afinal de contas eles detonaram o Napster. E há também uns noruegueses meio esquisitos – confundiram as coisas e queimaram umas igrejas. Estão na cadeia. Afinal, como disse o músico Tom Araya (com ligeiros cortes): “O mal está em todos os lugares. Está em todos nós. Algumas pessoas não conseguem controlar tanto quanto outras. Independente da religião em que você acredita, ou o que você acha certo, todos sabem o que é errado. Todos sabem que há coisas que você não faz e as pessoas que não entendem isso ou não acreditam nisso, não estão realmente ligadas com elas mesmas espiritualmente.”
Curiosidades:
* Na Noruega, a prisão perpétua equivale a uma sentença de 21 anos.
* Varg Vikernes saiu da prisão em 13 de maio de 2009. Ele ficou preso aproximadamente 16 anos.
Sam Dunn e Scot McFadyen
Diretor: Sam Dunn, Scot McFadyen, Jessica Joy Wise
Roteiro: Sam Dunn, Scot McFadyen, Jessica Joy Wise
Fotografia: Brendan Steacy
Montagem: Mike Munn
Distribuidora: Europa Filmes
"Desde os 12 anos de idade, eu tive que defender meu amor pelo "heavy metal" contra os que dizem que é uma forma menos válida de música. Minha resposta agora é que ou você sente, ou não. Se o metal não te dá aquela sensação esmagadora de poder que eriça os pelos da nuca, você pode nunca chegar lá, e quer saber de uma coisa? Tudo bem, porque, a julgar pelos 40.000 metaleiros a minha volta, nós estamos indo muito bem sem você." (Sam Dunn)
*** excelente
** ótimo
* bom
Sem Asterisco - interessante
2 comentários:
Nada com um bom MAPA para um diagnóstico preciso! hehehe
Espero que tudo esteja OK.
Quanto ao filme, muito me interessa. Por alguns anos fui um rapaz headbanger: Iron Maiden, Judas Priest, Black Sabbath e afins era tudo o que eu escutava!
Bjos e melhoras!
Obrigada Bruno. A saúde vai bem. Vigio e faço hidroginástica para evitar os remédios. Por enquanto a estratégia está funcionando e a pressão segue boa.
Essa postagem é de 2008. Coloquei para cima por causa de um amigo, que assim pode vê-la no Facebook. Que bom que a sugestão te serve! Feliz 2011 e muita alegria na sua vida! Um beijo,
S.
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