The Bishop’s Wife * *
(1947) 109 min (P&B)
Diretor: Henry Koster
Roteiro: Leonardo Bercovici, baseado em livro de Robert Nathan.
Billy Wilder e Charles Brackett colaboraram nos diálogos, mas não aparecem nos créditos.
Música: Hugo Friedhofer
Fotografia: Gregg Toland
Edição: Mônica Collingwood
Elenco: Cary Grant, Loretta Young, David Niven, James Gleason, Gladys Cooper, Elsa Lanchester, Monty Woolley
Apesar da capa colorida, o filme é preto e branco. Não deixe que isto te desanime, pois a fotografia é linda e luminosa. Por algum motivo, os bons filmes americanos da década de 40 e 50 resistem melhor do que os das décadas seguintes. A meu ver, pelo menos.
É noite, as luzes da cidade cintilam. Vozes infantis entoam uma canção de Natal. Na rua, uma bela jovem olha as vitrines e se encanta com um chapéu. Julia é casada com um bispo episcopal, preocupado demais em levantar fundos para construir uma grandiosa catedral. A principal patrocinadora é uma viúva idosa e rica, cheia de idéias particulares sobre a obra. Submetendo-se aos seus caprichos, Henry Brougham vai perdendo de vista sua verdadeira missão e a família. Em resposta a suas preces, surge Dudley, um anjo sorridente e galante, para ajudá-lo a reencontrar o caminho. Não era a ajuda que Henry esperava e os artifícios angélicos perturbam-no e nos divertem.
Essa sofisticada comédia semi-séria é a abertura ideal para o período pré-natalino. Se você vai consegui-la em sua locadora é o que me pergunto...
Ganhou o Oscar de Melhor Som e foi nomeada para Melhor Filme, Direção, Edição e Trilha Sonora.
Curiosidade:
* Originalmente, Cary Grant interpretava o Bispo, e David Niven, o Anjo. Quando assumiu a direção, Henry Koster percebeu que estavam nos papéis errados. Precisou convencer Grant, que queria muito representar o Bispo. Aceitando a troca, viu este papel tornar-se um dos mais elogiados de sua carreira.
Crítica: Robô Selvagem
Há 17 horas
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