(2010) 79 min (Livre)
Normalmente nascem mais meninos do que meninas no mundo (105 meninos nascidos para cada 100 meninas). Ao escolher 4 casais grávidos em diferentes culturas, os produtores do filme não tinham idéia do sexo dos futuros protagonistas. Contrariando as estatísticas, o resultado foi 3 a 1 para as meninas. As câmeras registraram desde o nascimento das crianças até seus primeiros passos no Japão (Mari), EUA (Hattie), Namíbia (Ponijao) e Mongólia (Bayarjargal), onde veio à luz o único varão.
O som criado por Bruno Coulais acompanha os bebês enquanto se alimentam, interagem com outras crianças, tomam banho, brincam, descobrem o mundo e os animais. A câmera registra aqueles momentos deliciosos que, em casa, gostaríamos de ter gravado. O resultado é um documentário agradável sobre a aventura do crescimento, seja num protegido e sofisticado apartamento em Tokio ou São Francisco, ou em cabanas rústicas em Opuwo ou Bayanchandmani. Afinal, tudo o que um bebê precisa é ser acolhido com amor para crescer em segurança e ganhar o mundo.
Curiosidade:
* Espermatozóides Y (masculinos) são 3% mais leves que os fenininos. Os 3 a 10% a mais de bebês masculinos nascidos poderiam ser o resultado de um espermatozóide mais leve ocasionalmente ser o primeiro na corrida até o óvulo, pois podem, na média, ganhar mais velocidade através do fluído espesso. (Wikipedia) Por outro lado, a expectativa de vida das mulheres é mais elevada, já que os homens são mais vítimas de morte natural ou violenta.
Diretor: Thomas Balmès
Roteiro: Thomas Balmès, de acordo com uma idéia de Alan Chabat
Musica: Bruno Coulais
Fotografia: Jérôme Alméras, Frazer Bradshaw, Steeven Petitteville, Eric Turpin
Elenco: Bayar, Hattie, Ponijao, Mari
Distribuidora: Europa Filmes
2 comentários:
Ta aí um filme que eu quero ver. Se duvidar é capaz de eu me emocionar vendo essa gurizada enfrentando os desafios desse período!
PS: Bacana as informações a respeito dos espermatozoides. Não sabia dessa teoria do peso.
O filme tem um final bonito, Bruno, quase épico. Mas na maior parte das vezes é engraçado. Ocidentais devem achar estranho ver a mãe africana limpando a filha com lambidas.
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