(2009) 126 min (12 anos)
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EUA, Los Angeles - Karen é uma fisioterapeuta irascível e amargurada que engravidou aos 14 e entregou a filha para adoção. Atualmente trabalha com idosos e mora com a mãe. Lidar com crianças é penoso para ela. Passa os momentos livres escrevendo longas cartas para a filha que não chegou a conhecer.
Lucy é casada e possui uma sofisticada padaria. Sente que falta uma criança em sua vida para que a felicidade seja completa, mas não poder ter filhos. A empresária convence o marido a entrar na fila de adoção.
Elizabeth é uma advogada inteligente, bonita, bem sucedida e durona. Não quer depender de ninguém e parece que muda de emprego e moradia quando ligações começam a se formar. No último trabalho envolve-se com o chefe do escritório, um viúvo com filhos criados. Como o destino há de ligar as três mulheres?
Fica logo evidente que Karen é a mãe de Elizabeth, pois o físico e as idades combinam. Pensei imediatamente: mais um desses filmes que mostram um pouco da vida de vários personagens pouco delineados que despertam pequena empatia. Como estava enganada! Eu ainda não conhecia o diretor Rodrigo García...
O diretor-escritor constrói a história de tal maneira que vamos mergulhando nas emoções dessas mulheres tão imperfeitas e humanas, mas sublimes nos seus sentimentos de maternidade. Toda mãe é louca, me dizia um velho amigo; louca de amor por seus filhos, acrescento eu. Nem sempre bem sucedidas, mas geralmente bem-intencionadas.
Annette Benning entrega-se completamente ao papel de Karen e sofre uma completa transformação frente a nossos olhos. Desempenho impressionante, merecedor de um Oscar. Todos os papéis femininos são fortes, bem desenvolvidos e interpretados, inclusive a emotiva religiosa que cuida das adoções. Desta vez os homens foram mero coadjuvantes. Nem todos apreciarão o filme.
Lucy é casada e possui uma sofisticada padaria. Sente que falta uma criança em sua vida para que a felicidade seja completa, mas não poder ter filhos. A empresária convence o marido a entrar na fila de adoção.
Elizabeth é uma advogada inteligente, bonita, bem sucedida e durona. Não quer depender de ninguém e parece que muda de emprego e moradia quando ligações começam a se formar. No último trabalho envolve-se com o chefe do escritório, um viúvo com filhos criados. Como o destino há de ligar as três mulheres?
Fica logo evidente que Karen é a mãe de Elizabeth, pois o físico e as idades combinam. Pensei imediatamente: mais um desses filmes que mostram um pouco da vida de vários personagens pouco delineados que despertam pequena empatia. Como estava enganada! Eu ainda não conhecia o diretor Rodrigo García...
O diretor-escritor constrói a história de tal maneira que vamos mergulhando nas emoções dessas mulheres tão imperfeitas e humanas, mas sublimes nos seus sentimentos de maternidade. Toda mãe é louca, me dizia um velho amigo; louca de amor por seus filhos, acrescento eu. Nem sempre bem sucedidas, mas geralmente bem-intencionadas.
Annette Benning entrega-se completamente ao papel de Karen e sofre uma completa transformação frente a nossos olhos. Desempenho impressionante, merecedor de um Oscar. Todos os papéis femininos são fortes, bem desenvolvidos e interpretados, inclusive a emotiva religiosa que cuida das adoções. Desta vez os homens foram mero coadjuvantes. Nem todos apreciarão o filme.
"Tem um pouco de Manoel Carlos em Rodrigo García, não dá para negar. E esta afirmação não é jocosa, acreditem, consigo enxergar qualidades no texto do novelista brasileiro. Rodrigo García, que herdou a poesia de seu pai Gabriel García Márquez, consegue tirar de dramas familiares e situações rotineiras a sensibilidade exata para tratar de temas comuns a todo e qualquer ser humano. (...) García sensibiliza sem ser piegas, sem pairar no terreno conformista e óbvio do romantismo sobre a vida e sobre as relações familiares, trazendo para o público um quadro crível e um segundo ponto de vista sobre um tema tratado com maniqueísmo como a adoção." (seleção do texto de Wanderley Teixeira, do blog 'Raining Frogs')
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Annette Benning como Karen, foto do New York Times
Diretor: Rodrigo García
Roteiro: Rodrigo García
Música: Edward Shearmor
Fotografia: Xavier Pérez Grobet
Elenco: Annette Benning, Naomi Watts, Kerry Washington, Jimmy Smits, Samuel L. Jackson, S. Epatha Merkerson, Cherry Jones, Elpidia Carrillo, Eileen Ryan, Shareeka Epps
Distribuidora: PlayArte Home Video
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Annette Benning como Karen, foto do New York Times
Diretor: Rodrigo García
Roteiro: Rodrigo García
Música: Edward Shearmor
Fotografia: Xavier Pérez Grobet
Elenco: Annette Benning, Naomi Watts, Kerry Washington, Jimmy Smits, Samuel L. Jackson, S. Epatha Merkerson, Cherry Jones, Elpidia Carrillo, Eileen Ryan, Shareeka Epps
Distribuidora: PlayArte Home Video
2 comentários:
Filho do Gabriel García Marquez? Nossa, agora fiquei mais curioso ainda...
Pois é, Bruno, também não sabia, aprendi com o Wanderley no seu blog 'Raining Frogs'.
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