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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Feliz Que Minha Mãe Esteja Viva

Je Suis Heureux Que Ma Mère Soit Vivante *
(2009) 90 min (16 anos)

França - Adotado aos 5 anos, Thomas vive obcecado em reencontrar Julie Martino, sua mãe biológica.  Seu irmão menor, quase um bebê na época da adoção, adaptou-se perfeitamente à nova família, que considera sua.  Aos 12 anos, Thomas consegue descobrir o paradeiro de Julie, mas desiste de se apresentar ao descobrir que ela está grávida, vivendo com outro homem.   

A dor de se sentir abandonado domina os sentimentos do adolescente e a tristeza se transmuta em raiva, revolta contra tudo e contra todos.  Thomas cria problemas em casa e na escola.  Tem fortes problemas de relacionamento e evita namorar. Sem nada revelar aos pais adotivos, aos 20 anos ele faz uma nova tentativa de aproximação.  Julie mora no mesmo apartamento, está separada e cuida sózinha do pequeno Frédéric.  Thomas se apresenta e começa o tão sonhado convívio, mas sentimentos tumultuados ainda travam um combate acirrado na mente e no coração do jovem adulto.  O fato de Julie atribuir à própria pouca idade sua conduta irrefletida de outrora não ajuda.  O resto, quem alugar o DVD, verá.

Manter a comunicação, esclarecer os sentimentos, estabelecer o equilíbrio entre compreensão e limites, propiciar um ambiente alegre quando a cabeça pesa de cansaço e preocupações - a missão dos pais parece sobre-humana, tão mais difícil quanto menos preparados estamos para a tarefa.  Pouco importa se os filhos são biológicos ou adotados, filho é filho.  A credibilidade do roteiro de Claude e Nathan Miller (pai e filho na vida real) nos deixa zangados com os destemperos de Thomas, como se fôssemos o casal Jouvet, sua família adotiva.  Inspirado num artigo de Emanuelle Carrière,  'Feliz Que Minha Mãe Esteja Viva' evoca situações com as quais todos podemos nos identificar, em maior ou menor grau. Excelente para debates sobre emoções e relacionamentos.

Diretor: Claude e Nathan Miller
Roteiro: Claude Miller, Nathan Miller, Alain Le Henry, inspirado num artigo de 1996 do escritor e diretor  Emmanuel Carrère
Som: Jean-Jacques Ferran, Dominique Gaborieau
Fotografia: Aurélien Devaux
Elenco: Vincent Rottiers, Sophie Cattani, Christine Citti, Yves Verhoeven, Quentin Gonzalez, Chantal Banlier, Maxime Renard, Olivier Guéritée, Ludo Harley, Gabin Lefebvre, Sabrina Ouazani, Bruno Chiche
Distribuidora: Imovision

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